Obreira e o campo amoroso…
- 21
- Nov
- 2013
Uma área tão delicada, e que merece escrupulosamente a nossa atenção, é a vida sentimental.
Vejo o quanto muitas obreiras se têm deixado levar, de uma forma silenciosa, pelo engano de um sentimento que julgam ser o correto.
Sempre procuro dividir as minhas experiências amargas de quando era obreira solteira, pois sei muito bem a forma como a imaginação de uma jovem é fértil nesse sentido, e vulnerável à paixão.
Hoje vou contar-vos, minhas companheiras de todas as quinta-feiras, o meu processo no campo amoroso, pois o meu intuito é que abram os olhos e evitem ser ludibriadas, pelo vosso próprio coração.
O meu histórico, mesmo antes de conhecer a Deus, sempre foi de fracasso na vida sentimental. Passei por muitas decepções amorosas que me fizeram perder a auto-estima, e ficar à mercê da desilusão. Era uma verdadeira marioneta das paixões. Depois que me entreguei a Deus, tudo passou a ser superável, e a vida sentimental foi algo que não estava mais na minha lista de prioridades. Mas como qualquer jovem, tinha o sonho de ser realizada com alguém do meu lado, e agora com um acréscimo: Essa pessoa teria que ser um servo de Deus, pois dentro de mim, havia o chamado para o altar.
Há cerca de 20 anos atrás, não haviam tantos ensinamentos e a preparação que muitas obreiras hoje têm. Só tinha a direção única do Espirito Santo. Era uma jovem com muitos sonhos ambiciosos para servir a Deus, mas ao mesmo tempo, desequilibrada, no que diz respeito às fantasias que criava na minha cabeça. No fundo, essas fantasias vêm para todos os jovens, é-lhes intrínseco, no entanto, muito prejudiciais se não as souberem dominar, e muitos destroem as suas vidas, ao darem largas às mesmas, deixando-se levar pelo que sentem, e o pior, é que acabam por fazer escolhas precipitadas.
Durante alguns anos gostei de um obreiro, e dentro de mim fazia um “filme”, alimentava pensamentos, idealizava o meu futuro ao seu lado, enfim, vivi esse amor “platónico”, como lhe chamam, com muita intensidade. Orava a Deus, para dar-me sinais, e parecia que tudo se completava, só que, no fundo, tinha muitas dúvidas, e da parte dele, não havia confirmação. No dia em que soube que ele estava a conhecer outra obreira, os meus castelos desmoronaram e sofri muito. A dor foi imensa, pelo tempo que perdi dando a liberdade àquela “paixonite”. Lembro-me como se fosse hoje, fiquei tão revoltada, e numa das minhas conversas com Deus, fui muito profunda, não era a mesma de sempre, segundo a minha vontade, mas foi como um pedido de socorro, e disse-lhe:
“Deus, não sou templo de engano, de sentimentos, de dúvidas. Não! Eu sou templo do Teu Espirito, então não me posso permitir ser iludida”
A partir daquela conversa simples, direta, franca e sincera com Deus, desprovida de emoções, comecei a ser mais definida nas minhas escolhas. A minha mente começou a abrir-se para uma realidade que, no momento em que estava envolvida pela minha ideia fixa, naquele obreiro, não consegui ver, pois não havia qualquer tipo de compatibilidade, entre nós.
Depois, já sabem o que sucedeu, Deus honrou, porque defini a minha posição, e comecei a lutar pela minha vida sentimental com inteligência e não de qualquer maneira, como temos visto, muitas obreiras, dizerem: A minha vida amorosa está nas mãos de Deus! A verdade é que não é bem assim, ela está nas suas mãos, é você que faz as suas escolhas, é você que tem que lutar para se tornar merecedora.
Onde pretendo chegar com o artigo de hoje?
1º – Tenha essa conversa com Deus sincera, se esse é o seu caso, ou não, a fim de salvaguardar a sua Salvação e não se deixar levar pelo engano. Não são poucas as que deixaram até de ser obreiras, porque não se protegeram neste campo.
2º – Analise se existem compatibilidades entre si e outra pessoa, na faixa etária, na raça, na cultura, na fé, nos objetivos, no foco. Muitos sofrem por causa dessas disparidades, e não é pouco.
A nossa preocupação é que guarde a sua fé acima de tudo, e lute para manter a sua salvação, para isso fique esperta, e não deixe a sua vida sentimental ao acaso.
Registe o seu comentário e diga-me: O que pensa deste artigo?
Jéssica Konflanz - sede caçador/sc
Novembro 21, 2013 às 16:54
Boa tarde D.Luisa. Com certeza o seu artigo me ajudou muito, pois se tem algo que nós temos que lutar é contra os sentimentos, principalmente nós jovens. E assim como a senhora, eu não quero ser iludida e ser templo do engano!!!
Deus abençoe.
Fabiana FJE Alcobaça
Novembro 21, 2013 às 16:25
Olá boa tarde, gostei do que a senhora escreveu da sua experiência como obreira, não há palavras para descrever.
Que Deus a abençoe a si e a nós todos.
Beijinhos
Daniele
Novembro 21, 2013 às 15:01
Olá D. Luisa, sou obreira o Brasil, eu curto todos os estudos deste blog, um forte abraço.
Beijos, que Deus a ilumine cada vez mais.
Tiago Neto - FJE ALCOBAÇA
Novembro 21, 2013 às 14:54
ola boa tarde, obrigada por a Senhora ter compartilhado a sua experiencia de vida e eu vou seguir o seu conselho, que devemos agir pelo intelecto e nao pela emoção.
joyce Vasconcelos PA
Novembro 21, 2013 às 14:23
bom dia dona, esse post é forte, me identifico com o que diseste, passei por isso durante um ano gostei de um pastor auxiliar ninguem sabia a nao ser Deus, mas eu o idealizava muito, mas chegou um momento que Deus cuidou de mim atraves de seus servos pois deveria esqce-lo, ele tinha compromisso e nao sabia, e disse pra Deus dona nao aceito me iludir ate hoje pois sou solteira, e nao quero fazer a escolha errada, é por isso que digo a todas agora e quando converso com alguem nao tem algo a ser feito pela nossa vida sentimental se nao NA TERAPIA DO AMOR, QUE ate hoje me ajuda a pensar e nao agir pela emoção!!!
sandra shirley
Novembro 21, 2013 às 13:55
olá Bom dia a senhora , isso era tudo que precisa saber obrigado por sua orientação e direção, Deus lhe ilumine todos os dia, para que sempre nós ajude DEUS ABENÇÕES ate outro .