De Filhos para pais: À minha maneira…

Viviane Freitas

  • 24
  • Fev
  • 2015

De Filhos para pais : À minha maneira…

  • 24
  • Fev
  • 2015

Este mês tenho parado para pensar acerca do tipo de relacionamentos que tenho e de que forma tenho investido nos mesmos.

Já sabemos que tudo aquilo que alimentamos cresce e torna-se forte, vigoroso… Já o que deixamos de alimentar, ou aquilo em que paramos de investir, tem tendência para enfraquecer, definhar, e em última instância “morrer”.

Nas últimas semanas falámos acerca da importância de investir no nosso relacionamento com Deus; aprendemos a buscar o Espírito Santo acima de todas as coisas. Ele é a Água da Vida, a base sólida de onde parte tudo o mais, como casamento, filhos, lar, e consequentemente todas as resposta que precisamos. Sem Deus, como está escrito, nada podemos fazer! (Jo.15:5)

Tendo este aspeto bem definido, de que forma então, temos lidado com o nosso marido, os nossos filhos, familiares, companheiros e amigos? Será que temos investido da forma certa, ou “amamos” ao nosso jeito, cuidamos da forma como cuidaram de nós, mas não renovamos os votos, não agimos diferente, e por isso sempre obtemos os mesmos resultados?

Uma amiga este mês disse-me algo que ainda hoje me faz pensar: Não auxiliar o meu marido da forma que eu “acho”, mas estar sensível ao que ele realmente precisa. E na verdade, na correria do dia a dia, talvez já nos tenhamos habituado a agir de forma “rotineira”: Preparar o pequeno-almoço, cada um cuida das suas responsabilidades, fazer o almoço, dar o lanche, o jantar, dormir, levantar, e consecutivamente no dia seguinte… Ou então: Levar os filhos à escola, dar lanche, fazer os trabalhos de casa, cozinhar, e fazer o mesmo toda a semana, durante o mês, e num ano inteiro.

Na verdade, existe uma enorme tendência humana para o desequilíbrio; dificilmente paramos para pensar e criar! Para perceber onde está a faltar a nossa atenção, e de que forma podemos transmitir, até sem palavras, o que Deus tem feito no nosso interior. E isso exclui a rotina!

Então, se os seus filhos estão em casa, no período de férias, não permita que a sua falta de atenção se transforme no modo “on” dos vídeo-games, de manhã até à noite.
Se trabalha, inscreva-os em tempos livres, em algum desporto. No final de semana, saia, visite um jardim, um museu, faça um programa diferente. Permita-lhes “respirar” além da sua área de conforto, para que também eles não sejam consumidos pela correria do dia-a-dia.

De que forma tem investido no seu relacionamento conjugal? Como sempre fez, à sua maneira, ou procurando em Deus o equilíbrio, sendo igualmente sensível à necessidade do seu companheiro? Não nos podemos esquecer de uma coisa: Relacionamentos não se desfazem da noite para o dia, mas são contínuas falhas de atenção, constantes faltas de investimento e vários problemas juntos, que não se solucionaram. E isso não acontece apenas aos “outros”. Se Deus me confiou, Ele espera que eu cuide, e não à “minha maneira”. Cada um de nós tem necessidades especiais que precisam ser supridas, então não devemos avaliar o que os outros precisam, de acordo com aquilo que nós mesmos necessitamos ou queremos, ou simplesmente inclui-los na nossa “rotina”… mas parar, avaliar e procurar caminhos que nos tragam as respostas e soluções que precisamos, adequadas às situações.

Mas para isso temos que parar e investir tempo para ponderar, pensar, e isso é cada vez mais raro, infelizmente, nos nossos dias, onde tudo se faz mecanicamente…
Não estamos a lidar com “coisas” mas com pessoas.

Escreva aqui a sua opinião, e de que forma está disposto(a) a investir tempo de qualidade nos seus relacionamentos!

Aceita o desafio?!

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22 comentários

  1. É muito importante ter aquele momento em família,temos que ter sempre tempo para eles,dando amor,carinho,atenção,conversando e dialogando.Isso mim fez despertar mais sobre o tempo que agente tem que dedicar a nossa família.

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  2. Bom dia.
    Eu preciso investir mais em meu relacionamento com meu esposo e filhas. Vou procurar dar mais atenção e programar atividades de lazer para fazer com eles.

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  3. Isso me faz refletir na minha vida, acontece de tempo em tempo comigo,tenho tentado mudar quando vejo que entrou nesta situação, há dias que não faço nada pelos meus filhos,amanhã mesmo levarei eles No parque

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  4. Eu ponderei no meu relacionamento que tenho com o meu irmão aqui a algum tempo e detetei falhas que eu cometia. Eu vi que a minha maneira de falar no sentido de dar sempre a solução para cada situação que ele falava só prejudicava embora eu o fazia com a melhor das intenções que era ajudar mas ao mesmo tempo eu estava a desrespeita-lo como homem pois era a mesma coisa que lhe dissesse que as decisões que ele tomava ou o que ele achava não tinham valor estavam erradas e não o deixava falar estava sempre a interrompe-lo ,acabávamos sempre as nossas conversas sempre aborrecidos .Agora tenho mais cuidado em deixa-lo falar em ouvi-lo e opinar menos e nunca mais acabamos as nossas conversas desgastados .Quando olhamos à necessidade da outra pessoa e não à nossa vontade as coisas se tornam melhores.

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  5. Esse artigo me faz uma alerta.Como estou usando o meu tempo com a minha família…
    Nos faz parar e pensar: posso fazer mais…
    Investir em nosso relacionamento familiar é tão prazeroso que nos faz pessoas melhores, felizes, há um prazer nessa doação. É investir em nossa própria felicidade.
    Como o artigo diz ” Não estamos a lidar com coisas” mas com pessoas. Pessoas que amamos, fazemos parte do seu dia a dia, e devemos fazer a diferença na vida delas…

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  6. FAMÍLIA É TUDO SI NÃO TEMOS DADO AMO E ATENÇÃO COMO VAMOS GANHA ELES PARA DEUS.

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