- 25
- Jul
- 2012
Paixão = Religião
- 25
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- 2012
Há uns dias atrás, conversava com uma pessoa, à qual tentei mostrar o seu problema.
Mas ela, sempre na defensiva, tinha a resposta na ponta da língua, para qualquer tipo de eventualidade que surgisse.
Mas em que se baseava a sua resposta?
Na própria Palavra de Deus.
Até respondia com convicção e pujança, no entanto, não havia vida no que falava, pois a mesma não era acompanhada de uma entrega. Na verdade, a Palavra, por si só, mata!
Infelizmente, não consegui ter acesso ao caso dela. Por mais palavras que lhe dissesse, ela não estava apta para ouvir. A sua autoconfiança era elevada a ponto de não conseguir enxergar o seu problema.
E qual problema?
O problema de que tudo, aparentemente, estava bem. Não via o problema como pecado, quanto menos odiá-lo.
Na sua percepção, não havia nada de errado. Pois fazia tudo certo, dentro dos parâmetros bíblicos, porém R E L I G I O S O S.
Como se percebe isso? Na sua falta de avaliação no que crê.
Perante este quadro, eu pergunto: Uma pessoa agindo dessa forma, cheia de si mesma, vendo-se como auto-suficiente, está capacitada para desenvolver ou aprender mais?
Não! E sabe porquê?
Porque sem dor, sem necessidade e sem gritos, não podemos entregar-nos, e muito menos amar.
Por exemplo: A paixão tem como sustentar um matrimónio, mediante os seus sentimentos?
Se eu sinto, eu não creio e nem raciocino. E vejo como uma agressividade, o assumir.
Se eu creio, eu não sinto, porém avalio. E não vejo problema em enfrentar, e assumir os meus erros.
A paixão é igual à religião: Ambas são aficionadas por aquilo que crêem de forma ignorante.
A verdadeira tendência “desse alguém”, é estacionar e consequentemente viver frustrado.
dione
Agosto 5, 2012 às 17:09
E verdade eu tenho que pedir a deus a cada dia misericordia e tambem que ele me esvasiar de min mesma.
Cristina Tarter
Agosto 5, 2012 às 15:56
O que mais me chamou a atencao é uma coisa que é muito real… É o “fato” de gritar, buscar, chorar e alcancar a Jesus por que se eu nao tenho essa dependencia entao eu nao consigo enchergar nada na minha frente, e muito menos passar vida naquilo que eu falo.
Glenda Costa
Agosto 4, 2012 às 13:56
Olá dna Vivi.
Isto é algo que tenho pensando nesses dias:
Não tem como encher um copo que já está cheio… Só o copo que está vazio é que pode ser cheio.
Eu “sou” esse copo, se estiver cheia de mim mesma, de religiosidade e etc , nunca poderei mudar a minha situação.
Abraços.
Liliana Moreira
Agosto 4, 2012 às 7:07
Pois é D. Viviane, muitas vezes fazemos as coisas para Deus por fazer e não nos apercebemos do seu significado, deixando que se torne algo monótono, pois fazemo-lo sem pensar e a paixão é a mesma coisa, ficamos cegos não avaliando aquilo que fazemos apenas na certeza de que aquilo que estamos a fazer é, para nós, o certo.
Jaquelina
Agosto 2, 2012 às 5:53
A pessoa criou o mundo dela, para se auto-defender das supostas “invasões”. Ela constroe muros e vive ali dentro só é bem vindo quem pensa como ela, quem concorda com ela, pois ela é a dona da razão e qualquer outra forma de pensamento iria lhe causar dano, iria lhe mostrar a miséria em que ela vive, e isso ela não quer, isso doi. Por isso ela é só, não multiplica, não dá frutos, faz muito, mas colhe pouco e o que colhe é engano. Mau sabe ela que existe algo muito melhor, pois quando este mundo cai por terra e ela se humilha, mata aquele ser despresível, ela se torna uma nação. Ela é bem sucedida em tudo o que faz…
Bjs.
Joyce Silva
Julho 31, 2012 às 18:27
Realmente D Divi , a paixäo x religiao säo sinônima , cega, e ilude ,
somente quebro e dou passos reais quando penso , avalio e reajo , contariando o ego , assumindo e se preciso recomençando
beijinhoss