Quarentena – 2º dia
- 18
- Dez
- 2012
“Para que seja independente na sua fé, é necessário aprender como ler a Palavra de Deus, que é uma ferramenta fundamental para a nossa vida espiritual.” Viviane Freitas
“Nos dias de Herodes, rei da Judeia, houve um sacerdote chamado Zacarias, do turno de Abias. Sua mulher era das filhas de Arão e se chamava Isabel.
Ambos eram justos diante de Deus, vivendo irrepreensivelmente em todos os preceitos e mandamentos do Senhor.
E não tinham filhos, porque Isabel era estéril, sendo eles avançados em dias.” (Lc.1:5-7)
Zacarias, mesmo sendo um homem justo diante de Deus e vivendo irrepreensivelmente, em conjunto com a sua esposa, tinham um problema: Não podiam ter filhos, em virtude da esterilidade de Isabel.
Sendo um sacerdote e pregando um Deus vivo, ainda assim convivia com esta situação….
Mas há algo muito interessante que a maioria das pessoas não compreende, e até julgaria de forma errada: O fato de Isabel não ter filhos, não a torna “culpada” ou “fraca”.
Se assim fosse, a Bíblia não referiria que ambos eram justos diante de Deus.
E o que é ser justo?
É viver pela fé!
Não existe um ser humano que seja perfeito em todos os preceitos de Deus, mas existem aqueles que “raciocinam”; usam a sua fé inteligente. E estes são os que se tornam “justos”.
Mesmo o casal atravessando esse problema, não eram influenciados negativamente; a sua fé não ficava “fraca”. Pelo contrário! Ambos eram justos e viviam irrepreensivelmente.
Já parou para pensar? Um sacerdote sem filhos? E o povo, sabendo disso… Não seria uma vergonha?!
Mas esta não era, jamais, a preocupação de ambos!
Viver pela fé não tem nada a ver com o que se sente ou com aquilo que os outros pensam.
O viver pela fé, é ser “justo”; é “arrancar” os sentimentos; detetar aquilo que nos separa de Deus e cortar, definitivamente, pela raiz. É não aceitar o célebre pensamento: “Eu sou assim mesmo…”.
É viver irrepreensivelmente, não permitindo ficar na dependência das circunstâncias, mas fazer com que as circunstâncias se tornem benéficas para a sua própria fé.
“A boca fala do que está cheio o coração!”
Repare… As suas palavras são negativas? Reclama constantemente? Vê com maus olhos as circunstâncias? Blasfema contra tudo e contra todos? Manifesta uma ira, julgando as pessoas pelos seus fracassos pessoais?!
Mas o justo não é assim… É independente! Não vive pela fé dos demais, mas baseado na sua fé; na sua própria crença em Deus.
Em tempo algum, nestes trechos Bíblicos, vemos Zacarias e Isabel a murmurar; tristes ou cabisbaixos, em função do seu problema. Muito pelo contrário: Vemos a exaltação, pois não se permitiram levar pelas circunstâncias ou se entregaram à dor. Confiaram no que é justo; entregaram-se a Deus e ao poder que Ele tem!
E a mesma coisa sucede hoje: Isto não é uma história do passado; é tão verídico ontem, como poderá ser connosco, neste exato momento. E você pode fazer a sua escolha, a partir do instante que pense e reflita na condição interior em que se encontra.
Avalie a sua própria vida!
Se agir mediante a verdade, vai encarar a Verdade, mas se agir pela emoção, apenas irá supor que isto já será parte de si.
Pense! Porque aquilo que Deus quer fazer na sua vida, é que esta desenvolva como deveria. Se isto não está a acontecer, é porque tem deixado algo a desejar na sua fé.
Se enfraquece perante as circunstâncias; perante o seu amigo, companheiro de guerra, colega, na casa, no trabalho… Deve avaliar-se, aos olhos do que a Palavra de Deus orienta.
Há a possibilidade de se fazer justa, a partir do momento em que pense… e corte o mal pela raiz.
Não perca tempo… Hoje, agora mesmo, é o momento!
