Obreira, como encara o deserto?
- 24
- Out
- 2013
Ainda no âmbito da Festa dos Tabernáculos, que foi realizada pelo Grupo Godllywood, analisava a importância do “Deserto”.
Enquanto decorria a festa, pensava comigo mesma, como é sério e profundo passar pelo deserto, pois é nele que fica em evidência a qualidade da nossa fé.
Dias antes deste encontro, conversava com uma mulher que, amargurada, me contava a sua situação atual. Vivia um turbilhão de pensamentos negativos, por causa de uma mudança radical que sofreu em sua vida. Não estava a conseguir lidar com os seus colegas de trabalho, pois nunca havia trabalhado fora, sempre foi dona de casa, e o ambiente em que agora estava inserida não lhe era familiar. E para agravar mais o seu estado, tinha mudado de país há relativamente pouco tempo.
Enfim, tudo estava desconfortável para ela. Ouvi com muita atenção o seu desabafo e a sua agonia. Vi desespero, angústia e dor, porque não encontrava tempo para servir a Deus como antes.
Os seus olhos refletiam tristeza, enquanto dizia que no seu país de origem fazia muito pela Obra de Deus, onde o seu tempo era praticamente para estar na igreja.
Depois de ouvir tudo o que tinha para falar, perguntei-lhe o que a trouxe para outro pais, ao que me respondeu: Emigrei em busca da realização dos meus objetivos. Tenho sonhos e metas. Então, disse-lhe: Porque estás tão concentrada no teu problema? Sei que não é fácil, pois tudo é novidade para ti, mas tens que aproveitar esses momentos difíceis, para amadureceres e fixares bem o teu alvo. Não fiques focada no passado, naquilo que já fizeste.
Olhei bem fundo nos seus olhos, pequei na sua mão e prossegui: Escuta bem, Deus não quer apenas o que fazes, Ele quer principalmente o que és. Dificuldades, desertos, sempre vamos ter que enfrentar, pois é aí que fica claro quem verdadeiramente nós somos. Dá a tua vida, sendo uma referência no teu trabalho, junto dos teus colegas, é isso que Deus espera de ti, neste momento. É necessário passares por tudo isso, e de cabeça erguida, sendo uma testemunha viva do Poder de Deus. Não te lamuries e nem permitas ser reprovada nesse deserto!
Posto isto, o seu semblante mudou e saiu com uma força, com uma direcção…estava certa que deveria prosseguir e não baixar armas. E sabem como a vi no dia da Festa dos Tabernáculos? Linda!!! Com uma alegria transbordante, fazia a diferença…
Onde pretendo chegar com a revelação deste caso?
É que você, Obreira, tem que olhar com olhos espirituais o deserto pelo qual está a passar, e não ficar a murmurar pelos cantos, pensando que tudo é uma injustiça, e que não merece isto ou aquilo.
Veja esse deserto como uma oportunidade de examinar o seu real estado, e o tipo de fé que tem vivido. Torne-se mais dependente de Deus! Apegue-se a Ele com todas as suas forças e não despreze as adversidades, mas faça delas um trampolim para ir mais além, sendo mais madura e experiente.
Repare que todos os homens e mulheres de Deus, na Bíblia, para se tornarem referenciais, necessitaram passar pelo Deserto. O Bispo Macedo é um verdadeiro exemplo disso. Ele enfrentou muitos desertos – e árduos – para nos permitir chegar onde estamos!
E você, minha cara Obreira, como reage diante no deserto?
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Sol Oliveira
Outubro 24, 2013 às 17:08
Eh assim mesmo D. Luisa, eu estou a atravessar este deserto nos ultimos meses. O que me mantem firme e confiante eh que acredito em Deus e tenho certeza absoluta que Ele e so Ele pode fazer um milagre na minha vida. Olha eh uma luta atras da outra, tenho que matar um leao por dia. E tudo comecou por nao consegui meu visto de permanencia no pais em que estou. Perdi meu emprego, e ninguem quer me econtratar porque nao tenho visto e ainda por cima estou morando de favor na casa de uma amiga… situacoes que nunca passei durante minha vida toda. estava pensando em desisitir e voltar para meu pais. Mas com conselhos do Pastor, consegui ver que estva a escolher o caminho mais facil e nao o de Deus. Entao escolhi permanecer e enfrentar o que for e sei que vou vencer para HONRA e GLORIA do Senhor… o Senhor sera exaltado atraves da minha vida, em nome de Jesus!
Sintia- Rússia
Outubro 24, 2013 às 17:07
Muito Forte!!! Se o deserto é seco, quente, solitário e sombrio, porque Deus nos leva para lá? Por que é no deserto que ficamos só, lá não temos para onde correr, lá ficamos caladas e sedentas e a nossa dependencia e confiança fica por inteiro nas mãos Dele.
Um abraço
Bruna Rocha ( João Dias)
Outubro 24, 2013 às 17:03
Esse evento foi tão magnifico dona, não tenho nem palavras para descrever, depois de 21 dias maravilhosos no jejum de daniel, o Espirito Santo ainda nos preparou uma reunião maravilhosa dessas. Meus olhos espirituais foram ainda mas abertos e pude enxergar claramente o que Deus quis falar comigo naquele momento. Foi algo tão forte que não sai da minha cabeça, foi algo maravilhoso uma experiência maravilhosa com esse Deus magnifico. Olha dona que Deus abençoe cada uma das senhoras, todos os dias tenho orado e tenho certeza que um dia nos encontraremos nessa obra maravilhosa. Um grande bjos, a admiro muito.
Martiely
Outubro 24, 2013 às 16:32
Tudo o que eu precisava ouvir 🙂 obrigada
Rafaela Duarte
Outubro 24, 2013 às 15:44
Dona, comecei a encarar o deserto de forma diferente depois que passei pelo maior deserto da minha Vida, onde de fato eu me encontrava sozinha e tive que ver o quanto eu precisava de Deus, o quanto eu dependia d’Ele. Aprendi muito também lendo o livro Escolhida para o Altar da dona Tania, onde ela fala muito claramente sobre o que é o deserto! Agora sempre vejo no deserto uma oportunidade, o que seria de nós sem passar por ele, pois até mesmo o Senhor Jesus passou e venceu, e é Ele que nós devemos ter como referência! Deus abençoe!!!!! Beijocas
debora torres
Outubro 24, 2013 às 15:36
Es verdad sr
Es verdad sr Luisa cuando pasamos por desiertos es cuando mas quedamos en la dependencia de Dios y son esos momentos que nos ayudan a fortalecer nuestra fe y a madurar Dios la bendiga
cuando pasamos por desiertos