Quarentena – 33º dia
- 30
- Jan
- 2013
“Dizia ele, pois, às multidões que saíam para serem batizadas: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura?
Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.
E também já está posto o machado à raiz das árvores: toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.Então, as multidões o interrogavam, dizendo: Que havemos, pois, de fazer? Respondeu-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo.
Foram também publicanos para serem batizados e perguntaram-lhe: Mestre, que havemos de fazer?
Respondeu-lhes: Não cobreis mais que o estipulado.
Também soldados lhe perguntaram: E nós, que faremos? E ele lhes disse: A ninguém maltrateis, não deis denúncia falsa e contentai-vos com o vosso soldo.” (Lc.3:7-14)
O que lemos nas Escrituras, é o que acontece no dia-a-dia: As multidões que vinham para serem batizadas, era as que João definia como “raça de víboras”.
Intrigante, não é? Como se poderia tratar desta forma, quem se decidira batizar?!
João sabia… Nem todos compartilhavam da mesma fé; nem todos tinham no seu interior, o intuito do verdadeiro arrependimento.
Há muitas pessoas que vão com a “multidão”. Que fazem as mesmas coisas que os demais, porque está “na moda” ou, naquele momento, está “no auge”…
“Raça de víboras…”
A quem se refere esta “Raça”?
Àqueles que dão desculpas… Que iniciam algo, mas nunca terminam.
Por exemplo, dão início à Quarentena, mas não se dispõem a chegar ao fim.
Revelam um “remorso” ou arrependimento, mas logo voltam à mesma prática…
Isto mostra que não é firme no seu propósito!
“Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento…”
Não é com palavras! Dizer que vai começar; que pretende mudar… Mas nunca existe, de fato, uma disciplina.
Por isso é que não existem frutos dignos… Pois tudo o que envolve Deus traduz-se em algo verdadeiro; real, que exige disciplina.
Quem não gosta de ser disciplinado não gosta da Palavra de Deus, pois esta nos incentiva à disciplina.
“…e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.”
Não adianta fugirmos do nosso verdadeiro estado, pois aqueles que verdadeiramente se arrependem mudam de caminho; mudam de posição.
O que faziam de errado, passam a fazer certo!
“…já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.”
Se você está arrependida, vai cortar o mal pela raiz! Se assim não for, será, você mesma, cortada!
Deus dá um tempo para reparar… mas chega o momento, em que o tempo é findo. Chegada a hora de procurar o fruto, se este não existe, à árvore é cortada e lançada ao fogo.
As multidões ficaram alvoraçadas! E questionaram…
Assim como você pergunta: “E agora, o que faço?; Tenho sido indisciplinada; dirigida pelos meus impulsos e guiada pelos sentimentos; Tenho consciência do meu erro e pecado, mas continuo a mesma pessoa. Que devo fazer?!”
Se leu os quatro últimos versículos, verá que João refere o arrependimento como uma mudança de “180 graus”.
João falou diretamente, para cada um, o que lhes faltava. Mas, e você? Vai esperar que alguém lhe diga, concretamente, o que precisa mudar? Onde está a sua fé inteligente?
Todas as pessoas têm consciência do que necessitam mudar.
A consciência traz-nos a verdade, pois acusa-nos, produz insegurança, incerteza e dúvida… Levanta questões!
Então, o que fazer?
Faça o oposto do que tem feito até hoje… Proponha, a si mesma, mudar de vida!
Assim como estamos aptas a produzir várias desculpas, da mesma forma, conseguiremos assumir a nossa fé e produzir frutos dignos de arrependimento.
Você define o que você quer!
Então, não diga que é fraca, que não pode; que não consegue. Porque quando você quer, você pode!
Arranque a sua “capa” de vítima e enfrente a sua realidade. Faça o que tem de fazer, mudando a sua forma de ser.
E isto só acontece, quando odiar o que a tem feito escrava.
