Quarentena – 8º dia
- 26
- Dez
- 2012
“Passados esses dias, Isabel, sua mulher, concebeu e ocultou-se por cinco meses, dizendo:
Assim me fez o Senhor, contemplando-me para anular o meu opróbrio perante os homens.” (Lc.1:24,25)
Normalmente, uma mulher idosa, grávida, o que faria? Divulgaria para todas as pessoas, a fim de provar que já não tinha mais aquela vergonha, e que, finalmente, recebera o seu “milagre”. Mas, ao contrário, Isabel não revelou euforia.
Ela foi racional. Falou com Deus. E aqui associamos o que Deus falara, no início, de Zacarias e Isabel: Ambos eram justos!
E o que isto significa? Perfeição? Não!
Ainda com o marido mudo, a primeira reação de Isabel foi louvar a Deus, pelo privilégio de conceber… A preocupação não foi anunciar ao mundo, mas agradar Aquele que sempre conhecera em sua vida.
Como posso contemplar a Deus?
Quem contempla Deus são os que já fizeram uma análise ao seu interior. São aqueles que, embora não sendo perfeitos, conseguem colocá-Lo, sempre, em primeiro lugar nas suas vidas.
Quando a pessoa se “vê”… Está atenta à sua atitude; à sua forma de ser e caráter, observa erros, pecados e falhas…
Mas, pecados? Sim!
Embora todas as pessoas se definam como “pecadoras”, não aceitam quando alguém a confronta com o seu “pecado”, e muito menos elas próprias se aprofundam para o encontrar.
Mas o que é o pecado?
É um sentimento…
A dúvida é considerada pecado; guardar emoções reprimidas é um pecado; a preocupação e ansiedade é um pecado.
Tudo o que é sentimento, é um tormento, pois não provém da fé.
Só contempla, quem se enxerga como “alma”, ou seja, quem vê o quão insignificante, falho e pecador, é!
E estas pessoas priorizam o seu Deus; o Deus da Verdade. Então, a primeira reação não é precipitada ou emotiva, mas na fé, falando diretamente com Ele. Este é o principal motivo da sua contemplação.
Isto acontece em secreto, e requer uma intimidade maior com Deus. É resultado de uma dependência; um relacionamento genuíno, que não se prende com o fato de ser “esposa do sacerdote” ou religiosa. Não!
É viver de acordo com uma fé racional.
Tivemos este privilégio, no CdA, por intermédio do Bispo Macedo, de conhecer a diferença entre Fé emotiva e Fé racional.
E este ensinamento, guardo-o até hoje, dentro de mim, “a sete chaves”, pois sei que aqui reside a resposta…
Amiga, guarde também o que tem aprendido, a “sete chaves”, e confira que tipo de fé… que tipo de relacionamento, você tem com Deus.
O importante, não são as palavras, mas que realmente tenha Vida!
E as pessoas que têm vida, colocam-se inteiramente na dependência de Deus.
Bruna Lorena-cenáculo do Porto
Abril 2, 2013 às 7:17
temos que contar as pessoas sim as maravilhas de Deus na nossa vida mas isso para ser testemunha dele e para abençoar as pessoas nao para me glorificar. mas ate mesmo antes de abençoar as outras pessoas com o meu testemunho eu antes tenho q contemplar a Deus na minha intimidade. isso me fez refletir de como eu iria fazer quando tivessse recebido o Espirito santo, de que maneira eu iria agir, se O queria so para imediatamente espalhar pras pessoas e me glorificar.. temos que testemunhar, mas tudo vai da intençao do nosso coraçao.
Bruna Lorena-cenáculo do Porto
Abril 2, 2013 às 7:09
Tem sido muito edificante e tem aberto os meus olhos, obrigada.
Alice dos Santos
Março 29, 2013 às 12:21
A cada dia que passa melhor fica essa quarentena. E hoje eu vi que o nosso comportamento em relação as bênçãos e devido a intenção do nosso coração. Quando a minha intenção e agradar a Deus eu não procuro mostrar para o homem porque o meu objectivo não é me exaltar mas sim glorificar o nome de Deus mas quando a minha intenção é mostrar para o homem por natureza eu não me ia conseguir conter eu ia querer que toda a gente me reconhecesse, mas Isabel era tão humilde aos olhos de Deus que ela não se preocupou em mostrar para toda a gente que mesmo avançada em dias teve um filho ela se preocupou em louvar a Deus.
Renata Sá - Porto/Portugal
Março 28, 2013 às 12:15
Há uma revolta em mim contra mim mesma, contra os sentimentos que insistem em ficar, ansiedades, preocupações, fraquezas, timidez, covardia, começar uma coisa e não terminar, ser emotiva. Chega! Não aceito mais ser assim!
Mércia Bueno
Março 28, 2013 às 9:11
BOM DIA DONA VIVI
Como esta sendo gratificante essa quarentena,quando nos enxergamos como alma comtemplamos a DEUS em tudo e vemos os seu cuidado com a nossa alma.
Sabe louvo e agradeço aO SENHOR JESUS por vcs porque foi ele que me fez entrar no seu blog porque eu havia pedido uma direção de como me aprofundar mais ter intimidade com ELE.e Veio esse blog em especial a qurentena sei que vou viver muitas outras experiências ,viver em novidade de vida.
E realmente ter a VIDA a liberdade que o ESPIRITO SANTO nós da .
Um forte abraço a senhora e muito obrigada por essa oportunidade da senhora dedicar o seu tempo em ajudar tantas mulheres a se enxergar com ALMAS e ficamos na dependênca de DEUS !!
Na fé beijos……
Telma Patícia
Março 27, 2013 às 14:33
Ola D. Vivi…
Só quando reconhecemos os nossos pecados e vemos que somos falhos e almas que precisam do cuidado de Deus é que realmente podemos contemplar a Deus. Quanto mais cheios de nós tivermos ( com as nossas manias, nosso orgulho,as nossas vontades) menos podemos ouvir a voz de Deus e então enxergar os nossos erros e mudar.
Deus não precisa que sejamos perfeitos, pois Ele sabe que isso não é possível, mas ele precisa que sejamos humildes para ouvir a verdade que doí e reconhecer que precisamos mudar.Quando nos despojamos de nós mesmos e somos humildes para ver as falhas em nós então provamos para Deus que é Ele quem dirige a nossa vida, e que dependemos Dele totalmente.