Obreira sem equilibrio…

Luisa Teixeira

  • 20
  • Mar
  • 2014

Obreira sem equilibrio…

  • 20
  • Mar
  • 2014

Na sequência do artigo da semana passada, venho falar-vos de algo que é sério, e que, infelizmente, muitas têm feito confusão, colocado as “mãos pelos pés” e os “pés pelas mãos”, pois não procuram ter equilíbrio, e acabam por pensar que, pelo fato de se focarem no seu interior, não têm necessidade de assumir as suas responsabilidades terrenas, diante de Deus, deixando de lado os seus compromissos com a Obra.


Sabem porque menciono sobre isso? Porque chegaram alguns comentários sobre o assunto do post passado, que revelaram esse desequilíbrio. Tomámos conhecimento de que algumas obreiras começaram a ficar menos ativas na igreja e que, sobretudo, quando questionadas a respeito da razão do seu procedimento, responderam com alguma prepotência, justificando que o que interessa é o seu SER para Deus, demonstrando, dessa forma, uma falta de maturidade espiritual.

É importante que fique bem claro, que não é porque deve buscar SER, em primeiro lugar, para Deus, que agora vai relaxar no seu desempenho dentro da Sua Obra. Muito pelo contrário. Se, na realidade, você “É”, naturalmente as suas atitudes vão exteriorizar o que está no seu interior. E, com diligência e disciplina, visar sempre o mais importante, que é o seu relacionamento com Deus, mas nunca descurando o seu serviço, no ministério que lhe foi confiado.

Se porventura é aquela obreira, que faz tudo de qualquer maneira, numa correria desenfreada, numa preocupação de querer agradar a terceiros, para não ficar mal no “filme”; se é aquela obreira, que começou a ficar sem controlo do seu tempo, chegando em cima das reuniões, ou tarde e más horas; se não se preocupa mais em vestir o seu uniforme com reverência, porque tem na mente aquela ideia de que não é o uniforme que salva (e não), ignorando, assim, algo tão santo e puro, e que poucos têm o privilégio de usar… Então, declaradamente, minha cara obreira, você não está a ser uma referência para ninguém. E, diga-se de passagem, que quem “É” para Deus, é zeloso, é pontual, é ordenado, é sobretudo grato. Por esse motivo, é uma obreira aplicada e atenta em tudo.

A isso chama-se: SENSO DE RESPONSABILIDADE!

Companheiras de todas as quintas-feiras, o artigo de hoje, pretende alertar para esse equilibrio espiritual. E se, por acaso, está sendo essa obreira que não sabe separar as “águas”, então retifique o seu interior e reverta esse quadro já! Dê o seu tudo para Deus, que engloba, o físico, o emocional e o espiritual. Essa sim, é entrega por inteiro…é o seu SER na íntegra no altar.

Será que este assunto está claro? Consegue perceber o que Deus espera de si?

Deixe o seu comentário.

Um abraço,

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65 comentários

  1. Sim muito claro…. tenho visto essa atitude em mim, mais vejo como uma oportunidade de muda-la imediatamente.

    Na fé

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  2. Muito forte as mensagens da senhora,tem me ajudado muito.obrigada

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  3. finais dos tempos.

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  4. Bom dia,

    Concordo e subscrevo, como poderei eu SER de qualquer forma, sem reverência, sem gratidão, sem responsabilidade; assim deixo de o SER apenas para FAZER (e fazer de qualquer jeito).

    E eu ainda penso que o meu cuidado como serva não é só quando visto o meu uniforme ou quando estou no salão. Como serva tenho que SER todos os dias para Ele, tenho que me cuidar, que me preparar para o “noivo”, tenho que estar preparada para aquilo que Deus colocar no meu caminho.Tenho que mostrar para Deus, em todos os minutos da minha vida o quão grata lhe estou por hoje poder SER para Ele, e reconhecer que o lugar de onde Ele me tirou era triste e escuro.

    Na fé! Beijinhos para todas

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  5. Verdade, muito bacana este post, a partir do momento que nos colocamos a disposição da obra de Deus temos sim nossas obrigações, não impostas por Deus, mas pelo nosso desejo em servi-Lo, até porque ele não precisa de nós, mas quando nos colocamos a diposição Dele Ele conta conosco, e é como já ouvimos falar, nem todo o que faz é, mas todo o que é faz.

    Na fé.

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  6. Eu concordo plenamente que temos de ser equilibradas.
    Se eu faço e não sou, de nada vale.
    Se eu sou e não faço, ou faço desleixadamente, também não estou a ser completa.
    Temos de avaliar a qualidade da nossa oferta.
    Tudo o que fizermos vai acrescentar ao que somos de verdade.
    Não nos podemos esquecer que é de Deus que vem a avaliação e a recompensa da nossa entrega a Ele.
    Na fé.

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