Será que resolve?
- 2
- Dez
- 2011
Quantas vezes nos pegamos afligidas por alguma situação a qual o culpado tem que existir, porém este nunca poderá ser eu.
A culpa é sempre de algum acontecimento, de alguém que não gosta de mim, alguém que em algum momento errou comigo…etc.
Daí começamos a murmurar, reclamar e querer fazer com que as coisas se revertam a nosso favor e que as pessoas reconheçam “o mal que nos fizeram”.
Mas na realidade, a voz do orgulho está à falar mais alto impedindo de ouvir a voz da inteligência (aquela que lá no fundo nos mostra a realidade, que não queremos ver, nossos erros e as consequências deles), entretanto esta voz não é nada agradável pois fere o nosso ego, e por isso é “melhor” contarmos a nossa versão a alguém que nos entenda, nos apoie e nos dê a razão, pois assim poderei continuar a reclamar, reclamar e reclamar… mas até quando?
O que isso vai provocar como mudança? Nada.
Continuamos frustrados e infelizes.
E sabe por quê?
Porque queremos buscar respostas onde elas não estão: Nas pessoas ou em circunstâncias. É mais fácil, pois pensar em começar em nós, dá mais “trabalho”, e é mais “cruel”, não é?
Mas é isso que resolve! Ou você quer apenas um paliativo baratinho? Não queremos achar ou pensar que o erro está em nós, mas se algo não vai bem, a resposta está sempre em mim!
A renúncia a voz do orgulho traz clareza de entendimento (ainda que duras e difíceis de reconhecer), as reclamações e murmúrios, não!
E só o sacrifício verdadeiro (não o falso), nos torna realizadas e independentes de quem quer que seja. Pois transforma o interior e consequentemente o exterior, ainda que nada nos seja favorável.