Até que a morte os separe?
- 22
- Mar
- 2011
Não nascemos para viver sós: somos gerados dentro de outro ser vivo, alimentados, cuidados, consolados.
Temos necessidade de calor humano, de conversar, falar sobre nós mesmos.
Todos sonham encontrar a pessoa amada, aquele(a) que nos completará e que será o companheiro(a) de sua vida. Nem todos completam essa jornada. Reflexo disso são os inúmeros divórcios e famílias que acabam sendo destruídas pela incapacidade de manter uma relação estável.
—– E a tão sonhada frase “até que a morte os separe”, acaba acontecendo antes do esperado: o sonho acaba morto, em vida mesmo —–
O casamento é o espelho de quem somos, no outro vemos refletido nossas qualidades e nossos erros, e chegamos a conhecer um “eu” que não imaginávamos existir. Nesse ponto crucial, muitos preferem acusar o parceiro(a) do que encarar que é parte do problema e mudar o próprio comportamento.
—–Muitos esperam a mudança da outra pessoa, sem fazer o mínimo esforço para mudar a si mesmo—–
O segredo está aí: Aprenda!?A não só esperar que o outro mude, mude você primeiro.?A ter paciência, sabendo que existe tempo para tudo.?A perdoar, da mesma maneira que quer ser perdoado.?A dar, quando suas vontades falem mais alto, coloque a do outro em primeiro lugar.
A ser verdadeira(o), sem enganos e manipulações, só a verdade nos deixa livres para seguir adiante.?A admirar, quando os defeitos dele(a) estão expostos todos os dias diante de você.
A ser amiga(o), que tem prazer em cuidar e proteger.
É possível viver assim, a dois? Sim, quando estamos dispostos a sacrificar, um pelo outro, a renunciar, pelo bem do outro, e a caminhar juntos numa mesma direção. E isso é um ato de fé!