Justiça no proceder

Viviane Freitas

  • 10
  • Jun
  • 2013

Justiça no proceder

  • 10
  • Jun
  • 2013

É um prazer estar aqui convosco.

Tenho uma palavra a dizer-vos… ou talvez seja a resposta à sua questão:

Tenho reparado que, mesmo em obreiras ativas e trabalhadoras, a entrega à parte física não se equipara ao seu desempenho na parte espiritual. E, por isso, muitas sofrem na área sentimental, são tristes, resmungonas, não respeitam o próximo e, sequer, o pastor. Falam mal dos outros, têm maus olhos, etc. Na Igreja, estão de uniforme, a atender as pessoas; falam na Palavra de Deus, e têm um versículo na ponta da língua. Mas, nas suas vidas, não há nada de justo.

No trabalho, essa obreira só apresenta “cara emburrada”, sempre a reclamar. Não gosta de ser chamada a atenção. É uma pessoa que tem conflitos com quem convive.
E, uma vez que não gosta de ser confrontada, responde…

E ainda acha que tem direito à justiça de Deus, e cobra d’Ele uma resposta!
Na época da revolta, lá está ela, a bater o pé no chão, requerendo justiça, mas ela mesma não é justa.

Vamos ver o que a Bíblia diz a este respeito, evocando a justiça no nosso proceder:

“Não fará injustiça no juízo, nem favorecendo o pobre, nem comprazendo ao grande; com justiça julgarás o teu próximo.” (Lv.19:15)

A Luísa tem atendido muitas obreiras, e detetam-se problemas, justamente porque muitas não são espirituais. E querem que façamos justiça de acordo com o sentimento. Assumem o papel de “vítimas”: “Não fiz nada; não estou a entender porque estou a passar por esta dificuldade”.

Amiga, se age de forma injusta no seu proceder, não terá resposta à sua oração. Você é a sua própria oração sem resposta.

A oferta, o dízimo – que representa a sua vida – se não visse apenas como dinheiro, jamais reclamaria, murmuraria ou teria maus olhos. Porque tudo isto , que faz, injustamente, é exatamente o que está a dizimar a Deus.
Às vezes, até sacrifica em campanha de Israel, mas não é respondida e, por isso, desenvolve, maus olhos para com o sacrifício.

A justiça nada tem a ver com a precipitação. Quando queremos fazer um julgamento, temos que pesar e pensar. Fazer uma análise profunda.
Nada tem a ver com sentimentos, tais como ansiedade, preocupação, egoísmo ou orgulho.

Se diz ser justa, porque teme tanto? Porque não confia em Deus?
Esta é a razão porque muitas oram e, ainda assim, se sentem amarguradas: Porque não foram justas, não sacrificaram de fato e de verdade.

O sacrifício é algo que decide fazer para Deus, individualmente; é você que quer entregar. E diz: “Isto está a custar-me, mas não quero que esteja acima de Ti.”

O sacrifício é a entrega daquilo que a prende.

E, se está presa à sua própria justiça, ideias e pensamentos, não terá o direito à justiça. Só lhe assistem direitos, quando está ligada a Deus e dependente d’Ele.

E assume: “Deus, eu errei e estou disposta a pagar o que devo. Se estou presa a algo, arranca de mim. Eu não quero ser essa pessoa, mas ser livre; justa diante de ti.”

Quando você é sincera não tem problemas em expor porque “abraça” a justiça!

Na próxima semana, falaremos ainda mais acerca disto.

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393 comentários

    Bom dia dona Viviane, olha muito forte mesmo.
    E serviu para meditar em minhas atitudes.
    Realmente a nossa sinceridade diante de Deus é muito importante, quando assumimos o nosso erro.
    Que Deus abençoe a senhora grandemente.

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    Fato,não adianta apenas estarmos ativas na obra,e, não viver a justiça,nem sempre o que eu faço revela o que sou.
    Antes de se dedicar em fazer a obra de Deus temos que ser justas na nossa vida,ter uma intimidade com Deus,pois assim Ele nos horara,e, fará justiça em nossas vidas,pois Ele é justo,e jamais irá concordar com a ijustiça,uma vez como somos justas,Ele procederá da mesma forma conosco.

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    Olá D. vivi

    Esse foi um dos meus principais erros no meu incio como obreira.Eu Sempre quis ser justa , reta e agradar a Deus, mas vinha me focando em aspectos errados. Ao invés de focar na minha vida espiritual , olhava mais para o fazer a obra e isso me prejudicou muito.Queria atender as pessoas, ser ativa na igreja , mas por falta de entendimento, acabava deixando o SER , ou seja , as questões internas para depois.Não vigiava minhas palavras , minhas atitudes em um momento de surpresa ou o que pensava sobre as pessoas. Eu simplesmente me deixava levar desde que eu estivesse fazendo para Deus.Depois entendi , que quem é faz , mas que não somos justificados por nossas obras , mas sim pelo que somos diante de Deus, pelas nossas palavras e atitudes. Graças a Deus, e as minhas novas atitudes ,hoje me preocupo com a obra , mas meus olhos estão bem mais voltados para o meu proceder como pessoa do que como obreira propriamente.Tenho visto a cada dia mais minha nudez , meu erros e falhas e lutado para melhorar como pessoa a cada dia.

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    temos que analisar se estamos na nossa justica ou na de Deus, realmente tem muita gente assim, se achando justa quando é injusto, reclamao, so ve os erros nos outros, nunca os seus. Tem que ter humildade pra reconhecer que esta errado e realmente se entregar por completo pra Deus e ai Ele fara justiça, antes mesmo que a gente se ajoelhe e clame, na fe

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    A cada mensagem eu aprendo algo diferente. Eu quero essa justiça!

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    Olá!

    Primeiramente, que Deus as abençoe mais e mais por todo o cuidado que têm tido com as obreiras. Eu aprecio muito.
    Estes áudios têm ajudado muito, pois através deles aprendo muito e tanto para mudar quanto para prevenir situações.

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