Quarentena – 37º dia
- 5
- Fev
- 2013
“Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo diabo. Nada comeu naqueles dias, ao fim dos quais teve fome.” (Lc.4:1,2)
Tendo o Senhor Jesus Se batizado nas águas, agora, cheio do Espírito Santo, estava sendo guiado pelo mesmo Espírito no deserto.
Não foram erros que O levaram ao deserto… Normalmente, isso é o que sucede connosco, mas não foi este o caso.
Então porquê?
O deserto, para mim, soa-me a “nada”…
Imagine ser tentado em um lugar onde não existe nada para se distrair. Já pensou nisto?
Não é fácil, pois fica bem latente a tentação.
Alguém que está só… perante uma situação drástica, vivendo com um problema dia e noite, onde as suas necessidades e o seu passado “gritam” constantemente… Com certeza, nestes casos, não apenas o diabo, mas a própria vontade fica à mercê deste deserto.
Para o Senhor Jesus, foram quarenta dias de tentação pelo diabo.
“Nada comeu naqueles dias, ao fim dos quais teve fome.”
Aqui mostra-nos que o Senhor Jesus era humano; não era um anjo… Tinha necessidades e foi tentado.
Como seres humanos, todos somos tentados e temos necessidades, à semelhança do Senhor Jesus. Não era por Ele haver sido gerado por Deus no ventre de Maria, batizado nas águas ou no Espírito Santo, que deixara de ser tentado.
Veja bem: Todos nós somos tentados. Mesmos aqueles que são gerados pelo Espírito Santo, são tentados e provados nestes desertos.
Neste momento difícil que vive contra o seu eu, em que a voz do diabo está a tentá-la constantemente… É aqui que se revelará se você é verdadeiro ou falso discípulo.
São os desertos da vida que separam quem é quem…
“Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam credo nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Jo.8:31,32)
Eu serei tentada… mas qual é a voz que decido ouvir?
Eu decido qual é o verdadeiro deus a quem eu ouço…
Só a partir daqui se inicia um ministério, pois, até esta altura, nada existe, a não ser conhecimento da Palavra; sem sangue; sem vida!
E é isto que significa oferta viva!
Observe que o Senhor Jesus foi batizado nas águas, no Espírito Santo, e logo levado ao deserto, não apenas para provar ao diabo e a Si mesmo, a Sua crença, mas também para trazer à existência o Ser de Deus… a oferta viva.
A partir daqui, não falaria apenas do que tinha de conhecimento, mas porque também passou por situações difíceis, permitiria que a Sua própria vida falasse.
Existirão sempre determinadas situações que nos permitirão ter necessidades, como o Senhor Jesus, que ao final de quarenta dias, teve fome. Há tempos em que estaremos ausentes de algo; em que sentiremos necessidades…
A tentação no “ser” é silenciosa, mas quando se exterioriza, passa a ser uma elevada ameaça à nossa fé. Porque o diabo agora já não “sussura”; já não tenta apenas no “ser”, mas fala! E quando ouvimos, podemos facilmente ser induzidos por essa “voz”.
“Disse-lhe, então, o diabo: Se és filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão.” (Lc.4:3)
O diabo sempre sugere algo que noz faz escapar ao sacrifício. Ele tenta com uma opção que, aparentemente, não é má…
Qual era o problema de Jesus transformar a pedra em pão?!
O problema é que deixaria de ser a oferta viva, pois ouviria e aceitaria a sugestão do diabo!
Quando você ouve a voz do diabo e aceita a sua sugestão, passa a considerá-lo como seu senhor. Ele é que está a mandar em si!
Não é a sua fé, razão, raciocínio, ou sequer a Palavra de Deus, mas a sugestão dele.
“Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem.” (Lc.4:4)
A tentação que o diabo sugere, a qual, aparentemente, lhe permite escapar à sua necessidade, não lhe trará vida.
Até então não vive sem a mesma? E não tem sobrevivido?!
Necessidades, sempre vamos ter, mas isso não significa que temos que ceder à tentação para a saciar. Na hora certa, o suprimento da mesma, vai chegar! E, depois disto, com certeza, seremos mais fortes!
Nem mesmo Deus começou o Seu Ministério sem a experiência da dor e da tentação.
Não é suficiente o desejo de apenas servir… Não sem antes sacrificar ou afrontar a própria vida.
Só depois da tentação se inicia um Ministério. O cristão não pode ser forte apenas por crer, mas é forte quando a própria vida é provada pela sua crença.
Falar é muito fácil, mas “ser”, é totalmente diferente: Exige sacrifício, dor, renúncia… Exemplo!
