23º dia – Porquê o Juízo de Jesus era e é Justo?

Viviane Freitas

  • 2
  • Jul
  • 2014

23º dia – Porquê o Juízo de Jesus era e é Justo?

  • 2
  • Jul
  • 2014

23º dia – Porquê o juízo de Jesus era e é Justo?

Quem está disposto a sacrificar para Ser Um com Ele? Não há outra forma ou meio termo, a não ser sacrificando a sua vontade!

“Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço, julgo. O meu juízo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou.”
(Jo.5:30)

Preste bem atenção: O Senhor Jesus veio, não pela Sua vontade, mas pelo Pai. E sempre que esteve aqui na terra, mesmo em corpo humano, em momento algum pecou! Porque Ele não procurava fazer a Sua própria vontade. Mesmo sendo Deus, não fazia o que queria.

Sabe porque é que muitas pessoas desenvolvem? Porque não estão aptas a sacrificar as suas vontades e flexiveis para fazer o que Deus lhes pede.

E o que é que Deus lhe pede?

Que seja humilde, que negue a sua vontade e, uma das formas de negar, é a sua forma de julgar. Quantas vezes tem julgado ao próximo, sem flexibilidade para entender, que os demais têm erros, como você mesmo?!

Mas não se enxerga como “pecadora”! Se assim fosse, a sua oração, a sua busca seria diferente; sentiria nojo do seu erro, não falaria de boca fechada, mas clamaria a plenos pulmões: “Pelo amor de Deus, ajuda-me, pois tenho sido injusta para contigo; sou uma mísera pecadora, preciso da tua misericórdia; tenha misericórdia de mim, pois não aguento mais ser esta pessoa ruim, egoísta… Oh Deus, preciso da tua ajuda!” E, ali, derrama-se, entregando-se de corpo, alma e espírito. Não é simplesmente: “Deus ajuda-me, pois quero Te servir…”, palavras ocas, sem expressão, que não “rasgam” a sua alma!

E, quando digo “rasgar” a sua alma, é precisamente quando não tolera o pecado; não tolera carregar na sua vida o egoísmo, a avareza, e o facto de julgar outras pessoas. Situações que, muitas vezes, vê como “errinhos”, não os assumindo como pecado e acabando por tornar-se tolerante com os mesmos.

E como pode ser tolerante com o seu erro, amigo internauta?! Tem que ser agressivo contra o que é injusto, que habita dentro de si.

E, para o arrancar, só há uma forma: Expô-lo para Deus e indignar-se! Não apenas porque estou a dizer-lhe para o fazer, mas porque nutre uma indignação verdadeira contra o pecado.

O problema é que você não odeia o pecado, e quer as coisas justas, como aquela mulher samaritana: “Então dá-me essa água da vida!”

Primeiro, tem que reconhecer a sua situação! Deus sabe quem você é, e o que está dentro de si, mas você não se tem exposto para Ele.

“O meu juízo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou.”

Quando Jesus dizia que não procurava a Sua vontade, veja que coisa mais linda e impressionante! Ele era perfeito, sem nenhum erro, mas não fez o que queria! Estava atento ao que Deus lhe pedia.

E assim deve suceder consigo!

Está atenta ao seu dia-a-dia? Ou será que ouve a Quarentena, vê os outros blogs, tem bastante informação, mas esquece-se, faz a sua própria vontade… E, depois, fica frustrada: “Ah, eu não consigo…!”

Amiga internauta, tem que se levantar contra isso. Não pode aceitar!

Não julgue as pessoas pela sua vontade, pelo que acha ou pelos seus olhos, mas veja-as como “alma”, como você é… alguém que precisa ser cuidada, reparar os seus erros e ser agressiva com o seu pecado.

Mas não vai conseguir fazer isso, enquanto não se enxergar. Até pode tentar, mas não lhe será natural. Porque, quando é natural, é porque você se viu!

Quer fazer o juízo certo? Repare primeiro em si e, depois, não faça a sua vontade mas a do Senhor Jesus. Sirva a Ele e submeta-Lhe todos os dias da sua vida. Seja sensível à Sua voz, olhando para si, reparando quem tem sido, o que tem nutrido, o que diz e o que pensa… isto é quem você é! E persiga, sendo mais forte do que aquilo que a tem dominado.

Exponha para Deus, e Ele a honrará!

Amanhã estaremos de volta!

