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Quarentena – 22º dia
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“Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se.Este, o primeiro recenseamento, foi feito quando Quirino, era governador da Síria.Todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.José também subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, para a Judeia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogénito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.” (Lc.2:1-7)
Naqueles dias, na época de Maria e José, teve lugar este recenseamento. Não foi diferente ou houve facilidades, ainda que ela estivesse grávida.
Mas algo me chama, particularmente, a atenção: Se for a Israel, observará que as montanhas e declives são comuns e, naquela época, ainda não existiam transportes públicos.
Se imaginar, Maria grávida, já completando os seus dias, correndo para alistar-se na cidade de Belém… Imagine você própria, como estaria, mulher?!
Eu imagino que estaria reclamando…
Olhando para as dificuldades!
Mas, de forma alguma, Maria colocou objeção.
Naquela altura, apenas os homens eram recenseados mas, nem por isso, Maria deixara de estar ao lado de José, mesmo grávida e prestes a dar à luz.
E, chegando na cidade, não encontravam lugar algum para se hospedarem…
Uma mulher, já acusando o “peso”; “enjoada”; procurando um lugar e, a cada porta que batiam, todos se revelavam ocupados; ninguém deu espaço em sua casa, para que Maria e José permanecessem.
E o mesmo sucede hoje…
Muitas pessoas estão tão ocupadas, que não dão espaço para que Deus nasça dentro delas.
Porque com eles, à semelhança de todos os que Deus chama, não há facilidades. Tiveram que pagar um alto preço por “carregar” no ventre o Senhor Jesus.
Se nós, mulheres, avaliarmos as nossas palavras em meio aos imprevistos, provavelmente encontraremos reclamações, murmurações, aborrecimento e questões: “Logo agora, em meio à gravidez, lançaram este decreto!?”
Não houve diferença ou “consideração” pelo seu estado… Tudo haveria de ser cumprido, conforme o previsto.
Mas a disposição de Maria já era evidente, a partir do momento que ela dissera o anjo: “Eis-me aqui!” Disse-o com palavras, na altura, e agora, reafirmou-as com a própria vida!
Quando percebemos que uma pessoa murmura; reclama; acha tudo difícil – porque a mulher gosta de se programar – significa que o seu “Eis-me aqui…” não passou de emoção; não foi além de palavras sem conteúdo!
“…porque não havia lugar para eles na hospedaria.”
Ninguém abria a porta ou tinha espaço para hospedar o casal, mas, mesmo assim, eles acharam uma forma…
Ainda que surjam imprevistos ou dificuldades, há sempre uma solução.
Talvez não da forma como gostaríamos – “tudo perfeitinho” – mas se estivermos dispostas a submeter-nos a qualquer situação, em obediência, ficará realmente provado que as palavras da nossa boca são verdadeiras.
O próprio Deus permitiu tal situação, para que servisse de exemplo, para mim e para si, que Ele age quando ficamos na Sua total dependência.
A pessoa que vive pela fé depende de Deus.
Então, quando surgem os imprevistos, não se assusta, não reclama ou murmura.
Quando deixamos Deus agir na nossa vida, permanecemos tranquilas e em paz.
Já quem não age de acordo com a fé, vive na preocupação, entregue às dúvidas, inseguranças, medo, timidez e incertezas quanto ao dia de amanhã…
E, perguntará você: “Como posso controlar estes sentimentos, pois, quando me apercebo, já se manifestaram, através de reclamações, palavras negativas, etc.?”
Amiga, você não é diferente dos demais seres humanos… Surgem os imprevistos que nos levam a errar! Mas temos que estar alerta…
Se está a participar nesta Quarentena, definida a “ser “ para Deus, já estará atenta e perceberá que essas reações são contrárias à Sua voz, lembrando-se, então, das palavras que ouviu anteriormente.
Os erros serão inevitáveis, mas pode disciplinar-se, a si própria, permanecendo atenta e vigilante. Então, estará disponível para que Deus cumpra em si, o plano d’Ele.
Os imprevistos que têm lugar na sua vida têm um propósito definido.
Se você decidir controlar – com a própria força – ou reclamar, é como se não quisesse depender de Deus.
