Quarentena – 11º dia
- 31
- Dez
- 2012
“Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus.
Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai.
Ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim.” (Lc.1:31-33)
Pela primeira vez, foi mencionado o nome do Senhor Jesus, e esse nome é que faz a diferença, pois não ser um nome qualquer…
A grandeza do Seu nome, não o era, por questão de exibição pessoal… Até porque Ele vinha de uma família simples e humilde.
Mas todas as pessoas que olhassem para Ele, O veriam, não como um homem normal, mas diferente, por ser Quem era.
“Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai…”
Porquê o trono de Davi?
Porque Davi tinha o coração segundo o coração de Deus; que fazia de tudo para O agradar. Apesar de não ter sido perfeito, era permanentemente disposto ao sacrifício; à entrega, porque priorizava Deus.
Ele reconheceu, humilhou, pagou o preço, mas não desistiu…
Muitas pessoas, às vezes, erram, e culpam a Deus pelos seus próprios erros. O seu coração, não é segundo o de Deus, mas de acordo com o seu próprio parecer.
Já Davi, apesar das suas imperfeições, deixou o exemplo de uma pessoa que se permitia moldar.
“…reinará para sempre sobre a casa de Jacó…”
Porque não a casa de Israel?
Jacó, se reparar na história, era o irmão mais pacato, mas, não obstante, havia um espírito diferente dentro dele. Sempre valorizara a primogenitura – a bênção de Deus. Já o irmão, Esaú, a desprezara.
Em uma oportunidade, Jacó apossou-se da mesma, não visando riquezas ou posição, mas porque admirava a bênção que possuía o seu pai, Isaque, proveniente, anteriormente, de Abraão.
Fez-se diferente, porque a intenção dele era servir a Deus.
E é precisamente dentro destes que o Senhor Jesus reinará para sempre: Ainda que cometam erros, são pessoas que desejam e pagam o preço que for, pela bênção… Não simplesmente por uma conquista financeira ou sentimental, mas pela presença do próprio Deus!
Repare: Estes dois homens, tanto Davi como Jacó, não eram perfeitos!
Deus não escolhe “perfeitinhos”, mas aqueles que se voltam para Ele, tendo-O como primeiro nas suas vidas. Aqueles que almejam, acima de tudo, o direito da “primogenitura”.
Sobre estes, Deus há de reinar; governar; dominar…
E você? Tem lutado com Deus e com os homens com relação à bênção da primogenitura? Porque talvez lute por qualquer outro tipo de bênçãos, físicas, ou por uma necessidade que “grita” no momento…
Mas não tem feito a diferença. Porquê?
Porque está preocupada com as suas necessidades pessoais…
E, a verdade, é que estas necessidades servem apenas para nos distrair do “foco”; fazer com que gastemos tempo, preocupadas com aquilo que não nos proporcionará algo eterno.
A primogenitura representa a bênção de Deus; a própria salvação.
Quantas não são as pessoas, que desprezam, hoje em dia, a oportunidade de terem algo profundo com Deus… E que, ainda assim, falam, levianamente, que desejam assumir um compromisso com Ele?
Troca-se a salvação por “nada”… Por um “prato de lentilhas”: Uma emoção; um namorado que não quer um compromisso com Deus…
Neste caso, qual é a sua prioridade?!
Aqui é que se vê a diferença entre o “Jacó” e o “Esaú”… No momento em que estabelecemos as prioridades na nossa vida.
Talvez seja forte; ágil na Igreja; é dedicada e disposta; o pastor admira-a… Mas, no fundo, o seu relacionamento com Deus é “apagado”; não gera vida!
Esaú “fazia”; ele “aparecia”… chamava a atenção. Mas a sua força interior era nula.
Daí a importância de priorizarmos o que não vemos…
Colocar em primeiro lugar algo que, sequer, podemos tocar, revela, de fato, a nossa força interior. E, a isto, chama-se Fé!
É uma força viva!
Quero que pense nesta situação…
Não sei quais as atitudes que tem tomado, mas estas revelam quem você prioriza: A sua vontade, a preocupação com os demais, ou a preocupação de ser para Deus, alguém irrepreensível?
Lembro-me de Jacó, e da sua luta com Deus:
Já era rico; já tinha esposa; a sua vida “arrumada”… Qual o motivo, então, para lutar? Porque ele não aceitava ser considerado “trapaceiro”; “enganador”, como ditava o significado do seu nome…
Ele não o aceitou… Foi valente! E a sua vida mudou totalmente, daquele dia em diante.
Se não há luta, o seu nome não muda… Continua a ser a mesma pessoa “trapaceira” e “enganadora”.
E esta luta é algo pessoal; entre si e Deus… Quando odeia o que está dentro de si e requer que essa bênção seja algo digno e apresentável para Ele.
