Quarentena – 23º dia
- 16
- Jan
- 2013
“Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite.
E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor.
O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje, vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.E isto vos servirá de sinal: Encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura.
E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo:
Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.” (Lc.2:8-14)
Quando o texto refere que “havia naquela mesma região”, percebo algo: Embora existissem muitas pessoas na área, Deus escolheu os pastores que viviam no campo, para dar a notícia.
E porque motivo chamaram a atenção:
Porque estavam na “luta”; atentos, a guardar o seu rebanho durante a noite.
Se eles tinham este zelo para com os animais, era porque, de fato, os valorizavam.
E quando é que eu valorizo Deus, a minha fé e a minha salvação: Quando estou de “vigília”; atenta… Quando existe sacrifício da minha parte em fazer, não o que eu desejo, mas aquilo que Deus quer para mim.
Como é que sabemos se estamos, ou não, a valorizar?
Quando ouvimos uma mensagem e pensamos na mesma, adaptando-a à nossa vida.
Muitas pessoas, ao ouvir uma mensagem, transferem-na para a vida de terceiros e, com isto, invalidam a sua própria necessidade de permanecer vigilantes.
Porque estão atentas às demais, e não à vida própria.
Acham-se perfeitas; sem erros. Por isso atribuem as culpas e a necessidade de mudança aos outros.
Na mentalidade de algumas pessoas, mesmo cristãs, não consideram o que fazem, como prejudicial para os outros ou para si… Mas, inconscientemente, não creêm na salvação! Pensam: “Estou batizada com o Espírito Santo, então, não tenho problemas. Tenho erros e falhas, sim, mas isso é normal…”
Às vezes, mesmo não conquistando tudo o que gostaria, mas porque alcançou uma posição pela qual é “reverenciada”, apoia-se nisso… Contudo, não tem vida! E a prova, são as suas palavras; a sua conduta em relação à vida espiritual. Não se vê com necessidade da salvação…
E se não se cuida e valoriza a si própria, que condições terá de dar a vida pelas suas ovelhas?!
“E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles…”
Veja bem: Quando você vigia, o próprio servo de Deus – o anjo – vai ao seu encontro. Mas isto, porque você tem o desejo de se aperfeiçoar, não para os demais, mas para Deus.
Os pastores não tinham ninguém a quem prestar contas, mas revelavam um carinho; uma atenção e cuidado, não impostos por ninguém. Era-lhes natural!
E quando apreciamos Deus; valorizamos a nossa salvação, revelamos este cuidado pelas “ovelhas” e esmeramo-nos pelo próximo, o que leva Deus, naturalmente, a revelar-se como o verdadeiro pastor das nossas almas.
“Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo.”
Quando Deus revela, traz-nos temor. Não recebemos a notícia com euforia.
O temor é silencioso; faz-nos pensar!
Mesmo estando 100% entregues ao que lhes estava confiado, ainda assim, não se consideravam dignos de tamanha revelação.
“…apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus…”
Os anjos festejavam porque perceberam a misericórdia de Deus e a Sua glória, ao “arriscar” o melhor que Ele tem, para salvar pessoas que, eventualmente, até O negariam.
Deus salva apenas os que creêm, mas a oportunidade é transmitida a todos os que assumirem a sua fé. Estes conquistarão a salvação.
Por outro lado, os que ouvem falar de Deus, mas não materializam a sua crença, para estes, Deus não surgirá como Salvador.
Como é que um anjo, sem pecado, glorifica a Deus? Porque vê o perigo que atravessamos na Terra; que devemos negar a nós mesmas todos os dias, e que nada temos para Lhe ofertar, a não ser erros…
Por isso eles louvam a Deus: Pelo Seu amor infinito, que jamais se encontrará em qualquer outro ser…
Então, eu pergunto-lhe: O que tem feito para chamar a atenção de Deus? Tem vigiado?
Porque, se assim for, é um sinal que decidiu render a Ele o seu melhor, mas, se, pelo contrário, não o faz, é porque não vê uma necessidade urgente de procurar e resguardar a sua salvação.
Coloque as suas “barbas de molho”, pois todas nós carecemos de salvação!
Marlene Almeida
Janeiro 31, 2013 às 7:03
Bom dia Dª Viviane e Dª Luísa,
O que mais me chamou a atenção foi a vigilância.
Quando estamos em constante vigilância, nós resguardamos a nossa fé e a nossa Salvação.
