A Cobiça
- 9
- Mai
- 2012
Na grande maioria das vezes, tudo o que nos falta, é precisamente o que vamos cobiçar!
Se o casamento é fracassado, procura-se alguém – fora – que satisfaça essa falha; quando a condição financeira é escassa, cobiça-se o bem alheio, enfim, alimentam-se sonhos e fantasias que podem gerar verdadeiros problemas. Alguns, fatalmente prejudiciais para a própria vida e para as pessoas que a rodeiam.
Quando toleramos situações idênticas a estas, significa que, consecutivamente, alimentamos os nossos sentidos: A inveja, a cobiça, o desejo… O adultério começa justamente pelos olhos: Pela vontade desenfreada de ter aquilo que, por direito, não nos pertence.
De salientar que quanto mais a pessoa sofre, mais corre o risco de pecar e, normalmente, quem cede ao adultério ou é escravizada por algum problema, significa que, interiormente, já se rendeu ao que o seu coração deseja.
Se eu tenho o Espírito da Criação e não de covardia, jamais me deixarei dominar por sentimentos contrários à fé inteligente. Ainda que, momentaneamente, o medo, a insegurança, o orgulho ou a cobiça – que nos faz comparar aos demais – pretendam dominar, não podemos “dar à luz” sentimentos, pecados ou sensações que culminem numa “traição”, contra o marido, contra o próximo; contra a própria fé em Deus!
Portanto, não é apenas o “cobiçar” homem ou mulher, através do olhar, que se transforma numa traição; se desejamos o que não nos pertence ou nos iludimos com algo ou alguém que não é lícito possuirmos, já estamos a cometer adultério e a condenar a nossa alma à perdição.