Quarentena – 28º dia
- 23
- Jan
- 2013
“Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara e que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações. E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.” (Lc.2:36-38)
Algo que me desperta a atenção, é que vivera sete anos com o seu marido, mas agora, viúva, permanecia no Templo…
Não é apenas “o jejuar e orar” permanentemente, mas o fato de ter perdido o marido, contudo, de forma alguma, ter desanimado!
Ao invés de se permitir “enfraquecer”; procurar apoio imediato nos familiares, etc., ela rendeu-se a Deus…
Creio que, para alguém adorar noite e dia, é porque existe nessa pessoa, uma gratidão; uma certeza de que, aquilo que Deus fizera na sua vida, é real!
Não se deixou vencer pelas dúvidas, ou se permitiu lamentar pelas perdas, mas viveu os restantes dos seus dias, após a morte do marido, dando-se para Deus!
Em virtude das nossas defesas naturais, agimos, muitas vezes, de uma forma reprovável, egoísta e orgulhosa… Mas não esta mulher! Concerteza também ela enfrentou dificuldades, mas venceu, fazendo do “limão uma limonada”.
Existem muitas pessoas que, na perda, desanimam, ficam fracas, rendem-se e julgam a Deus… Desde o dia que perderam “o marido”, até ao dia de hoje, “vivem” essa “morte”, com tristeza e desânimo, não fazendo mais nada.
Mas Ana, não! Ela destacou-se pela sua atitude.
“E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.”
Todas as pessoas que aprendem, na perda, a entregar o seu egoísmo e as suas defesas a Deus, sendo flexivel à Sua ação, cedo ou tarde estas pessoas verão Deus nas suas vidas.
Ele não lhes ficará indiferente.
Por isso, não podemos render-nos nas perdas; desmaiar ou perder a fé… Temos que ser melhores!
A dor, ou nos conduz ao melhor – viver pela fé – ou ao pior – entregar-se aos sentimentos.
Na perda, devemos pensar: “Eu vou adiante! Isto não vai impedir-me, diminuir a minha fé ou a minha força. O Deus que eu sirvo, independe do meu marido ou das coisas que eu tenho.”
Eu comecei a servir a Deus quando eu tive um encontro com Ele, e, por isso, não podem existir perdas ou preocupações, que me dominem, mas uma certeza de que Deus está sobre a minha vida.
Apesar de ser muito difícil lidar com a morte ou a perda, não devemos, jamais, permitir-nos dominar pela mesma!
Juliane Souza
Abril 10, 2013 às 16:50
Muito forte que Ana não se deixou levar por nenhum sentimento, ela entregou tudo a Deus, sua vida, suas vontades, seus sentimentos, tudo. Não posso perder minha fé por nenhum sentimento que haja dentro de mim, mas tenho que entregar tudo a Deus, até meu egoísmo. O que ma chamou atenção aqui é que a viuva Ana ela não deixou seu Deus por causa de uma perda, ela não desanimou. nem culpou Deus, mas ela continuou serindo-O de todo o seu coração, ela tinha o Senhor Jesus em 1ºlugar na vida dela. E assim que tem que ser nosso Deus em 1ºlugar em tudo na nossa vida.
Beijinhos
ana rosa Gomes
Abril 10, 2013 às 12:09
Eu já sentir a perda de familiares que morreram e também senti a perda de “amigos” por causa da minha fé. E são perdas e sentimentos totalmente diferentes. E graças a Deus foi neste momento que eu entreguei mais a Deus e viu Deus comigo me dando forças para continuar.
Maria Emília Ribeiro
Abril 10, 2013 às 11:32
querida D Vivi como tenho aprendido com a quarentena .Quando se perde alguma coisa ou alguem devemos refugiarnos em Deus entregar a Ele todo o sentimento de perda e frustraçao e ai e´maravilhoso vem uma força em nos que a perda fica em nada diante da força que Deus nos da´. Aconteceu comigo a dias perdi uma coisa que eu queria muito , na hora foi uma dor insuportavel mas quando dobrei os joelhos e entreguei tudo nas maos de Deus foi uma experiencia incrivel percebi quese estamos totalmente nas maos de Deus tudo copera para o nosso crescimento Espiritual bjinho ate amanha
catia
Abril 10, 2013 às 11:15
Todos passamos por perdas umas mais dolorosas outras menos…
Esses momentos nos dá paa reflectir o que extrai-mos dali!!!
Eu já lidei muito mal com as perdas, quando não tinha tido o meu encontro real com Deus.
Mas a partir do momento que comecei amar o meu Senhor pelo que ele representa para mim e não pelo que me pode dar, ou pelas circunstâncias, aprendi a lidar com as perdas de outra forma, cada peda que tenho hoje sei que é um ganho amanhã…
Marlisa Soares
Abril 10, 2013 às 10:34
Permaneceu dia e noite em jejum e oração no templo com o marido e após a morte dele, ela não desanimou na dor nem saído da casa de Deus e nem se lamentou com amigos a familiares mas continuou firme na dificuldade é óbvio que Deus vê e se agrada disso pois ela entregou a sua dor e não foi egoísta e mais cedo ou mais tarde os outros ao redor irão ver Deus nas suas vidas.
Eu não posso perder a minha fé pois se eu guardar a dor posso ganhar algo sentimento mau, mas sim tenho de entregar todo isso a Deus e nada, nada me vai deitar a baixo pois eu tenho certeza que Deus sempre estará comigo nunca me deixar dominar pela dor.
Alésia Mendes
Abril 10, 2013 às 9:30
Bom dia
Já perdi muita gente da família mas nunca senti a verdadeira dor da perda, talvez por ser demasiado nova ou não dar a devida importância a isso. Mas compreendo muio bem qual é a sensação, pois já perdi pessoas que ainda estão vivas: quando comecei a apegar-me mais a Deus, os meus pais (não são da IURD) não gostaram e fizeram-me escolher entre eles e a igreja. Obviamente não escolhi nem um nem outro, escolhi Deus! Depois disso os dois disseram-me: “Esquece que tens família…” Pronto, fiquei sem família mas não sozinha, apeguei-me muito mais a Deus do que alguma vez estive e não demorou muito para eles voltarem e pedirem desculpa. Mas claro, não se compara à perda definitiva de uma pessoa, sem possibilidade de a voltarmos ver, mas o que realmente importa é seguir em frente consciente de que Ele é sempre connosco…