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De Filhos para pais : O Termo de Responsabilidade
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O Termo de Responsabilidade é o documento pelo qual uma pessoa se declara como responsável por determinada tarefa, pessoa ou bem.
A vida nem sempre é “preto no branco” ou um “mar de rosas”… há momentos difíceis, em que teremos de nos adaptar a uma nova realidade, a um imprevisto e a situações que fogem ao nosso controle. Nestes momentos é que percebemos quem somos, naquilo que acreditamos e onde podemos chegar.
Ao fazer um acompanhamento com mãe e filha, despertou-me a atenção um facto que deve ser considerado: Até que ponto estaremos verdadeiramente perceptíveis à realidade da nossa família?
Quando uma filha às portas da maioridade, com força, vida e saúde, que tem probabilidades de apoiar a sua mãe, não assume uma postura e por outro lado, também é protegida em demasia, torna-se fácil de perceber o seu tipo de escolhas futuras. Não é verdade?
Lembra-se com que idade o seu pai começou a trabalhar no campo? Sabe com quantos anos a sua mãe foi “servir”? De quantos irmãos ela cuidou? Hoje não há necessidade disto como antigamente, mas a verdade é que alguns pais têm resguardado os filhos dentro de casa, praticamente até à idade adulta. Alegam que eles têm de “estudar”, ter aquilo que eles próprios nunca tiveram… Pois sim, sem dúvida! Mas se você aprendeu a lutar pela vida e a valorizar o que tem pelo esforço do seu trabalho e o seu suor, porque motivo com eles seria diferente, mesmo numa época distinta?
Se falo com propriedade? Sem dúvida!
O meu pai nunca sugeriu que eu trabalhasse para ajudar nas minhas próprias despesas, pelo contrário, sempre suportou tudo. Mas ao ver o seu esforço descomunal, percebi que poderia ser-lhe útil e a mim mesma. Foi quando abracei o meu primeiro emprego e mais tarde um part-time, simultâneo aos estudos. Nunca reprovei nenhum ano letivo ou descurei a minha comunhão com Deus. Aliás, pude valorizar as primícias, pois tornei-me dizimista do meu próprio “esforço”.
Vivemos dias em que os filhos não querem abandonar o lar, mas também momentos em que os seus pais não os permitem “fazer-se à vida”.
Mãe e pai, tudo o que aprendemos na teoria não se compara às experiências que vivemos. Por isso, não poupe os seus filhos das vicissitudes, do trabalho, dos desafios, mas oriente-os a ultrapassar cada situação de cabeça erguida, adaptando-se consoante a ocasião o pedir. E mesmo com imaturidade, creia que:
“…todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus…” (Rm.8:28)
O “termo de responsabilidade” também consiste em dar exemplo aos que nos observam e esperam da nossa parte, uma resposta coerente aos problemas.
E não basta apenas contar-lhes como era no passado. Deve permitir que eles encarem os seus próprios desafios! Muitos pais, na ânsia de pouparem os seus filhos daquilo que viveram e das dificuldades que passaram, também os inibem de viver as suas próprias experiências e de agirem a sua própria fé!
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Lelia
Agosto 6, 2015 às 14:16
Quero passar a responsabilidade do meu filho para a minha mãe porque Eu trabalho e metáfora do tempo Ele esta Com a minha mãe por isso queria passar prática ela
maria
Novembro 9, 2014 às 0:32
MUITAS das vezes nos limitamos em relação aos nossos familiares não os dando a atenção devida e é por isso que ocorre o afastamento, ao invés de aproxima-los de você acaba por afasta -lós a inda mas. quando vem o tempo percebe que o que fez foi UMA GRANDE FALTA DE MATURIDADE.
Beatriz
Novembro 6, 2014 às 14:09
Fico muito feliz em me identificar com este post. Meus pais, sempre me repreenderam, e quando eu queria escapar… eles me encontravam. Tenho outros irmãos que infelizmente vejo este comodismo por parte deles. Tenho 19 anos e graças à Deus, que usou os meus pais, sou uma moça madura, sei o que quero da minha vida e apesar de nova, já tive conquistas que nem minhas irmãs mais velhas já tiveram. em minha adolescência eu era muito revoltada, pois achava que eles pegavam muito no meu pé; Achava até que era implicância, amadureci rápido de mais pois eles me davam responsabilidades maiores que as dos mais velhos. Mas hoje, ouço muitos comentários bons a este respeito, meus pais contam muito comigo, e tenho maior prazer , pois tudo isto é motivante para mim.
kelly cristina queiroz
Novembro 6, 2014 às 13:56
Vive isso na pele, comecei a trabalhar com 21 anos, minha mãe sempre me supriu e muito protetora dizia que era pra mim estudar, fiquei muito dependente dela, mesmo trabalhando ainda hoje fico dependente, esse laço não foi cortado na hora e da maneira como deveria pra mim amadurecer mais!
Tiago Neto Leiria- FJE-Centro Alcobaça
Novembro 4, 2014 às 23:57
Ola boa noite, devemos ter um equilibrio e educar os filhos de forma equilibrada e devemos mostrar a eles que a vida custa para que eles possam dar valor ao que teem.