Medite agora em tudo isto… E faça a sua entrega a Deus, usando de sinceridade. Só assim, a sua vida sofrerá uma reviravolta e jamais será a mesma…
Paloma Lopes, FJ Almada
Fevereiro 26, 2013 às 7:53
Bom dia dona Vivi e dona Luísa .
Davi foi um exemplo de humildade porque mesmo com a morte de seu filho em nenhum momento ele culpou a Deus nem a ninguem, ele esteve sempre de joelho no chão. Jacó lutou com Deus nao por uma benção material mas porque ele queria mais de Deus,ele desde do inicio percebeu como a benção de primogénitura era maravilhosa e ele queria! Ao perceber que seu irmão a desprezou ele foi com tudo para a ter .
Maria foi tao serva, tao pura diante de Deus que teve a honra de ter no ventre o Senhor Jesus.
Como a dona Luísa falou tem pessoas que trocam a benção da salvação por um sentimento, por alguém , por uma conquista material, e esquecem o que a base de tudo começa na vida com Deus.
Eu ja cometi esse erro , sem me aperceber estava me afastando de Deus por um sentimento de maus olhos, preocupava mais em agradar aos outros , do que iam pensar de mim, quando ia buscar era como se a minha oração nao passasse do teto.
Felizesmente percebi antes de cair de uma vez.
As minhas atitudes mostram a a minha prioridade .
Thamyres espanha
Fevereiro 8, 2013 às 19:16
O que eu entendi hoje foi que Deus não se importa se agente pecou, porque ele nos perdoa se nós nos arrependemos de verdade , o que Deus quer é que nós sejamos verdadeiros , que tenhamos fé nele e que estejamos despostos a seguir a sua palavra.
Fátima Regina Fagundes/ RS/Brasil
Fevereiro 7, 2013 às 20:19
Olá D.Vivi e D.Luisa!
Obrigada pelo carinho,atenção, orientação,oração e direção nesse Blog. Tenho certeza que foi o Espírito Santo que iluminam vocês para essa direção tirar as pessoas da escravidão .
Deus escolhe as pessoas que o buscam de todo o coração e em 1° lugar.
A primogenitura é a própria Salvação e ela é individual.Gostei muito da música e da sua oração nesse encontro e ela nos diz muito. Da vida vazia, vida sem razão para uma vida nova com o Senhor Jesus!
Um abraço
Liliana Moreira
Janeiro 30, 2013 às 22:54
Quando somos puros de coração, ainda que com todos os nossos erros e falhas, Deus nos aceita, talvez nem por merecermos, mas pela nossa sinceridade, honestidade e humildade. Porque ainda que erremos o nosso desejo era de acertar e é isso que Deus vê em nós. Ele veio para os pecadores, para os necessitados, se nos vemos como perfeitos, então não precisamos Dele.
Rosa Pereira
Janeiro 24, 2013 às 23:22
Olá D. Vivi e D.Luisa
Tinha ficado sem ouvir a quarentena por alguns dias, por isso voltei onde tinha parado.
A meditação de hoje feita nestes 3 versiculos e as orientações dadas por voçes, foi para mim um despertar de uma consciencia mais vigilante diante de Deus.
Chamou-me muito a atenção o fato de Jacó lutar com Deus, ele teve que sentir dor para poder mudar a história da sua vida. Ele não aceitou ser considerado um “zé ninguem”. Entendi que o Espirito Santo não procura pessoas “santinhas”, que Ele só reinara e produzirá vida naqueles que O priorizam diáriamente.
É isso que vou buscar fazer diante de Deus, vigiar as minhas escolhas, palavras, lutar para tirar o que me envergonha, o que me preocupa. Tudo o que me faz desviar do foco- a benção espiritual-.
beijinhos
Mikaela Marcos
Janeiro 23, 2013 às 11:52
Olá D Vívi e D Luisa, tem sido muito forte e um grande aprendizado tudo que tenho lido nesses dias da quarentena. E dia a pôs dia uma palavra tem falado muito comigo, ” ninguém e perfeito”! Eu estou sempre batendo nessa mesma tecla, e tenho aprendido que não importa se somos imperfeitos, mas importa que agradamos a Deus mais do que desagradamos, importa sim a sinceridade do nosso coração, quem temos sido pra Deus que e O Único que conhece o nosso interior verdadeiramente, e que “fazer para os outros” ou “mostrar para os outros” não vale de nada, o que vale mesmo e quem eu sou para Deus, porque por fora posso até ser boa pessoa, ajudar na igreja e ser bem vista diante das pessoas mas ser podre por dentro e não agradar a Deus. Eu trouxe isso para minha vida, e pondo em pratica, estou lutando contra o meu eu para ser digna e apresentável a Deus!
Beijinhos