- 3
- Mar
- 2015
De Filhos para pais : Balança enganosa
- 3
- Mar
- 2015
“Balança enganosa é abominação para o SENHOR, mas o peso justo é o seu prazer.” (Pv.11:1)
Sempre que lia esta passagem, associava à honestidade em relação ao trato com os demais ou nos “negócios” quotidianos. Até que, pela necessidade, compreendi que eu mesma me posso tornar uma “balança enganosa”…
Como?!
– Quando não me “julgo” retamente, pensando ser algo que realmente não sou, ou possuir qualidades pelas quais não batalhei ou sacrifiquei. Isto torna-me “cega” para os meus próprios erros, impedindo-me de os identificar, perseguir e “matar”;
– Quando os meus olhos são “críticos”; julgo precipitadamente os demais, pela sua postura, atitude ou palavras, sem dar o benefício da “dúvida”. Não tento perceber porque motivo agiram ou falaram de determinada forma… Deixo de atentar para as necessidades alheias, e passo a priorizar as minhas emoções;
– Quando sou religiosa, procurando a Deus como “aprendi”, mas não como preciso. Frequentando a Igreja de forma sistemática, não me disponibilizando para ouvir e realmente praticar;
– Quando me permito “desequilibrar” pelos meus próprios afazeres, deixando de priorizar o mais importante: Deus, o meu interior, o meu marido, filhos, ministério… Deixo de investir em “almas”, e passo a investir em coisas passageiras;
– Quando não me esforço para educar sabiamente, mas me permito levar pelos hábitos modernos: “Porque todos têm, os meus filhos devem ter”; “Porque todos fazem, os meus filhos não podem ficar de fora; “Porque todos comem, porque motivo os proibiria?!”; “Eles não gostam… vamos fazer outra coisa!”
Devemos estar atentos para não passar de um extremo para o outro, pois podemos tornar-nos em balanças enganosas. Veja mais alguns exemplos:
Compreensão não é sinónimo de permissividade – Embora ame os meus filhos, isso não significa que a todo o momento, vou permitir ou concordar com as suas atitudes ou “imposições”, sejam típicas da idade ou não;
Humildade é diferente de Inferioridade – Porque talvez seja uma “pessoa” simples, isso não significa que não terei auto-estima ou que deixarei de me valorizar;
Entende agora como rapidamente, se não estivermos vigilantes, podemos passar de um extremo ao outro?
O “peso” equilibrado e justo é o prazer de Deus! E isto conquista-se através de uma comunhão íntima e saudável com o nosso Criador. Ele nos dá a capacidade de perceber onde temos errado, e mais do que isso… A força para acertar!
“Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.” (IITm.1:7)
Anne Francielle P S Santos
Março 14, 2015 às 22:04
Realmente se não estivermos atentos, vigiando sempre a balança acaba por ser desigualar indo para o lado oposta ao da nossa . Deus se agrada quando somos equilibrados , onde tudo tem o tempo certo e a hora certa …
Joelma Vasconcelos
Março 14, 2015 às 2:09
APRENDI MUITO COM OS ESCRITOS DA DONA VIVIANE,NÃO POSSO SER UMA PESSOA NEM MUITO PARA MAIS NEM PARA MENOS. NEM PORQUE A SOCIEDADE ME IMPÕE MAS QUE DEVO MANTER O EQUILÍBRIO, SEJA NA FÉ ,NA FAMÍLIA…
niedja lopes
Março 13, 2015 às 21:55
Essa mensagem é muito forte,tenho que ter mais equilibrio,no meu relacionamento com Deus e com meus filhos,e realmente,Deus nos mostra onde erramos e mostra como acertar.
Laura Cristina
Março 13, 2015 às 13:15
Infelizmente minha mãe tem esse espirito, por exemplo se ela ficava magoada com uma pessoa eu não podia falar com essa mesma pessoa. Aí a guerra estava declarada, porque eu falava pra ela que aquele problema era dela e não meu,etc… Graças a Deus eu sempre procurei se justa mesmo não sendo perfeita,temos que vigiar nossas atitudes.
Maria do Socorro Soarez
Março 13, 2015 às 11:00
Muito forte tenho que ser vigilante com minhas atitudes.
Katherine
Março 13, 2015 às 3:52
E vdd, a balança as vezes nao se iguala, e isso somente nos atrapalha, eu nao sou mãe, mas como filha sei disso tb, pq se minha mãe nao tivesse agido de forma racional e nao tivesse imposto limites, eu teria me perdido com certeza, por isso a balança tem que estra igual, algo q nao vai atrapalhar nenhum mas vai acrescentar mais cedo ou mais tarde.