O maior “rival”

Andreia Petrucci

  • 11
  • Mai
  • 2015

O maior “rival”

  • 11
  • Mai
  • 2015

“O meu maior “rival” é o meu marido, que me trai, que não me valoriza…”

“A minha maior “rival” é a minha colega de trabalho, que me inveja e persegue…”

“O meu maior “rival” é o meu patrão, que não reconhece o meu valor.”

“O meu passado tem sido um grande “rival”… Não consigo seguir em frente.”

“O coração é o meu pior “rival”; a todo o momento me engana, fazendo-me tomar más decisões…”

Talvez se tenha encaixado em algum dos exemplos acima ou lembrou-se do seu próprio “rival”.
Mas será que estamos realmente focados na raiz do problema?

Ainda que diga: “Não! Eu choro todos os dias, dia e noite, porque não aceito esta situação; vou à Igreja, oro, peço a Deus…”

Então porque continua amargurada?!

Uma mulher, Ana, viveu anos a fio desgostosa por não conseguir ser mãe. A sua amargura era tamanha, que a sua “rival”, percebendo como a atingir, a provocava continuamente.

Mesmo sendo esposa de um sacerdote e subindo ao Templo para sacrificar, nada a consolava…

“…e, todas as vezes que Ana subia à Casa do SENHOR, a outra a irritava; pelo que chorava e não comia.” (ISm.1:7)

O que nos leva a focar os “outros” ou a ceder à pressão das circunstâncias mesmo como cristãos e, supostamente, estando “ativos” na Igreja?

O sentimento!

O excesso de ansiedade em querer resolver as situações pela “capacidade” humana neutraliza a fé!
Não precisa ser uma pessoa extremamente sentimental… Basta apenas um sentimento – que até considera inofensivo – para criar a sua própria “descendência: Complexo de inferioridade, fraqueza, fragilidade, permitindo que o “eu” se torne mais forte e evidente do que o valor da fé.
As nossas “defesas” ficam em baixo e à mercê do “inimigo”!

Mas houve um momento em que Ana percebeu que o seu maior “rival” não era exterior, caraterizado por uma pessoa ou pela “impossibilidade” da situação, mas pela falta de ação da fé… a fé que ela já conhecia, mas que, até ao momento, mantinha inativa!

E quando isto aconteceu, ela esqueceu “rivais” físicos e focou-se em quem realmente poderia mudar e começar a “gerar”: Ela mesma!

Não importa, amiga, quem não muda para a favorecer; se o seu marido, filhos ou patrão lhe fazem uma vida difícil… Não tem a ver com eles, mas consigo! Qual é a sua fé?

“E fez um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha.” (ISm.1:11)

Quando Ana foi ao Altar, ao único local que lhe poderia dar a resposta, ela não se preocupou se estava sozinha ou acompanhada, mas em derramar a sua alma na presença de Deus. E o seu voto selou a Aliança! Foi a certeza que ela precisava para garantir o fim da sua amargura de espírito.

Se ela já saiu do Templo “grávida” ou com um filho nos braços? Não! Mas já tinha “engravidado” no espírito, através da sua entrega a 100% no Altar de Deus.
E quando isto acontece, há confiança, há força, há vida… E independentemente das circunstâncias, isso vai determinar o que seguirá!

Quando Ana decidiu partir para o Altar, fê-lo sozinha, deixou tudo para trás e reagiu em função da sua resposta. E Deus deu-lhe muito além do que ela pediu!

Para vencermos os nossos próprios “rivais”, não podemos culpar ninguém, temos que partir para o Altar e seguir em frente sem amargura de espírito!

Está disposta a fazer isto? Então compartilhe connosco a sua experiência!

É sempre um privilégio saber de si…

Beijinhos.

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18 comentários

  1. Ainda que as pessoas nos façam mal, estejam em nosso caminho tentando nos fazer tropeçar, tudo depende de nós mesmas! Quando assumimos nossa fé e responsabilidade sobre o que acontece em nossa vida, ainda que nos façam mal, não olhamos para isso e nem sujamos nosso coração..

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  2. temos que tomar atitude e nao ter medo de nada.

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  3. Está mensagem é de grande valia nos ensina a lidar com nossas emoções usando a fé inteligente.

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  4. Olá. D. Vivi. Sempre dizia que o meu maior rival era meu ex companheiro. Por nunca ter sido um homem que me amasse, cuidasse de mim, me respeitasse colocava toda minha amargura como culpa dele. Já estava há quase 03 anos na igreja e sempre pensei que isso era o suficiente; na minha cabeça Deus iria ” descer” e fazer uma mudança completa na minha vida e na dele, pois estava na igreja, era fiel aos meus olhos, enfim … Era uma pessoa muuuito sentimental, e por conta disso nunca era capaz de tomar decisões que mudasse minha vida. Foi então que com a ajuda de Deus, dos seus áudios, e de uma grande amiga consegui tirar o sentimento de mim. O primeiro passo foi enxergar que a amargura que sentia não era culpa de ninguém , e sim minha. Larguei todo sentimento, e como consequência coloquei um fim nesse relacionamento. Por causa do sentimento pensei que meu ex iria chorar, se desesperar, mais não. Eu que estava com medo de sentir isso. Mais apenas confiei em Deus. Fui para o Altar, coloquei nEle tudo o que fui, sou, e serei. Nesse momento, sinto um alívio ENORME em mim, a amargura saiu , e hoje a alegria, a confiança, a esperança que tudo vai ser melhor já tomou conta de mim. Quero agradece-la por TUDO, pois sem mesmo saber seus áudios, suas mensagens, foram um ponta pé pra que eu começasse a mudar de Vida. Que Deus Abençoe grandemente a Vida da Senhora.

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  5. Eu tenho aprendido muito com os ensinamentos das senhoras , e tenho certeza logo contarei o meu testemunho.

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  6. É muito forte pois eu tenho passado por isso não tenho me entregado 100% no altar para que Deus possa trabalhar, coisas do meu passado ficam me acusando na mente tenho lutado mais não com todas as forças. Mais vou tomar atitude de lutar pois quem esta perdendo sou eu!!

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