QUEM É DEUS? QUEM É VOCÊ? – Episódio 43 : O que faz o juízo ser justo

Normalmente, julgamos baseados em nossa vontade, naquilo que queremos que prevaleça. Então, se simpatizamos com uma pessoa, queremos defendê-la, não é verdade? Inclusive, se ela faz parte da nossa família, da nossa vida, normalmente queremos poupá-la, talvez até mesmo de ser julgada, de forma que haja disciplina.

Bem, não é todo mundo que age dessa forma, não é todo mundo que quer fazer juízo de acordo com a sua vontade, mas, normalmente, o ser humano age assim.

Jesus disse o seguinte:

“Eu não posso de Mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o Meu juízo é justo, porque não busco a Minha vontade, mas a vontade do Pai que Me enviou.” João 5:30

Aqui você vê a característica do Senhor Jesus, Filho de Deus. Aquele que representa Deus, que era referência do Deus Pai.

O Senhor Jesus tinha o Seu livre-arbítrio, poderia escolher, mas Ele não fazia de acordo com a Sua própria vontade, Ele fazia, Ele julgava pela vontade do Pai, que O havia enviado.

Às vezes, você pensa que a sua vontade é a vontade de Deus, mas nem sempre a vontade de Deus é a nossa vontade. Na maioria das vezes, não é.

Então, quem pode se sujeitar a viver de acordo com a vontade de outro ser? Somente quem é filho, filho de Deus. E que escolhe, como o Senhor Jesus disse.

Nesse momento, eu gostaria que você observasse e fizesse uma reflexão na sua vida do que tem prevalecido. A sua vontade ou a vontade do Pai, de Deus?

Quando você faz a sua vontade, você sabe bem que não há paz.

“Fazer a vontade dAquele que me enviou” – é ser servo.

“Julgar da forma como Deus quer” – é porque Ele está acima de mim.

Muitas pessoas querem julgar por si mesmas a sua própria vida. Quantas pessoas pensam assim: “Ah, eu não acho isso certo. Eu acho isso certo. Ah, eu não penso assim. Ah, eu penso assim”. Por quê? Porque elas, na verdade, têm o seu próprio conceito, a sua própria opinião e se baseiam nessa opinião como sendo a verdade. Mas essa “verdade dela mesma” é por causa da sua vontade.

Imagine, a pessoa que quer trair o seu marido ou a sua esposa, o juízo dela é assim: “Eu quero ser feliz, então eu tenho direito de escolher e viver dessa forma”.

Por que a pessoa age assim? Às vezes, tem até filhos e ela não pensa nos filhos. Ela pensa em si mesma. Ou seja, o juízo baseado na sua vontade é injusto. É isso que quer dizer essa passagem.

Mas quando você faz a vontade de Deus, sempre o seu juízo será justo. Ou seja, você não vai basear na sua própria vontade, no seu impulso ou no seu desejo. Não! Você vai julgar de acordo com o que é justo, o que é certo diante de Deus.

As pessoas julgam por causa do seu sentimento, da sua vontade. E não julgam de acordo com o que é certo. E sempre aquilo que é certo tem a ver com o que é necessário.

Eu gostaria que você pensasse como você tem julgado as coisas na sua vida. Talvez o seu jeito, os seus próprios argumentos, a sua defesa, a sua vontade tem prevalecido.

Talvez você esteja aí fazendo o Jejum de Daniel e pensando assim: “Ah, eu quero receber o Espírito Santo, porque eu vou me encaixar melhor na igreja, eu vou ser um obreiro, o pastor vai contar comigo…”

Mas, na verdade, você está tomando medidas de acordo com o que você quer e não do que é certo, o que é justo.

Você precisa do Espírito Santo não é para ser aceito por um grupo de pessoas. Você precisa do Espírito Santo para te guiar a toda a Verdade, para te dirigir.

Porque você tem a sua própria vontade, e como você não vai fazer a sua vontade? Quando você é batizada com o Espírito Santo, você tem ouvidos para ouvir a Voz de Deus e poder para fazer o que é certo, independentemente do que você sente.

E é isso que eu gostaria que você passasse a observar na sua vida. O que faz o juízo ser justo é você fazer a vontade de Deus.

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