O meu medo
- 28
- Dez
- 2013
É engraçado como algumas coisas acontecem e nem nos damos conta.
Passei um bom tempo para ver, ou melhor, perceber o meu medo; ele sempre esteve ali – dentro de mim – mas eu nunca o percebi. Agia como um ladrão, sem que eu o visse! Só percebia o estrago ou a perda no final.
Ir para outro país fez-me descobrir várias coisas diferentes, inclusive sobre mim. Trabalhar e morar com pessoas desconhecidas não é fácil (Incluo o meu esposo também, pois como estamos recém-casados, existem aspetos nele que eu ainda não conheço, como certas reações, manias, costumes, etc…).
Descobri o meu medo, ou o maior deles, convivendo com essas pessoas. Ninguém gosta de ser repreendido, inclusive eu, mas pior do que ser chamada à atenção injustamente, é quando sou chamada à atenção por um erro meu. Foi aí que percebi o meu medo, que é o de errar; errar com as pessoas, com as autoridades, com o meu esposo, comigo mesma e principalmente com Deus.
Mas como não sou perfeita, notei que certos erros são inevitáveis, e eles servem para minha maturidade.
Venci o meu medo, enfrentando-o! Fui mais atrevida na hora de falar, e fazer, sem medo de errar. Fui chamada à atenção algumas vezes – para minha alegria – pois assim pude aprender com pessoas que estavam dispostas a ensinarem-me, e não a humilhar-me ou prejudicar de alguma forma.
Pude amadurecer errando, e acertando depois dos erros.
Lembrei-me de um ditado que me fez seguir, e perceber, que estou no caminho certo:
“Por medo de errar, muitas pessoas perderam a oportunidade de acertar!”
Não quero ser uma dessas pessoas, então…
Se for certo ou errado, só vou descobrir tentando, arriscando, e não sendo orgulhosa. Estar sempre apta a aprender, mesmo que seja através de um erro e, logo após, uma repreensão.
O importante é sempre estar pronta para mudar!