A Traição

Viviane Freitas

  • 7
  • Mai
  • 2012

A Traição

  • 7
  • Mai
  • 2012

“Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.” (Mateus 5:28)

Quando ouvimos falar de adultério logo pensamos em traição conjugal.

Mas a verdade é que existem várias formas de infidelidade e que revelam erros ocultos. Não é apenas o fato de cobiçar outro homem ou mulher que faz de mim uma adúltera.

Como assim?

O só desejar algo que não me pertence ou que não veio de Deus para mim, me torna infiel!
A traição surge de forma silenciosa, primeiro pelo pensamento, gerando fantasias que a levam a um mundo irreal: Sonha acordada com uma vida que não é a sua, dando vazão a sentimentos provocados por emoções passageiras.
Vive baseada em “aventuras”; cria, na sua mente, romances fictícios que não condizem com o seu quotidiano espiritual, físico ou sentimental.
Ela imagina quem poderia ser, o que poderia fazer; como seria a sua vida se as suas escolhas tivessem sido diferentes… e é aqui, nesta posição que reside o perigo da traição.

Hoje em dia o ser humano anda em busca do factor novidade de forma gratuita e deliberada.

Em relação ao adultério entre o casal; cada um fez voto de fidelidade para com o marido ou a esposa, mas procuram fora de casa o que não os satisfaz ou completa.

Quando um dos dois – ou ambos – não aprendem a conciliar as suas diferenças, geram-se brigas e discussões que dão lugar a uma série de sentimentos: A tristeza, a frustração, a frieza conjugal. Se esta situação não for resolvida a tempo, despoleta, inevitavelmente, a prática do verdadeiro ato de traição.

Este é o maior problema: Gostar e alimentar a má intenção do coração.
O adultério não se limita a um ato de traição, mas é um problema de raiz que deve ser identificado e ARRANCADO!

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30 comentários

  1. Boa tarde, D. Vivane

    O adultério nasce de um simples pensamento, da intenção do coração e para Deus não precisa de ser consumado para existir, pois o pecado já é uma marca de separação.

    A realidade é essa: se eu desejo algo, alguém deste mundo mais do que a Deus, eu já estou adulterando espiritualmente falando.

    Podemos entender aqui como é grande a misericórdia de Deus.

    Ele nos da sempre uma oportunidade de voltar a Ele quando erramos,ainda que venhamos a ser infiéis a Ele, Ele é fiel para conosco.

    Ele nos da sempre uma oportunidade de melhorar o nosso relacionamento com Ele, aprendendo a cada dia a deixar por completo este mundo para poder ficar junto dEle para todo o sempre.

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  2. A primeira parte desta postagem falou muito comigo, pelo fato de ainda ter uma mente que vive divagando em como seria minha vida se tivesse feito outras escolhas.

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  3. Olá d. Vivi , realmente existem muitas formas de se trair alguém ou o marido, mas antes de trair alguém com quem tenho uma aliança um compromisso, quando eu fiz uma promessa de fidelidade estou primeiramente traindo a Deus! Se quero que sejam fiéis comigo tenho que dar fidelidade também. Se quero que DEUS cumpra suas promessas a mim tenho que ser fiél a Ele claro!
    Um abraço, na fé!

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  4. Isso é um fato! Pois a cobiça surge quando começo a comparar a minha vida com a situação de outra pessoa, mas eu só posso parar para olhar a condição dos outros quando passo a atentar para aquilo, quando eu considero aquele sentimento dentro de mim, e fico alimentando. E isso é pecado! E todo o pecado gera a morte, ou seja traz frustração e decepção.
    Cabe a mim rejeitar este sentimento ou alimenta-lo e conforme as minhas decisões e escolhas vou colher do fruto, sejam elas boas ou más.

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  5. O adultério começa na cobiça, seja pelo que for, e gera o sentimento. Se eu não arrancar esse sentimento, eu vou fazer besteira, pois o adultério é a concretização do que está na raíz, no coração.

    Na Fé!

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  6. Olá,
    Eu só considero traição conjugal se tiver beijo na boca.
    Se quiser admirar, olhar, sonhar, imaginar, viajar no pensamento eu não estou nem ai, porque sei que tudo o que é belo geralmente nos chama atenção mesmo. Quanto aos campos do pensamento como eu não tenho o poder de saber o que se passa na cabeça do meu marido não posso chamar de traição aonde eu não posso sondar. Mas, se tivesse contato físico de beijo ai sim consideraria uma traição.
    Eu não perdoaria uma traição seja ela vinda de amiga ou de marido.Não conseguiria confiar em uma pessoa por mais amiga que fosse ou por mais bodas de diamantes que eu tivesse em um casamento.Para mim a confiança é fundamental.Tanto é que já tive uma “amizade” interrompida em minha adolescência por problemas de traição.E até hoje não quero ver a suposta ” amiga” nem pintada de ouro.

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