Que tipo de fé tem manifestado? Tem dependido de Deus nos imprevistos; nas dificuldades, ou tentado manipular e dirigir a sua vida?
Se estiver totalmente nas mãos de Deus, confie! E, diante da situação, não ficará atordoada e cheia de preocupações. Pelo contrário, achará uma paz, muito além do que poderia imaginar.
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Liliana Carvalho
Fevereiro 18, 2013 às 18:01
Tantas vezes reclamamos, murmuramos dos nossos problemas e ás vezes quando não fazemos isso guardamos para dentro de nós e ficamos preocupadas a pensar 24h naquele problema. Mas, se nós conhecemos o justo juiz porque não entregar nas mãos dele?! Ás vezes e falo por mim pensamos que nós conseguimos resolver os problemas com o nosso braço mas, só quando é que o problema está a apertar que reconhecemos que só Deus pode resolver. Nós temos de depender de Deus em tudo porque ele é o Unico e Verdadeiro Amigo fiel porque nós seres humanos cometemos erros e falhas mas o nosso Deus é perfeito e não falha.
Liliana Moreira
Fevereiro 14, 2013 às 6:34
Ainda ontem eu estava a pensar nos imprevistos e em como estes têm tornado a minha vida tão dificil. Pensei, em como tinha de tomar posse da minha vida, tinha de ter o controlo da minha própria vida. Agora vejo, para quê tirar a minha vida das mãos de Deus? Nos imprevistos é Ele quem controla e por isso eu dependo Dele. Este post completamente a minha visão!
ozani
Fevereiro 8, 2013 às 1:47
Mesmo na dificuldade DEUS não nos desampara a aqueles que crê na sua palavra,e as vezes passamos por problema ou situação e esquecemos o que DEUS fala para nos ATRAVEZ DA SUA PALAVRA TEMOS FÉ E BOM ANIMO,MESMO MARIA naquela situação não murmurou contra Deus ela sentiu porque estava prestes a dar a luz, mas teve coragem, fé e determinação.
Mikaela Marcos
Fevereiro 6, 2013 às 19:23
Olá D Vívi e D Luísa, nesse 21 de quarenta aprendi que Maria apesar da situação em que estava não olhou as barreiras e nem ficou reclamando, ela foi em frente e cumpriu com o que tinha pra fazer. Isso fez me observar as minhas atitudes perante as situações inesperadas, e vi que as vezes recuou e coloco desculpas para não fazer algo que não quero, mas também vi que essa não é a atitude correta, porque quando digo “eis me aqui” é para todas as situações. E como disseram “há sempre uma solução” e se eu estiver na dependência total de Deus, Ele agira, e realmente, não somos perfeitos mas podemos sempre nós vigiar e estar atentas as nossas atitudes para impedir ao máximo os nossos erros, e é isso que irei fazer, porque eu quero “Ser” para Deus!
Beijinhos e obrigada
Marlene Almeida
Janeiro 30, 2013 às 6:12
Bom dia Dª Viviane e Dª Luísa,
Tem sido maravilhoso a cada dia aprender mais.
Chamou-me muito a atenção, que a pessoa que vive pela fé, ela depende de Deus quando vem imprevistos ela não reclama nem murmura, mas fica em paz, não se preocupa com a circunstância ao seu redor, nem reclama como fez Maria.
Quando eu me coloco a disposição de Deus, mesmo passando por algum imprevisto eu deixo que Ele flua naturalmente na minha vida, sem barreiras nem obstáculos é isso que tenho aprendido e colocado em prática.
Como a Dª Luísa falou, sou eu que faço a minha escolha, sou eu que escolho e decido se quero depender de Deus ou depender de mim mesma.
Muito obrigada.
jacira lopes
Janeiro 29, 2013 às 10:11
Bom dia,
nunca ninguém disse nem na Biblia e nem na igreja que seguir Jesus e estar na sua dependência seria fácil, esta semana já reparei que tomar decisões faz parte de todos nós e tive uma experiência no fim de semana em que tive de dizer para mim mesma e para o diabo “está escrito” porque o sentimento estava subindo em relação a uma situação mas controlei quando me lembrei da D. Vivi que gritou no chuveiro contra o sentimento.
Viver na dependência de Deus é isso mesmo, negar a mim mesma tomar a minha cruz e segui-lo.