Obreira e a Ceia
- 29
- Ago
- 2013
Esta semana, uma esposa de pastor, minha companheira, sugeriu-me que escrevesse um post sobre a forma como as obreiras devem servir a Santa Ceia.
Pois infelizmente muitas, com o passar do tempo, e porque já é algo comum, deixam-se levar pela mesmice e preparam, servem e até participam de qualquer maneira, como se fosse um ritual.
No inicio, a obreira tinha a maior reverência quando pensava na Santa Ceia, cuidava da sua aparência, prendia com todo capricho o seu cabelo, tratava das unhas, usando um verniz (esmalte) singelo, maquilhava-se, preparava com carinho o seu uniforme, para que tudo fosse perfeito nesse dia especial. Aquela que preparava os elementos, fazia-o com muito cuidado e preocupação, era a primeira a chegar à igreja. Antes de preparar o pão e o sumo de uva, ela apresentava a Deus a sua vida. Em seguida lavava as mãos, colocava as luvas e a toca na cabeça, para que tudo fosse feito de forma higienizada. Havia brio, e muito temor, em tudo o que envolvia esse momento único e santo.
Hoje, este artigo pretende levar cada uma de nós a fazer uma introspecção, sobre a forma como temos visto a Santa Ceia. Será que é apenas mais uma tradição em nossa vida? Um costume? Talvez a sua resposta imediata seja: “Ah! Não…nem pensar…” Mas, por favor, pare e pense bem: O que significa para si a Santa Ceia?
Pois tanto a obreira que prepara, como a que serve, têm em suas mãos o corpo e o sangue de Cristo. É tão sério, tão profundo. Veja a responsabilidade que é servir a Ceia de Cristo. Por isso o rigor tem que ser elevado, no que toca à sua santificação e ao tipo de conversa que têm. Pois temos conhecimento que muitas, enquanto estão a preparar a Ceia, falam de assuntos que nada têm a ver com aquele momento. É necessário ter em conta, não só os detalhes físicos, mas principalmente o seu íntimo. Veja o que diz a palavra de Deus:
“Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpado de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor. Examine-se cada um a si mesmo e então coma do pão e beba do cálice. Pois quem come e bebe sem discernir o corpo do Senhor come e bebe para sua própria condenação.” (I Co.11:27-29)
Quando é que como do pão ou bebo do cálice do Senhor indignadamente?
– Quando a minha conduta está manchada pelo pecado, e já falei aqui várias vezes, que esse pecado passa pela religiosidade, pelo ranço da hipocrisia disfarçada, pelos pensamentos de auto suficiência e por aí adiante… Vale lembrar que não são aqueles pecados que estão à vista de todos, mas os que estão em oculto.
Amiga Obreira, veja bem a necessidade que temos de fazer um exame a nós mesmas, antes de preparar, servir e principalmente participar da Santa Ceia, pois podemos estar a caminho da própria condenação.
Deixo aqui um conselho a todas as Obreiras:
Quando for dia de Santa Ceia, faça tudo com muito empenho e cuide principalmente do seu interior. Também isso é uma oferta para o seu Deus.
Diga-me o que pensa deste artigo. O seu comentário é importante, pois revela o seu pensamento.
DEBORA SANTANA - BRUMADINHO
Agosto 30, 2013 às 2:39
É muito forte isso e por incrível que pareça estava falando sobre isso com meu esposo essa semana o temor que temos que ter para com as coisas de Deus e não só na santa ceia mas também para fazermos os propósitos que tem para fazer na igreja, vigiar os assuntos que conversamos na igreja antes da reunião começar, temos que estar no espírito pois o diabo não está brincado bjinhos dona.
Melba Tavares Semedo
Agosto 30, 2013 às 1:10
Olá, dona Luísa!
Realmente, essas palavras educa – nos muito, a nivel espiritual que é o crucial do antes e depois da Ceia do Senhor Jesus e, também sobre um ponto interessante que é a higiene alimentar.
Grata por mais um ensinamento
Josiane Duran
Agosto 29, 2013 às 23:32
Através da santa ceia o Senhor Jesus nos dá a oportunidade de discernir quem temos sido realmente. A oportunidade que temos de servir a santa ceia é um previlégio, é uma oferta que devemos oferecer o nosso melhor.
Lembrando que o exterior reflete o que está dentro de nós. Se somos cheias do Espírito Santo, demos externar o que temos, mostrando através de nossas atitudes e comportamento diário.
Paulett
Agosto 29, 2013 às 23:20
Muito obrigada dona por repartilhar este conselho, a donatem razão, falando por mim, eu achava que o fazia com reverencia, mas bem no fundo eu confesso, que nunca parei para pensar neste assunto profundamente, sei que é um momento mto especial mas também sei que é muito mais que apénas um dia especial. Vou meditar mais sobre isto.
Obrigada Senhor por orientar a sua serva a nos orientar neste sentido.
maria josé vieira lins alves
Agosto 29, 2013 às 23:06
Graças a Deus por este esclarecimento, é com temor e tremor que preparo a Santa Ceia,e oro sempre a Deus que este temor nunca seja perdido.Me preparo o dia todo e fico como que a disposição do Espírito Santo,é muito importante que as obreiras reverencie essa cerimonia aonde somos tão usadas por Deus.
Cynthia Caroline
Agosto 29, 2013 às 22:57
Boa tarde dona Luisa, esse post é muito forte, gostei bastante, estou há 5 anos na obra de Deus (sou obreira) e felizmente me identifiquei muito com as palavras sábias da senhora, a santa ceia é muito mais que um simples pedaço de pão e um cálice de suco de uva, quando estamos com a bandeja em mãos, atraímos pra nós uma grande responsabilidade, temos pela fé em mãos, o corpo e o sangue do nosso Senhor Jesus . Deus abençoe a senhora.
Um grande abraço á todas as queridas e fiéis leitoras desse blog, estamos juntas e misturadas nessa fé.
🙂