Aproveite a oportunidade dessa “dor” que sente contra o pecado… Não a “dor” relacionada ao sentimento, mas a revolta contra o pecado; a “dor” de ser injusta para com Deus.
Ninguém precisa saber o que está definido dentro de si. As suas atitudes o dirão!
Para herdar o Reino dos Céus, há que haver esforço; a Porta é estreita e o Caminho apertado.
Nádia Quintela
Abril 10, 2013 às 9:51
Não adianta a pessoa fugir e se esconder da sua realidade, da sua condição espiritual. Deus conhece quem é sincero e humilde de coração. E quando a pessoa se arrepende de verdade a sua conduta de vida muda drasticamente. Porque o que ela mais quer é agradar ao seu Deus. E o arrependimento não é de palavras mas de atitudes, se vê pelos frutos. E todos têm uma consciência e cada um de nós sabe o que é certo e o errado então está nas mãos de cada um essa transformação de arrependimento.
Eloisa Pina
Abril 9, 2013 às 20:22
Olá D.Vivi e D.Luísa!
Existe muita gente que diz querer nascer de Deus, do Espírito Santo, mas não está disposto a despojar-se. Neste 33º Dia da Quarentena posso ver que as atitudes valem mais do que palavras. Se João já podia observar que nem todos estavam sendo sinceros, quanto mais Deus a Quem nada é invisível.
Este propósito do Jejum Pelo Mais Importante, com a subida no Monte Hermom, é a oportunidade de colocar em prática aquilo que temos ouvido diariamente. E acima de tudo seguir praticando até ao fim dos nossos dias!
Na Fé do Jejum
Julieta Lupambo
Abril 9, 2013 às 8:47
Ola D.Vivi e D. Lu!
São as nossas atitudes que dizem quem realmente somos! É doloroso descobrir o quanto tenho sido injusta para com Deus…….., mas não vou mais dar desculpas, vou assumir a minha fé, e vou seguir na direção contrária!
Patricia Souza de Oliveira
Abril 5, 2013 às 5:08
Boa noite Dona viviane,eu não sabia da quarentena pois estou fazendo o desafio do blog da D.nanda Bezerra,mais com o jejum de daniel eu entre no blog da senhora e vi a querentena e hoje ouvi a mensagem do 33dia da quarentena e para mim ajudou muito,pois muitas das vezes dou muita desculpa para Deus e depois me sinto mal.e me perguntava o porque das coisas dar errado na minha vida e vi que o erro está em não fazer as coisas para Deus da forma certa vou colocar em prática,apartir de hoje o que eu aprendi atráves da mensagem. que Deus continui usando a senhora para nós orientar.beijos.
TORLANIA ROCHA- QUELUZ.
Março 29, 2013 às 21:20
É verdade, eu renunciei a mim mesma para fazer a vontade de Deus. Tive que abandonar muitas coisas, que eu fazia que era pecado e eu achava que tudo era normal. Doeu muito mas valeu apena pois hoje eu tenho muito mais de Deus. Um forte abraço
Geovana Ribeiro
Março 28, 2013 às 22:31
João pregava para a “multidão”, ou seja, para todos que estavam dispostos a ouvir a palavra de Deus. E alguns vieram perguntar como mudar a situação que eles estavam vivendo, penso que muitos , naquela época, se acomodaram e disseram ” Ah não, eu não consigo mudar, eu sou assim! ” e outros revoltados com a situação deles fizeram uma reviravolta na sua vida. Mas como a senhora disse, da mesma forma que a pessoa tem forca para dar uma desculpa ela também tem forcas para mudar de vida e abandonar o pecado.
Mas para abandonar o pecado e mudar de vida, eu tenho que deixar de ser acomodada, tomar vergonha na cara e odiar, ter raiva daquilo que tinha me feito escrava e dai em diante ser disciplinada e buscar a Deus e tomar o reino do Céus com violência.