- 15
- Dez
- 2012
Caminhada Rompendo o silêncio
- 15
- Dez
- 2012
Um verdadeiro desafio! Assim podemos definir a 2ª caminhada “Rompendo o Silêncio”.
Promovida pelo Projeto Raabe e pelo grupo Godllywood, em Portugal e na Europa.
Foi um verdadeiro desafio, porque a multidão de pessoas que estiveram presentes nesta iniciativa enfrentaram a chuva até ao fim do percurso e não se resignaram diante das circunstâncias.
Vestidos de preto e com máscaras, representaram o luto da sociedade por tantas mulheres maltratadas e mortas e por tantas marcas difíceis de serem apagadas. Marchou-se em protesto contra a violência doméstica e familiar, tanto em Lisboa, como no Porto. Deu-se voz às vítimas deste flagelo, pois entende-se que lutar contra a violência doméstica e familiar é lutar por uma sociedade melhor!
A mulher que rompe o silêncio ajuda não apenas a si mesma, mas aos seus filhos e a todos nós, direta ou indiretamente.
O evento marcou, essencialmente, o início do Projeto Raabe em Portugal.
A abertura da palestra oficial foi da responsabilidade do grupo de dança Feel It, da Companhia de Dança Contemporânea de Sintra, que dançou de forma alusiva ao tema. Contou-se também com a participação da PSP, que falou do papel da polícia nestes casos e com o apoio da advogada Andreia Gonçalves Vilas, que falou sobre as leis que protegem a mulher e que muitas desconhecem. Escutou-se o depoimento de uma mulher que superou 20 anos de agressões e maus-tratos por parte do marido.
As participantes receberam ferramentas úteis para dar início a uma nova caminhada: a que as levará à superação e à vitória definitivas.
Já no Porto, teve lugar uma breve encenação por parte da Força Jovem, denunciando os maus tratos conjugais. Foi dado início à Palestra, que contou ainda com a participação do Assistente Social André Fernandes, que elucidou os presentes quanto à participação do Estado no apoio a cada mulher violentada. Ainda foi apresentado um caso real, de sucesso, relatando 16 longos anos de sofrimento e agressões domésticas, provando, assim, que a possibilidade de livramento e felicidade, para quem se dispuser a acreditar, ainda não se extinguiu.
A atenção era total e cada interveniente contribuiu para transmitir a força e a coragem a todas as vítimas, orientando-as não apenas a expressar a dor, mas, sobretudo, a levantarem-se contra a violência, rompendo a barreira de um silêncio, que talvez se prolongue há vários anos…
A caminhada é um símbolo do que o Projeto Raabe pretende e tem vindo a fazer pelo mundo afora:
Ajudando a transformar as vítimas em sobreviventes, mostrando que não estão sozinhas nessa batalha, que é de todas nós!
Sueli Carleti
Dezembro 17, 2012 às 23:21
Boa noite Vivi,
Muito importante essa caminhada para mostrar a todas as mulheres que sofrem com a violencia domestica que existe uma soluçao. Em todo o mundo muitas jà tem sido encorajadas atravès do Projeto Raabe e tenho certeza que aqui na europa nao serà diferente. E’ um projeto de grande importancia, pois muitas sao aquelas que sofrem sozinhas, e vivem atormentadas pelo medo de denunciar. Tenho certeza que o grupo Raabe chegou para fazer a diferença na vida dessas mulheres.
Cidália Santos
Dezembro 17, 2012 às 18:20
Boa tarde
A chuva não é nada diante dos flagelos que estas mulheres sofrem.
Todos os esforços são poucos para acabar com a violência exercida no seio familiar contra as mulheres.
Todas juntas seremos uma voz forte nesta luta.
Beijinhos
Kátia Mendes
Dezembro 17, 2012 às 17:13
Sem duvidas, foi um dia muito especial para nós mulheres, e para todos que esteve lá presentes, em principalmente aquelas que estavam a passar por tal situação de agressões, seja elas físicas ou verbais.
Tenho a certeza que, todas as mulheres naquele dia receberam a direcção certa para resolver a suas dificuldades, tanto no seu exterior como em principalmente no seu interior.
*bjinhos a todas*
Gladia
Dezembro 17, 2012 às 15:33
APOIO
Esta pequena palavra fará muita diferença na vida de pessoas que tem passado por este problema. E é o que o Projeto Raabe tem demonstrado.
Dessa forma as vítimas saberão que não estão sozinhas, e poderão reagir…
Elisandra Machado
Dezembro 17, 2012 às 15:11
Eu também fiz parte desta passeata, e pude comprovar a realidade de muitas mulheres que vivem escravas do medo. Elas tem medo de denunciar aos agressores, e o projecto Raabe veio para trazer um grande benefício para todas estas mulheres fazendo-as descobrir o seu valor, e o direito de ser Feliz.
Carina Bravo
Dezembro 17, 2012 às 10:25
Olá Vivi,
Para mim foi um privilégio poder participar desta caminhada, juntas a lutar por uma causa que tem levado á morte tantas mulheres no mundo.
Durante a caminhada o sentimento que eu tinha era de revolta, lembro-me que ao passar pela ruas, olhava aquelas mulheres que assistiam á passeata e pensava, será que ela é vitima de violência? e esta, e esta, pedia para que Deus tocasse e que elas tivessem a coragem para romper o silêncio, que o nosso grito penetrasse no mais profundo de suas almas. Foi realmente um dia marcante.
Beijos.