Paloma Lopes, FJ Almada
Maio 24, 2013 às 12:34
Boa tarde 🙂
O Espirito de Deus é poder , poder para resistir as tentações , o diabo ele é astuto e sabe das nossas necessidades e usa cada uma para nos tentar , ele sabia que o Senhor Jesus tinha fome , tinha sede ….
Mas como foi referido ele sugere não nos obriga , cabe a nós decidir qual voz ouvir .
Telma Patricia
Maio 19, 2013 às 18:14
Olá d. vivi
Todos os dias somos tentados pelo diabo a desagradar a Deus e só a nossa fé e comunhão com Deus podem nos manter de pé.
Quando passamos pelos desertos somos apenas nós , Deus e o diabo… o pai , mãe , marido, amigos, pastor , ninguém pode nos ajudar a vencer essa luta pois ela só pode ser vencida por nós, nos momento que passamos é muito difícil, mas uma vez aprovadas por Deus nos tornamos mais fortes para agir e vencer o diabo… o deserto sem duvida nos deixa mais perto de Deus e nos fortalece.
Pâmela Carvalho
Maio 16, 2013 às 21:40
Para quem pensa que quando se recebe o Espírito Santo deixa de ter problemas está muito enganado.
Pois os problemas surgem e ás vezes piores do que surgiam antigamente.
Todos nós estamos propicios a ser tentados, pois o próprio Jesus o foi como é que nós iriamos escapar?
Ele foi tentado e venceu.
Agora e nós?
A nossa vida tem de estar no altar, tem de estar queimando no altar como sacrificio vivo todos os dias, pois quando estamos fracos espiritualmente é muito mais facil ceder a tentação, ceder a sugestão do diabo.
Mais uma vez vemos a importancia de estarmos em constante vigilância, se não seremos presas faceis para o diabo usar e abusar.
Fua Nuanela - FJE Baixa da Banheira
Maio 16, 2013 às 14:06
Aqui esta uma verdade, que muitos cristãos não querem aceitar, eu também passei por isso, para perceber a importância do deserto na vida do ser humano, muitas pessoas tem a “mania” de dizer que não consegue, a tentação é muita, mas é tudo desculpas eu também fui assim agora quando olho para o passado lembre-me todas as desculpas que dei para não seguir o caminho do sacrifício, mas quando vi a morte de perto o sufoco me fez esquecer todas as desculpas e olhar para uma só direcção Deus….
Antes de receber o Espírito Santo, sacrificamos fazemos de tudo para o ter, Deus vê o nosso desejo, e nossa confiança, mas mesmo assim ele permite que o diabo nós tente para provarmos para mós próprios que somos capazes e para mostrar ao diabo que ele não tem domínio sobre a nossa vida. O deserto permite despertar a nossa fé, não nós deixa acomodar na fé…
Daniela Duarte
Maio 14, 2013 às 12:47
Bom dia.
A verdade é que não podemos fugir aos desertos, até porque se queremos crescer e desenvolver termos que passar por eles, mas podemos em meio ao deserto resistir às tentações e provas que vierem e provar com factos a nossa fé.
Várias coisas me chamaram a atenção no que a D. Viviane falou, principamente que Jesus precisava passar pelo deserto para que quando falasse e ensinasse, as suas palavras não se baseassem apenas no conhecimentos e em experiência vivida, e se Jesus que era filho de Deus precisou passar por isso, muito mais eu, que não sou nada e não tenho conhecimento algum.
Outra coisa foi que o diabo tenta nos fazer fugir do sacrifício com coisas que aparentemente não tem mal nenhum, mas que no fundo nos querem impedir de ser oferta viva e a verdade é que o diabo nunca se apresenta como sendo mau e sim com coisas que possam nos seduzir daí a importância de estarmos alerta, vigilantes.
E como a D.Viviane falou as nossas necessidades serão supridas, não devemos viver em função delas e sim pela fé, mas todas elas serão supridas na hora certa.
É uma questão de fé, quem crê vigia e resiste na hora da tentação por mais dificil que seja, pois o Alvo não é suprir as necessidade e sim agradar a Deus, ser verdadeiramente filha de Deus.
Obrigada. Deus abençoe mais e mais.
Inês Duran
Maio 9, 2013 às 23:37
São os desertos da vida que separam quem é quem…
É verdade D. Vivi, no deserto eu extriorizo as minhas palavras, aí é que eu mostro se realmente eu fui Batizada com o Espirito Santo, aí é que eu provo se amo ou não a Deus.