Falou no Espírito

Viviane Freitas

  • 24
  • Out
  • 2012

Falou no Espírito

  • 24
  • Out
  • 2012

“Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos irmãos?” (At 2:37)

Ouvindo o quê?

Para quem não está a seguir o Blog, vou explicar…

Pedro levantou-se para fazer um discurso, no momento em que as pessoas que estavam próximas, julgavam, que os que tinham sido selados com Espírito Santo, estariam embriagados. Ele levantou-se, porque, perante aquilo, não conseguia permanecer da mesma forma, e muito menos calado.

Algo no interior comovia o espírito de Pedro, ao ponto de ousar relatar toda a história e promessas feitas na Palavra de Deus.
Não temeu o que poderia acontecer! O fogo, a certeza, a ira contra o pecado e a injustiça, fizeram-no tomar a frente e proferir este discurso.

Ele falou de forma tão segura e no espírito, que foi inevitável que aquela verdade não chegasse aos ouvintes.

Ouvindo aquelas coisas… Compungiu-se-lhes o coração.

Não era possível o discurso ser o mesmo, pois assim como o Espírito Santo fervia no espírito de Pedro, assim também eram as suas palavras.

Não eram palavras crentes, enjoadas, repetitivas; eram palavras que separavam uma realidade de uma ilusão.

O coração deles compungiu-se. Sentiram dores pelo seu pecado. E, de fato, eles mesmos reconheceram, que ainda não estando presentes no dia da condenação do Senhor Jesus, O haviam crucificado com a sua incredulidade.

Ficaram tão afligidos com as verdades ouvidas, que perguntaram:
Que faremos irmãos?

Veja como a verdade – para aqueles que querem a verdade e a justiça – uma vez ouvida, mediante a direção no espírito, não lhes permite ficar na defensiva, mas é aceite, com atitudes de prontidão em mudar de vida.

Eles consideravam Pedro e os apóstolos como irmãos… Irmãos que se importavam e defendiam a verdade.

Veja a conversão nos olhos daqueles que os condenavam… Mudou! Inclinavam-se, agora, para perguntar: O que faremos irmãos?
Será que você se inclui nesta visão, de aceitar a verdade, nua e crua? E ainda assim considerar a quem te diz, como irmão?

Olhe para dentro e encontre a resposta da realidade do seu ser.

E também quero que reflita, no seu espírito: Como tem agido diante das afrontas? Com covardia? Ou traz conversão aos seus ouvintes?