Quarentena – 19º dia
- 10
- Jan
- 2013
“Zacarias, seu pai, cheio do Espírito Santo, profetizou, dizendo:
Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo, e nos suscitou plena e poderosa salvação na casa de Davi, seu servo, como prometera, desde a antiguidade, por boca dos seus santos profetas, para nos libertar dos nossos inimigos e das mãos de todos os que nos odeiam; para usar de misericórdia com os nossos pais e lembrar-se da sua santa aliança e do juramento que fez a Abraão, o nosso pai, de conceder-nos que, livres das mãos de inimigos, o adorássemos sem temor, em santidade e justiça perante ele, todos os nossos dias.” (Lc.1:67:75)
Zacarias estava cheio do Espírito Santo quando profetizou estas palavras.
Não foi o mesmo cântico que Maria proferiu…
Antes de falarmos sobre o que lemos, quero que preste atenção ao seguinte: Maria não havia passado durante meses, muda… Digamos que o processo foi diferente, em virtude da reação de cada um:
Ambos fizeram a pergunta, mas a de Zacarias apresentava-se como uma dúvida, e a de Maria, como uma consequência da informação que recebera do anjo: De que forma sucederia e o que deveria fazer.
Após os meses que Zacarias esteve “calado”; “mudo”, ele profetizou, cheio do Espírito Santo.
Quando seremos cheias do Espírito e usadas por Deus?
Quando também pagámos o preço de aprender… E isso faz com que O apreciemos.
“Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo.”
A palavra redimir é retirar do perigo da condenação.
Quando Zacarias professa estas palavras, salienta o cuidado de Deus. Ele sabe que o povo de Israel não tinha nenhum direito à Sua misericórdia, pois, apesar de escolhido, havia cometido muitos erros.
Igualmente nós, quando aprendemos, reconhecemos a misericórdia de Deus, pois não tínhamos como ser salvas, da forma como agíamos.
…e nos suscitou plena e poderosa salvação na casa de Davi, seu servo…”
É algo poderoso… Mesmo crendo em Deus, tendo a Sua disciplina e mandamentos, repare, ainda assim, na quantidade de vezes que O decepcionamos. Perante isto, só podemos dizer que a Sua salvação é poderosa!
Zacarias fala desta forma, pois viu essa misericórdia, primeiramente, na sua vida. Daí, o seu cântico ser tão objetivo e claro. Pois, tendo passado pelas suas próprias lutas, reconheceu o seu erro.
Mesmo declarando-se “de Deus”, assim como Zacarias era considerado justo, ele aprendeu. Tal como nós, que erramos, mas prosseguimos em aprender. Precisamente para que entendamos a salvação que Deus nos concede.
“…para nos libertar dos nossos inimigos e das mãos de todos os que nos odeiam…”
Deus permite que venhamos a aprender, para nos libertarmos de tudo o que nos aprisiona; daquilo que é considerado nosso “inimigo”. Por exemplo, a nossa vontade, o “eu”, os sentimentos… são inimigos declarados, no nosso interior.
Quando aprendemos o que é reto, e praticamos, afrontamos o que nos tenta oprimir, contrariando o que é usado para nossa própria destruição.
“…para usar de misericórdia com os nossos pais e lembrar-se da sua santa aliança…”
Porque todos pecaram… mas Deus não mudou! É constante e permanente na Sua misericórdia.
Deus não necessitaria fazer juramento, pois Ele tem o poder e não precisa convencer ninguém. Mas fez questão de jurar. Porquê?
Porque valoriza cada uma de nós e faz questão que sejamos confiantes. Por isso, jurou por Ele mesmo, e pela aliança firmada com os Patriarcas.
“… de conceder-nos que, livres das mãos de inimigos, o adorássemos sem temor…”
Enquanto os sentimentos nos dominarem, ficamos frustradas. Quando isto acontece, não adoramos a Deus com temor, mas religiosamente, com palavras decoradas e sem expressão; sem vida.
E porquê?
Porque a fé está contaminada pelos sentimentos; é uma fé emotiva.
Enquanto estamos “amarradas” nas mãos dos “inimigos”, ou seja, os sentimentos predominam, não existe ousadia. Não conseguimos ser definidas.
A definição existe quando estamos livres dos nossos pecados; daquilo que nos aprisiona.
O adorar sem temor, significa que aprendemos a lição!
À semelhança de Zacarias: Se ele não tivesse aprendido; se deixasse a dúvida ou a sua vontade prevalecer, jamais louvaria livremente.
Mas como se submeteu e aceitou, estava livre para louvar a Deus.
Quando aprendemos, fazemo-nos livres…
Já não existe o “aperto” no coração; a agonia; preocupação; desconfiança; dúvidas… Daí o referirmos o sentimento como um pecado. Pois, na verdade, isto aprisiona. É um inimigo! E quanto mais der vazão aos sentimentos, mais se torna presa a estes.
Mas, quando aprende e se submete, está flexível à ordem de Deus.
“…em santidade e justiça perante ele, todos os nossos dias.”
Quando não estamos a ser conduzidas pelo que sentimos, senão pela justiça, que é a Palavra de Deus, passamos a viver em “santidade”, apartando-nos da fé emotiva.
