Experiência: Justiça ou In/Justiça?

Sara Zanon

  • 24
  • Jan
  • 2015

Experiência : Justiça ou In/Justiça?

  • 24
  • Jan
  • 2015

Olá queridas internautas, hoje quero falar de algo que acontece com muitas mulheres, preste bem atenção, e veja se você não tem passado por isso.



Já viveu uma situação de falar algo, e aquilo causar um grande problema?
Já se sentiu julgada ou mal intrepretada?
E quando você pensa que fez o seu melhor, aliás está certa disso, e vem alguém e fala mal daquilo que você fez, dizendo que não estava bom ou que deveria ter feito de outra maneira?

Como reage diante disso?

Na verdade, diante dos exemplos acima, temos a tendência de nos sentirmos injustiças e incompreendidas, ficamos dias remoendo aquele sentimento de “injustiça” e nos tornamos a vítima da história.

Mas diante disso, essa é a melhor reação?
Claro que não! Toda a vez que vivo algo e fico à espera dos outros, torno-me refém da situação, ou presidiária dos meus próprios sentimentos.

Imagine um Tribunal… Uma pessoa que está sendo acusada de algo, para ser inocentada precisa de provas para que tal inocência seja provada. Não adianta ficar magoada com o juiz, chorar, lamentar-se diante do júri, se não há provas, o veredito final é: CULPADA!!!

Agora vamos pesar na balança da nossa própria vida: quais têm sido os seus resultados?
O que mais tem visto em si mesma, fracassos ou realizações? Acertos ou derrotas?

A minha vida é reflexo das decisões que eu tomo, e as minhas atitudes revelam o que verdadeiramente está dentro de mim, e não venha com a desculpa de que falou sem pensar, ou que agiu no impulso, pois na verdade o que fazemos define quem nós somos.

Há um tempo atrás entrevistei 10 mulheres, e perguntei a todas se haviam feito um check up recentemente, e se iam ao ginecologista uma vez por ano, para minha surpresa, 9 dentre elas, há anos não iam ao médico, ginecologista então, nem pensar!!! Mas se uma delas, de repente descobrisse uma doença em estágio avançado e irreversível, é alguma injustiça da vida? Não!
Se ela não cuida de si mesma, não vai poder se queixar.

Talvez você tem sido rotulada pelos demais, dizem que você é amarga, que não cuida da aparência, que é uma má mãe, que não é uma boa esposa, que é carnal, que não desenvolve na Obra de Deus, que não é de confiança…
Mas antes de se sentir a vítima, pare e pense em quem você tem sido, e no que tem dado para Deus e para as pessoas.

Se eu vejo maçã numa árvore, vou poder dizer que é uma bananeira? E ainda que eu diga, as pessoas não vão estar vendo que essa árvore dá maçãs e não bananas?

Não se esqueça disso minha amiga, os nossos frutos revelam quem realmente somos.

Eu proponho-lhe aqui e agora, a olhar para si mesma, a deixar de se ver a injustiçada, e começar a fazer justiça através das suas atitudes.

Enquanto eu me senti incompreendida e mal amada, fiquei na mão das pessoas, eu fui pobre, fiquei mendigando, mas quando eu cheguei para Deus e perguntei: Quem eu realmente sou? Qual é o problema? Todo o mundo fala mal de mim, reclama, ninguém quer ser minha amiga, o meu marido não me admira… Eu quero saber, meu Deus, o que precisa ser mudado em mim???
Eu pude me ver, e provocar a minha mudança. E deixei de ser refém de mim mesma.

Experimente fazer essa pergunta para Deus, e mediante o que Ele lhe mostrar, AJA! Só assim a balança da sua vida vai pender para realizações e conquistas.

Um abraço e até sábado!

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101 comentários

  1. Dona Sara gostei muito!! Enquanto me fazia de vítima nada na minha vida evoluía!!

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  2. Dn Sara,

    Seus posts falam profundamente comigo, tenho a sensação que a senhora me descreve…
    Eu estou nesta situação que a senhora mencionou ; ninguém quer ser minha amiga, meu esposo não me admira, me sinto refém de mim mesma… Mas vou mudar esta situação.
    Obrigada por dividir suas experiências, elas tem me ajudado muito.

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  3. Essa postagem falou muito comigo, pois realmente é vardade, muitas vezes nos preocupamos com o que pensam a nosso respeito e acabamos nos fazendo de vítimas por não aceitar situações que acontecem em nosso dia a dia. Porém, é muito importante analisarmos nossos atos, quem somos, o que fazemos, e se estamos agradando a Deus e fazendo Sua Vontade.

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  4. Me fiz de vítima durante um certo tempo; mas achava que não. Achava sim que oque eu estava sentindo fazia parte da “injustiça” que eu “estava” sofrendo. Mas tive que tomar uma decisão pra mudar minha situação. E vou lhe dizer, d.Sara; não foi nada confortável. Quando me enxerguei, vi o quanto estava sendo injusta comigo e com Deus. Eu não precisava carregar aquele sentimento de injustiça dentro de mim; bastava eu resolver a minha questão com Deus; e quando eu finalmente resolvi, tive paz.

    Sentimentos realmente não resolvem nada.
    Obrigada pelo post.
    Bjinhos; na Fé

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  5. Nossa, muito forte mesmo!!!

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  6. Olá, lendo este post eu vejo que muitas vezes gosto de me fazer de coitada. Vou fazer essa pergunta a Deus porque quero mudar, ser moldada por Deus e ser mais linda para Ele. Um abraço

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