A vida de Jacó – 18º Dia
- 12
- Jul
- 2013
Olá a todos. É um prazer estar aqui convosco.
Não imaginam como o “dar” me faz bem. O fato de estar a cada dia a falar sobre a Vida de Jacó, tem-me feito muito bem, assim como a beneficia a si. E digo-lhe porquê: Como você é uma alma, eu também o sou, e, por isso, estamos juntas nesta jornada.
“Levantando Jacó os olhos, viu que Esaú se aproximava, e com ele quatrocentos homens. Então, passou os filhos a Lia, a Raquel e às duas servas.
Pôs as servas e seus filhos à frente, Lia e seus filhos atrás deles e Raquel e José por últimos.
E ele mesmo, adiantando-se, prostrou-se à terra sete vezes, até aproximar-se de seu irmão.” (Gn.33:1-3)
Jacó já havia lutado com Deus, O qual transformou o seu nome para Israel. Só que, agora, ele deveria encarar o problema maior…
Mesmo que eu tenha travado uma batalha com Deus, isso não significa que eu não tenha que travar uma luta com aquilo que, para mim, ainda é considerado um “gigante”.
Quando estava a caminho para se encontrar com o irmão, levou toda a família e pertences. Poderia ter deixado tudo e todos em um lugar resguardado, seguro, onde ninguém os descobrisse, mas, ao fazê-lo, arriscou tudo o que tinha.
Agora, vendo Esaú de longe, que se aproximava e, com ele, quatrocentos homens – uma quantidade acima da sua comitiva – enfrentava o seu “gigante”.
“Pôs as servas e seus filhos à frente, Lia e seus filhos atrás deles e Raquel e José por últimos.”
Na primeira fila, os servos e os seus filhos. Atrás, Lia e os seus filhos. E, por último, Raquel e José. Estes, os que mais lhe custavam, pois a esposa, estéril, só passados muitos anos concebeu José, o filho que amou.
Tudo o que lhe exigiu maior sacrifício, foi o que mais ele amou. Isto é importantíssimo!
O que lhe custa muito, é o que mais retém o seu amor!
Valoriza, por exemplo, a sua mãe, porque ela viveu momentos difíceis consigo; sofreu “dores” em seu favor. Assim como valoriza quem se constituiu amiga de verdade, em função do sacrifício apresentado por ambas.
Quando há entrega, não apenas a nível de companheirismo, mas de sacrifício, existe amor verdadeiro.
“E ele mesmo, adiantando-se, prostrou-se à terra sete vezes, até aproximar-se de seu irmão.”
Quem é que estava disposto? Quem havia lutado com Deus?
Jacó!
Quem luta com Deus, em função do seu sacrifício, fica só e adianta-se. Não espera Deus tomar as atitudes em seu lugar, mas dispõe-se a resolver todas as questões pendentes do passado; daquilo que ficou para trás.
Jacó tinha problemas com o seu irmão, mas veja o resultado de quem sacrifica para Deus! Torna-se “lindo”, de forma natural, prostrando-se, não perante o problema mas, de forma humilde, encara o que antes temia! Substitui o medo pela coragem de enfrentar, mesmo revelando-se uma verdadeira ameaça à sua vida.
Até amanhã!