Mulher no trabalho

Viviane Freitas

  • 29
  • Jun
  • 2011

Mulher no trabalho

  • 29
  • Jun
  • 2011

Afinal, o jeitinho feminino promove ou atrapalha a carreira?

As vantagens e desvantagens das características femininas na carreira.
Que a mulher tem um modo peculiar de fazer as coisas, ninguém discute. Que as empresas estão em busca de suas habilidades, também é fato. Mas será que esses talentos, sozinhos, garantem uma trajetória de sucesso?

Talento de malabarista
A capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo sem deixar a peteca cair é uma das características femininas que o mercado mais persegue. Em uma simples viagem aérea, você comprova essa habilidade. Seja no escritório, seja na fábrica ou atrás do balcão, versatilidade vale ouro.
Onde mora o perigo: o risco é cair na tentação de dar um passo maior do que as pernas. Outro risco é entrar para a estatística das vítimas de stress.

Direto ao ponto
Mulher detesta perder tempo. Prática como ela só, amaldiçoa discussões longas e improdutivas. Já os homens esticam uma reunião e saem da sala com uma lista de coisas para fazer.
Onde mora o perigo: tudo bem que você seja prática e objetiva, rápida no gatilho para tomar decisões. Mas muito cuidado para não confiar demais no próprio taco, a ponto de achar que é a dona da verdade.

Olho para detalhes
O cérebro masculino se interessa menos por detalhes e é mais propenso a movimentos físicos maiores. Em territórios tradicionalmente masculinos, como a construção civil, mulheres que tiram partido desse dom se destacam.
Onde mora o perigo: o desafio é treinar a tolerância e não se deixar levar pela busca de padrões inatingíveis.

O precioso sexto sentido
A intuição já não é encarada como mera esquisitice. Na prática, significa, entre outras coisas, que a mulher percebe quando o clima está pesado antes que alguém se manifeste. E monitora, com mais facilidade, o bem-estar da equipe.
Onde mora o perigo: o problema começa quando a chefe deixa de ser compreensiva para se tornar condescendente, a ponto de permitir que assuntos domésticos se confundam com a rotina do trabalho.

O que acontece quando a sensibilidade é posta de lado
A consultora Stefi Maerker já viu muita executiva de primeiro escalão riscar do dicionário palavras como sensibilidade e intuição. “Elas batalham tanto para chegar lá que se tornam agressivas para se proteger. Não é por acaso que muitas secretárias não gostam de trabalhar para outras mulheres.” A tendência, porém, é que esses recursos se tornem dispensáveis. Palavra de Max Gehringer: “As mulheres ainda vão criar e aperfeiçoar o estilo feminino de gerenciar. Quando acontecer, muita gente vai se perguntar: ‘Será que os homens, agora, terão de se tornar mais femininos?'”

Fonte: Revista Cláudia

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1 comentário

  1. n
    os mullhres nem todas e claro enhergamos longe

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