Quarentena – 17º dia
- 8
- Jan
- 2013
“Deus precisa de tempo para trabalhar em nós. Devemos dar-Lhe espaço, sem ansiedade, preocupação ou dúvida.”
Viviane Freitas
“Maria permaneceu cerca de três meses com Isabel e voltou para casa.
A Isabel cumpriu-se o tempo de dar à luz, e teve um filho.
Ouviram os seus vizinhos e parentes que o Senhor usara de grande misericórdia para com ela e participaram do seu regozijo.
Sucedeu que, no oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias.
De modo nenhum! Respondeu sua mãe. Pelo contrário, ele deve ser chamado João.” (Lc.1:56-60)
Tudo na vida tem um tempo; não é de qualquer forma; do meu jeito… ou do seu jeito!
Existe um tempo…
O próprio Deus viu que, mesmo com o desejo de ver o filho, Isabel não se precipitou em reduzir o tempo. Teve que aguardar, à semelhança das demais grávidas.
A maioria das mulheres revelam-se ansiosas e precipitadas, e esta condição, fá-las ser fracas na fé; frágeis e desconfiadas…
Porque a crença em Deus está associada à paz; à confiança; à certeza!
Não tem nada a ver com a ansiedade. É exatamente o oposto.
Quando a pessoa crê, sabe esperar o tempo certo; o tempo de Deus!
A crença é algo definido. Todas as vezes que existe indefinição, há fraqueza na fé e perigo de “queda”.
Os sentimentos são uma poderosa arma contra a própria pessoa!
“Ouviram os seus vizinhos e parentes que o Senhor usara de grande misericórdia para com ela e participaram do seu regozijo.”
Quando se trata de algo normal, não há grande regozijo, mas quando existe dificuldade, desafio ou impossibilidade, e o milagre acontece, as pessoas regozijam-se, juntamente connosco.
Você até pode pensar que a sua vida muda de um dia para o outro; que, eventualmente, porque participa na Quarentena, já está transformada…
Mas não é isso que acontece!
A Quarentena está a abrir a sua mente; a purificar as ideias fixas, geradas pelo seu sentimento. Está a dar direção e a transmitir-lhe a Verdade.
E, quando encontramos um problema, sentimo-nos felizes, não por causa do problema, mas porque conseguimos “enxergar”!
Existe um tempo, amiga.
Esta Quarentena é uma semente…
Você aprende a “pensar”; a avaliar a si própria; não mais vai confiar nos seus sentimentos; estará mais alerta e valorizará mais a própria Palavra de Deus.
“De modo nenhum! Respondeu sua mãe…”
O óbvio seria a criança chamar-se de Zacarias. Mas, quando há algo definido; uma crença; uma verdade, então, ainda que ouça os demais, com palavras e sugestões, isso não a seduz.
Muitas pessoas, sugerindo sobre a sua vida, fazem-na balançar…
E o questionar contínuo, revelando indefinição, mesmo nas coisas mais simples da vida, tornam a pessoa vulnerável; fraca… que não sabe o que quer.
Você não pode esperar que as pessoas lhe transmitam uma definição. Deve ser definida por si mesma!
E como fazê-lo?
Quando olha para o seu alvo!
Quando se questiona: “O que eu quero?” E fala diretamente com Deus, quanto ao que é necessário para o alcançar.
Vemos, muitas vezes, pessoas fracas, infantis, que transmitem uma insegurança.
Tentaram persuadir Isabel… a fim de desistir da sua crença.
Mas vemos, por parte dela, uma crença total; uma obediência, que lhe permitiu ser definida até ao final!
E ela não ficou preocupada com os pensamentos alheios.
O tempo torna-se o inimigo nº1 das pessoas ansiosas.
Ou guardamos o que os outros pensam de nós, ou a certeza que está no nosso interior. E temos que ser bem claras no que queremos.
Temos que ser definidas em tudo na vida.
Avalie… Olhe para dentro de si e veja como reage perante as circunstâncias: Se está ligada com Deus ou nos sentimentos.
A quem vai ouvir? O que vai guardar?
Quais as palavras que saem da sua boca? Definição ou preocupação?