Em tempos, quando eu ouvia uma mensagem eu nunca trazia ela para mim, mas sempre para terceiros, achava-me perfeita e sem erros, a verdade é que isso me frustrava.
Através da quarentena tenho buscado o alimento que me faltava afinal eu reconheço que estava errada, tenho estado atenta ao meu comportamento e atitudes, sacrificando as minhas vontades, para deixar Deus agir livremente na minha vida e isso tem trazido resultados pois tenho guardado e praticado o que tenho aprendido.
Assim como os pastores cuidavam daquelas ovelhas, eu também tenho sido zelada, ouvida e acarinhada por Deus.
Obrigada meu Deus por esta oportunidade.
Catarina Guerreiro
Janeiro 29, 2013 às 22:44
Olá mais uma vez D. Vivi e D. Luísa,
A cada quarentena uma nova observação, um novo ensinamento e hoje três coisas falaram comigo:
– Valorizo a Deus, a minha fé e a salvação quando estou de vigia, em outras palavras, quando estou atenta às minhas atitudes, às minhas reações, aos meus pensamentos, enfim quando estou como aquelas cinco virgens prudentes, em vigilância;
– Quando valorizo, então, sacrifico a minha maneira de agir, para agir de acordo com a vontade de Deus;
– Por fim, sei que estou a valorizar, pois trago para mim, para a minha vida.
Por muito tempo, fui alguém que quando ouvia algo pensava nos outros, achava-me isenta de erros, pecados. Tinha uma ideia das minhas falhas, mas não perseguia.
A quarentena tem me ajudado a enxergar-me e quando surge uma situação, lembrando do que me foi ensinado consigo, pouco a pouco agir de forma racional.
Obrigada por cada dia desta quarentena,
Deus abençoe,
Beijinhos
Priscila Gomes
Janeiro 23, 2013 às 12:43
Olá minhas gatinhas!!!
Não preciso sentir, assim como Vivi me ensinou senti é pecado. Mas tenhocerteza que estou sendo moldada a cada dia com esta quarentena. Só tenho a agradecer buscando em Deus a cada dia uma renovação.
beijinhos a todas.
Karol Barreto
Janeiro 22, 2013 às 16:55
Dona Vivi Que Deus continue abençoando a senhora 🙂
Tenha uma Boa Tarde 😀
Irina Leal
Janeiro 22, 2013 às 10:00
Bom diaa!Dona Vivi e Dona Luisa!
Deus tem me revelado muitas coisas sobre mim nesta quarentena, e como a Dona Vivi falou, “a pessoa que está em constante vigia, ela se preocupa em levar esta palavras para sua vida”, realmente, a quarentena tem me ajudado a me vigiar mais, a olhar mais para o meu interior, e claro tenho me aproximado mais de Deus.
Agradeço sempre a Deus por mais esta oportunidade de poder me aproximar a cada dia mais Dele.
Deus abençoe as senhoras mais e mais.
Beijinhos!
Vanessa Rodrigues
Janeiro 21, 2013 às 13:14
Olá Dona Vivi e Dona Luísa, olha, não desisti de comentar, porque ainda estava sem internet quando apertei “publicar comentario” e perdi tudo agora, mas vamos la de novo rsrs. Essa palavra falou muito forte comigo, me alertou para eu ficar mais atenta! E vigiar mais, valorizar a minha salvação, uma coisa eu percebo, e percebi novamente ao ouvir a quarentena hoje, que é fácil pensarmos na nossa salvação, sermos dependentes de Deus quando as circunstancias não são favoráveis, mas temos que estar vigilantes, mesmo estando bem, mesmo tudo “em paz”, digamos assim. Enquanto a senhora falava, me lembrei das vezes que deixei de vigiar e voltei a cometer os mesmos “errinhos”. Deus é maravilhoso!!! E queria comentar com as senhoras tbm, no sábado, enquanto estava fazendo umas anotações de uma reuniao que assisti, começaram a vir maus pensamentos, pensamentos de medo, de duvida, em relaçao a umas situaçoes ruins que eu vivia antigamente, eu nao lembro ao certo o que falei na hora, mas foi algo assim” O Espírito Santo é comigo, eu sou de Deus, nenhum mal me sucederá”, e o medo continuando vindo e eu rebatendo, ate que começou a surgir a revolta, comecei a falar mais alto e lembrei de quando a senhora contou uma experiencia parecida no banho. E é assim, uma guerra, uma luta, não podemos desistir! Um grande abraço para as senhoras!!!