Que Flagra!
- 7
- Out
- 2011
Imagine você presenciar uma cena de adultério! O quê você faria primeiro?
Falaria para outros do ocorrido, ou buscaria a pessoa com a qual poderia acertar as contas?
É bom sabermos o que faríamos, porém apenas em um momento como este é que avaliamos o que está dentro de nós.
Qual seria o nosso papel mediante tal situação?
Normalmente, quando encontramos alguém fazendo algo de errado, a primeira coisa que fazemos é acusar. Levamos o problema diante dos demais, para a pessoa que errou “pagar” pelo que fez, pois ninguém gosta de ser traído.
Entretanto… Há certos casos, como este, em que realmente é necessário ser chamado a atenção na frente dos demais, para tomar vergonha na cara. Porém, nem sempre esse é o caminho.
Certa vez aconteceu que certa mulher foi apanhada em flagrante adultério, e os escribas e fariseus a trouxeram a presença do Senhor Jesus. Fizeram com que ela ficasse de pé no meio de todos.
Interessante que foram os fariseus e escribas que a trouxeram.
Interessante que foram os fariseus e escribas que a fizeram ficar de pé no meio de todos.
O que nós sabemos daquela mulher?
Que ela era adúltera.
O que nós sabemos dos fariseus e escribas?
Fariseus – Membro de uma seita de judeus que ostentava grande santidade exterior na sua vida. Hipócrita e fingido.
Escriba – Doutor da lei (entre os judeus); Notário, escrivão.
Nenhum deles observaram sua própria condição, apenas observaram a condição daquela mulher adúltera. E onde estava o homem, que também fez o que era mal?
A pessoa que não é de Deus, observa e “pega” o flagra dos outros, porém o seu próprio, fica escondido por detrás de uma capa religiosa.
É interessante como as pessoas se fazem de vítima quando vê um grande erro no próximo, como se elas nunca houvessem pecado.