Silvia Alvarenga

  • 6
  • Abr
  • 2010

Faxina Emocional

  • 6
  • Abr
  • 2010
Quantas de nós já estivemos no mais profundo caos? Estávamos tristes e sem nenhuma compreensão dos demais. Quando chegamos nessa etapa da nossa vida, ficamos super sensíveis. Um olhar, uma simples falta de atenção de quem está mais próximo, já é a gota d’água! Explodimos!
Se não há chance de explodir, se ficamos com medo da reação que teremos ou das conseqüências que ocasionaremos, então choramos.

—Vamos para um lugar a parte e choramos, até não poder mais—

E o pior: quando alguém se mostra interessado em nos escutar, lançamos tudo que está dentro de nós – aquele passado que não superamos, sai a tona sem ao menos tomarmos cuidado com o que falamos.

Cada vez que alguém nos julga mal, pioramos! Ficamos mais delicadas e não saímos daquele poço.
Quando acabaremos com tudo isso? E como superaremos o passado que vem a tona? Como vamos esquecer ou ultrapassar?
Para ser bem sincera com vocês, nossos leitores, eu já fiquei nesta situação… Triste, e por mais que tentava explicar a alguém, não me sentia compreendida. Queria alguém, mas nem sei o que queria que a outra pessoa falasse ou fizesse. Como mudaria aquela situação que estava vivendo? E qual seria o papel daquela pessoa em transformar a tristeza em paz, em harmonia e etc…?

—O maior problema não era alguém me entender, era eu mesma—

Eu não conseguia vencer o passado que vinha a tona. Sempre acontecia algo que reafirmava que aquele passado ainda era real. Era horrível! Era um beco sem saída. Sentia-me inferior e diminuída diante dos demais.
Sabe o que fiz?
Vou ser bem sincera com vocês! Eu fui até ao meu quarto, e falei com Deus bem sério. Falei para Ele que estava saturada deste passado que me atormentava, desse passado que me trazia evidências de tudo aquilo que me afligia. Falei que nunca mais iria chorar por esse motivo, que nunca mais sofreria por este problema.
Quando fiz essa oração sincera, senti um alívio, mas ainda tinha muita coisa pela frente. Fui descobrindo o meu lado oculto. Em poucos meses, fui abandonando aquele passado, aquela tristeza que estava enraizada em mim.
E sabe quando foi que me livrei disso?
Quando eu comecei a dar. Comecei a não esperar nada em troca. Nada em absoluto! Por mais que a minha natureza quisera falar dentro de mim, que era o meu direito de ter isso ou aquilo, eu já não dava ouvido, porque até ela mesma, a tal “natureza” me havia deixado naquele lamaçal de vida.
Todas aquelas tristezas e agonias que não passavam era justamente devidas aos meus 5 sentidos.
Ué? Como então você vai viver sem sentir?
Sentir sempre vou, querer sempre vou querer. Mas aí é que está o segredo!

—O segredo é não ser mais escrava dos sentimentos que vêm a tona—

O segredo é tomar o controle da situação. E eu fiz isso, não pela força que tenho, mas pelo Deus que invoquei.
Ele me inspirou! Ele me deu direção! A direção a que me refiro não é algo comum, que encontraria nas minhas amizades, mas sim Divina.
Ele me deu forças para comprimir e pisar, aquilo que estava oculto dentro de mim, e fez aquela “senhora faxina”, que eu nunca mais tive que fazer!

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37 comentários

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