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209 comentários

  1. Querida D.Vivi,

    pela manhã cheguei bem cedo ao altar e essa foi a minha oração, de pecadora, tenho usado de misericórdia de Deus a cada dia. As nossas fraquezas são imensas interiormente e em tudo Ele nos entende, e não julga mal….

    As suas palavras vão sempre diretos à minha alma. Essa condição de pecadora, nos faz entender mais as outras almas que por vezes iludidas atrás de algo que fazem ou são na igreja, se acham intocáveis ou irrepreensíveis.

    Tenho vindo aqui todos os dias ouvir os seus audios, pois sempre são um avivamento. Mas dentro de mim ainda está faltando acontecer o extraordinário neste Jejum, o sacrifício tem que ser completo e estou buscando, pois o comum não é de se aceitar….

    Amor de alma
    Sandra Cruz

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  2. Olá D. Viviane

    Eu preciso estar atenta todos os dias comigo mesma, antes de olhar para os defeitos dos outros e julga-los, eu tenho que olhar os meus.

    Quando eu faço isso, então eu consigo vencer o espirito do egoísmo, e vejo a outra pessoa como alma, e oro por ela, procuro ajuda-la.

    Eu ja fui assim, sempre o erro era dos outros e nunca meu, mas quando não aceitei mais aquela situação, e lutei contra aquilo, então pude ver o quanto eu estava errada, e Deus não me condenou e sim me libertou.

    Mas isso não é fácil, eu tenho que ser humilde, ter ódio, e reconhecer quem eu sou na verdade.

    Bjs

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  3. Buenos Dias Sra Viviane:
    Este audio me ha hecho ver que no debo juzgar a nadie, ni ser complice del que esta juzgando.
    Un Saludo, que Dios la bendiga mucho.

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  4. Bom dia querida D. Vivi,

    Só quando eu tive um novo nascimento é que me consciencializei de que sou uma alma (ainda que já o soubesse, não amava a minha alma devidamente) e consegui olhar para todas as pessoas que me rodeiam como almas.
    Como comecei a priorizar Deus na minha vida ( “Amar a Deus sobre todas as coisas”) nasceu dentro de mim uma imensa paixão pelas almas (“..e ao próximo como a ti mesmo”).
    Com toda a naturalidade comecei a viver verdadeiramente o primeiro mandamento da Lei de Deus.
    Dantes era normal ter maus olhos para com o próximo, julgava, criticava, hoje não, aprendi que devo ser sempre misericordiosa. Se o próprio Jesus aceita todas as pessoas como são quem sou eu para julgá-las???
    Mas isto é algo que surge naturalmente de uma verdadeira entrega a Deus, de um negar a mim mesma permanentemente de forma a espelhar o carácter de Jesus onde quer que eu vá, com quem quer que eu esteja.
    Ser justa como Ele é reconhecer constantemente a minha condição de pecadora, de falha, de pó, de não merecedora de nada e ser misericordiosa para com o meu próximo como o próprio Cristo é para comigo.
    Tudo porque a muita vontade deixa de existir, a minha carne deve estar sempre morta para que seja a vontade de Deus na minha vida, na minha conduta.
    Para que eu viva assim devo sempre sacrificar a minha carne, as minhas vontades em prol da vontade de Deus.
    Só assim serei uma com ELE!

    Um abraço apertadinho!

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  5. Olá D. vivi eu vejo em mim que eu não me tenho a andando a me vigiar, e isso é muito mau, pois eu não tenho visto o que Deus quer de mim.

    Pois a partir de hoje eu vou colocar isso em prática não só saber mas praticar.

    Bejinhos

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  6. Ola dna Viviane 🙂

    A cada dia tem sido mais revelador,
    Quando estou atenta não tenho medo de me expor meu erros,meu grito,muitas vezes julguei as outras pessoas,pois achava que assim como eu me fazia de coitada ou era egoísta,ansiosa as outras pessoas eram como eu ,é fácil julgar quando não estamos atentas,pois por não estar atenta achava que era perfeita e que todos tinham que me compreender e me aceitar,
    quando estou atenta vejo aquilo que as outras pessoas não conseguem ver em mim ,vejo meu pecado e eu consigo ver pois era algo que eu escondia,mas de Deus jamais pude esconder mas depende de mim essa entrega de rasgar a minha alma,hoje não tenho medo de descobrir coisas feias dentro de mim,pelo contrario me sinto e me vejo sendo amada e cuidada pelo meu Deus porque deixo de fazer a minha vontade e passo a fazer a vontade do que me enviou ,é maravilhoso o seu amor.

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