Paixão = Religião

Viviane Freitas

  • 25
  • Jul
  • 2012

Paixão = Religião

  • 25
  • Jul
  • 2012

Há uns dias atrás, conversava com uma pessoa, à qual tentei mostrar o seu problema.


Mas ela, sempre na defensiva, tinha a resposta na ponta da língua, para qualquer tipo de eventualidade que surgisse.

Mas em que se baseava a sua resposta?

Na própria Palavra de Deus.

Até respondia com convicção e pujança, no entanto, não havia vida no que falava, pois a mesma não era acompanhada de uma entrega. Na verdade, a Palavra, por si só, mata!

Infelizmente, não consegui ter acesso ao caso dela. Por mais palavras que lhe dissesse, ela não estava apta para ouvir. A sua autoconfiança era elevada a ponto de não conseguir enxergar o seu problema.

E qual problema?

O problema de que tudo, aparentemente, estava bem. Não via o problema como pecado, quanto menos odiá-lo.

Na sua percepção, não havia nada de errado. Pois fazia tudo certo, dentro dos parâmetros bíblicos, porém R E L I G I O S O S.

Como se percebe isso? Na sua falta de avaliação no que crê.

Perante este quadro, eu pergunto: Uma pessoa agindo dessa forma, cheia de si mesma, vendo-se como auto-suficiente, está capacitada para desenvolver ou aprender mais?

Não! E sabe porquê?

Porque sem dor, sem necessidade e sem gritos, não podemos entregar-nos, e muito menos amar.

Por exemplo: A paixão tem como sustentar um matrimónio, mediante os seus sentimentos?

Se eu sinto, eu não creio e nem raciocino. E vejo como uma agressividade, o assumir.
Se eu creio, eu não sinto, porém avalio. E não vejo problema em enfrentar, e assumir os meus erros.

A paixão é igual à religião: Ambas são aficionadas por aquilo que crêem de forma ignorante.

A verdadeira tendência “desse alguém”, é estacionar e consequentemente viver frustrado.

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49 comentários

  1. Olá D.Viviane, por acaso nunca tinha comparado a religiosidade com a paixão, mas ambos têm muito em comum, e os sentimento é uma das coisas! Porque quando a pessoa é religiosa, ela se sente auto-confiante, porque conhece a palavra de Deus e sente que está bem como ta, e não tem capacidade nem para poder analisar o seu estado na fé e muito menos consegue aprender mais! E a pessoa apaixonada é a mesma coisa, é movida pelo que sente e não pela razão, e não consegue ver nada a sua frente, só o motivo de paixão… A solução é deixar a religiosidade e usar uma fé racional e produtiva, sem sentimentos, que faça crescer e não ficar estacionado!

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  2. O GRANDE PROBLEMA É ABRIR MÃO DE SI MESMA.

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  3. Olá D. Vivi bom dia! muito forte a comparação, digo eu como uma pessoa pode dizer que esta sempre bem, fazendo, fazendo, fazendo e não tem tempo para ela, eu era assim, ainda que eu dizia estar tudo bem, era assim que eu me sentia, bem, e fazia de todo coração e fazia o melhor que estava ao meu alcance, e ao mesmo tempo sensação de estar fazendo para Deus, isso acabou por me levar a uma vida religiosa, e isso acabou por me cegar e não deixava parar para olhar dentro mim.

    Eu tive nessa situação, não porque deixei de buscar, eu buscava eu falava com Deus, fazia propósitos, mas nunca parei para analisar profundamente porque certas coisas não aconteciam, querendo bem de outras pessoas, querendo ajudar, querendo ver resultados na nossa hora,e quando não ver esse resultado nós acabamos por viver uma vida frustrada, porque tudo não passava de uma emoção, se esquecendo que a fé é a certeza da coisas que se espera, é a convicção de factos que não vejo mas ainda mas tenho a certeza que vai acontecer. poucas semana atrás eu estava assim me perguntando para Deus certas coisas que estava acontecendo, e Deus me falou muito forte que eu só tinha que fazer o que era certo e crê naquilo que faço, o resto era com Ele

    Eu dou graças a Deus os meus olhos estão sendo abertos, e bem abertos para eu analisar dentro de mim e ver quem sou eu, o que tenho guardado dentro de mim ,para que eu não venha viver o que já vivi um dia. é muito ruim estar preso alguma coisa, seja o que for tem que existir dentro de nós o reconheço da nossa parte que precisamos de ajuda para mudar, só assim partimos para guerra. Eu tenho aprendido muito nessa quarentena, tenho perguntado para mim quem sou eu, estou descobrindo.
    obrigada pelo espaço.
    Deus lhe abençoe
    bjs.

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  4. Olá! Minha querida dna. Vivi,
    Há algum tempo atrás tive o privilégio de que meus olhos fossem abertos com relação a viver uma vida religiosa.Mas para meus olhos serem abertos primeiro meus ouvidos tiveram que se abrir.E olha e é extremamente magnífico , quando nos colocamos a disposição de Deus , para Ele nos moldar . Não podemos ser insensíveis a voz de Deus.
    Tenho me lançado desde de então com todas as minhas forças, e tenho visto coisas gloriosas acontecendo em minha vida e na vida de todos que me cercam.mas detalhe,não foi fácil!teve que haver uma renuncia .Mas hoje posso dizer tenho muito ainda a aprender,mas vivo em novidade de vida. Bjuxxx!!!e um forte abraço com carinho.
    Su

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  5. D. Vivi
    Quando estamos cheias de si não ouvimos ninguem e ainda por cima,achamos que todas as pessoas estão erradas e só ela esta certa.

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  6. Olá dona Vivi.
    Por experiência pessoal, entendi que quando vivo na religiosidade a tendência é essa mesmo, não detectar o pecado, não odiá-lo, estacionar na fé, e claro, certamente mais cedo ou mais tarde abandonar essa fé na qual mostrava tanta confiança pois não é algo real e prático mas sim automático e teórico.

    O reconhecimento do erro é o primeiro passo para a transformação.

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