Até sentimos… mas eliminamos imediatamente, pois temos plena percepção do ataque do “inimigo”. E cortamos o mal pela raiz… Não permitimos que este prevaleça, nem um só dia!
Amiga, é a sua vez!
Este ano, está nas suas mãos o “arrancar o mal pela raiz”. Depende de si.
Eu não sei se está a “sentir” ou a odiar o mal. Mas uma coisa é certa: Se este ano acabar, e esta Quarentena tiver fim, e você permanecer frustrada, é sinal que tudo não passou de emoção.
Aceitou a Palavra de Deus, alegrou-se, mas não perseguiu, odiou os erros e se valorizou.
E quando se valoriza?
Quando luta para “Ser”, independentemente do que os demais pensarão a seu respeito.
Anabela Serafim
Março 26, 2013 às 8:34
Ola..
Esta quarentena tem me ajudado muito a ver aqueles detalhes em mim que estavam falhando, tem sido muito bom e como foi falado no dia de hoje, nós tornamo-nos livres quando aprendemos com os nossos erros e nos submetemos à vontade de Deus.
katia felix FJE Coimbra
Março 26, 2013 às 6:41
E os seus vizinhos e parentes ouviram que tinha Deus usado para com ela de grande misericórdia, e alegraram-se com ela.
E aconteceu que, ao oitavo dia, vieram circuncidar o menino, e lhe chamavam Zacarias, o nome de seu pai.
E, respondendo sua mãe, disse: Não, porém será chamado João.
E disseram-lhe: Ninguém há na tua parentela que se chame por este nome.
E perguntaram por acenos ao pai como queria que lhe chamassem.
E, pedindo ele uma tabuinha de escrever, escreveu, dizendo: O seu nome é João. E todos se maravilharam.
E logo a boca se lhe abriu, e a língua se lhe soltou; e falava, louvando a Deus.
E veio temor sobre todos os seus vizinhos, e em todas as montanhas da Judéia foram divulgadas todas estas coisas.
E todos os que as ouviam as conservavam em seus corações, dizendo: Quem será, pois, este menino? E a mão do Senhor estava com ele.
Lucas 1:58-66
Quando somos definidos, sabemos o que queremos ninguém consegue nos influenciar em nossa decisão, Isabel e Zacarias estavam definidos seus vizinhos queriam mudar o que Deus havia dito, mas eles deixaram bem claro que NÃO o que Deus quer será cumprido ninguém questiona e por essa razão TODOS OUVIRAM E COMENTAVAM sobre a maravilha que lhes aconteceu!
E isso que Deus espera de nos, Ele também quer que nossa boca se abra para GLORIFICA LO diante do que quer fazer em nos e por nos e que isso seja visto e falado por todos, mas para isso acontecer temos que ser definidos e não se deixar influenciar por nada nem ninguém assim não apenas seremos abençoados, como seremos a própria bênção e teremos o bem mais precioso que e a salvação.
Nádia Quintela
Março 25, 2013 às 8:15
A verdade é que nós não podemos nos enganar a nós mesmos. Zacarias falou aquilo que ele próprio viveu. As suas próprias experiências pessoais. Ele viu a misericórdia de Deus em sua vida. E a vida dele teve um antes e um depois. Ele duvidou mas aprendeu, quando ele ficou mudo. Ele se enxergou e reconheceu que tinha errado. Deus é maravilhoso, Ele apaga o nosso passado e nos dá a oportunidade de nós começar-mos do zero. Porque só quem teve uma transformação de vida é que pode falar. Zacarias reconheceu que tinha errado, mas ele viu o amor de Deus por ele.Quando eu me enxergo e vejo as minhas falhas, erros e pecados eu ai tenho a oportunidade de transformar a minha vida de um antes para um depois. Porque quem não se enxerga é como cego.
Julieta Lupambo
Março 22, 2013 às 10:00
ola D. Vivi e D. Lu!
Por isso estou nesta quarentena, porque não vou mais sentir, não quero mais esta fé emotiva, vazia, sem resultados! Eu quero aprender, eu quero ser cheia do espirito santo, ainda que doa, descobrir as infeções do meu ser, ainda que me envergonhe, vou persistir, porque em causa esta a minha alma!
maria joão agostinho(imperio)
Março 21, 2013 às 23:52
Não aceitar os sentimentos que sempre vão surgindo, pois sempre vou ser levada ao sentimento, mas se eu colocar em pratica tudo o que tenho aprendido nesta quarentena, vou usar a fé não o sentimento. assim como Zacarias eu quero ver a grandeza de Deus, e colocar em pratica, o seu sonho de me salvar.
Ana Raquel Pinho
Março 21, 2013 às 21:03
Bem , quando nos erramos , passamos por desertos , tentações , é Deus que nos quer provar para nos amadurecermos na Fé.
O nosso verdadeiro inimigo são os sentimentos , eles nos causam preocupação , desconfiança , duvida, etc… Mas nos tendo uma fé racional vencemos o inimigo.
As pessoas nao chegam a lado nenhum com a fé emocional , pois estam presas numa jaula que o seu inimigo ( sentimentos) prepararam e muitas pessoas caiaram nessa jaula e estam presas , mas esta quarentena nos ajuda e transmite nos a Verdade.