Ana Rodrigues
Março 5, 2013 às 1:13
Muito forte esta palavra, o que me chamou atenção foi que viver pela fé não tem haver como que sentimos ou com aquilo que os outros falam. Tenho que ser justa, arrancar os sentimentos e detetar aquilo que me separa de Deus e arrancar pela raiz.
Muitas vezes deixei levar pelas circunstancias. eu usava uma fé emotiva antes de usar uma fé racional. Eu dependi do que os que rodeavam diziam e do que sentia. Mas eu mudei e depois desta palavra mudarei ainda mais em relação a não usar a fé emotiva. Não vou perder mais tempo pois agora o tempo que eu ocupo é para mudar não para perder tempo com essas coisas.
Cristina Borges
Março 4, 2013 às 16:28
Zacarias e Isabel foram o exemplo que Deus nos deixou sobre o que é ser verdadeiramente justo para com Ele. Porque eles não realizaram o sonho de serem pais, mas não murmuraram nem se rebelaram pois reconheciam TUDO o que Deus já havia feito – e certamente continuara a fazer – em suas vidas e o que faziam para Deus, servindo com toda a dedicação, faziam porque já tinham recebido muitas coisas de Deus e a fé fazia-os saber que “tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus”. Como sacerdote muitos terão pensado e talvez criticado a sua fé no Deus que servia, não podendo ser pai, mas era mais que justa a sua perseverança, pois Deus não lhe faltava em nada, como não nos falta hoje. E se o que queremos não aconteceu, há que continuar a servir a Deus de todo o coração, pois o bem maior já temos, a Salvação da nossa alma e Vida, que muitos desejam ter e não têm.
fatima sequeira
Março 4, 2013 às 16:24
O que me chamou a atenção: Eles permaneceram irrepreensiveis e justos diante de DEUS,apesar de enfrentarem um problema,a esterilidade da esposa,e eram avançados de idade,mas mesmo assim eram Justos,ou seja,nunca olharam para as circunstancias,o problema,mas permaneceram na FÉ,apenas Serviam,e DEUS vendo a sua FIDELIDADE,deu-lhe a oportunidade de entrar no Santuário,quando é que entramos no Santuário,quando nossas vidas estão postas no Altar,e obedecemos á sua Palavra,vivendo em comunhão com DEUS.
Julieta Lupambo
Março 4, 2013 às 11:54
Ola D vivi e D. Lu!
O que me chamou mais atenção neste post, foi a perceverança e fé do casal, porque mesmo em meio as circunstâncias que “diziam” que a fé deles era inútil, estes não se deixaram inflênciar, e permaneceram firmes no seu principal propósito: ser justos diante de Deus atrávez de um comportamento irrepreencivel, independentemente de ter ou não o seu sonho material, realizado ou não, pois estes buscavam em primeiro lugar as coisas do alto, o reino de Deus, e por isso Deus, em tudo os acrescentava. Eu quero ser justa e irrepreencivel, diante do meu Deus, por isso vou analisar, qual tem sido o meu comportamento perante as dificudades, vou pedir a Deus que me revele o meu verdadeiro” eu”, e encarar a verdade, para conseguir, de forma inteligente, transformar as injustiças em justiça! Obrigada!
Iolanda Figo
Março 4, 2013 às 9:00
É duro quando nos apercebemos que a nossa oferta não tem sido a melhor diante de Deus, mas a diferença está em encarar a verdade.
É muito importante fazer uma análise de quem temos sido, como esta a nossa fé, quem queremos ser, o que é que tem invadido a nossa mente quando ela deveria estar ocupada em agradar a Deus?
Sem dúvida que consigo ver com ”claridade” agora e entender o porquê de muitas coisas.
Ser justo não é tarefa fácil, exige revolta, um querer sincero e ativo acima de todas as coisas.
Katia Félix - FJE Coimbra
Março 3, 2013 às 22:59
A quarentena nos faz pensar, analisar cada detalhe, vai mesmo a fundo e vemos, o sentido e importância do pormenor. Quando usamos nossa razão descobrimos a origem de nossos problemas e vamos de encontro a solução a quarentena faz isso!