Meus Pais

Viviane Freitas

  • 22
  • Mar
  • 2011

Meus Pais

  • 22
  • Mar
  • 2011

Muitos dizem que sou uma pessoa muito forte. Dizem que sei enfrentar os problemas, e vencê-los. De fato é verdade!

Mas existe uma razão para isso. A razão foi que tive uma família: um pai, uma mãe e uma irmã, assim foi minha infância. Os meus pais sempre demonstravam respeito um para com o outro. Havia amor, carinho, ternura e paz dentro do meu lar.

Minha irmã mais velha, era o meu canal de ligação quando as pessoas não entendiam a minha fala.?Minha mãe sempre ensinou-a a ceder por minha causa.

Uma mãe sábia, não trazia nenhum mal para dentro do nosso lar.?Ela cuidava-nos muito bem, sempre que alguém fazia algo que a nós não gostávamos, ela nos ensinava a olhar sempre de uma maneira compreensiva.?Ela baseou a sua casa nos ensinamentos da Sagrada Escritura? Não apenas ensinou, mas viveu com dignidade.

Meu pai sempre “colocou moral” em casa, apenas com um olhar trazia temor para dentro de nós.?Ele não precisava bater.?Mas também havia a sua participação em casa, quando estava conosco, nos colocava no colo e mordia nossa bochecha.
Havia respeito. Eu e minha irmã temíamos nossos pais.

Houveram várias operações e terapias para que eu melhorasse a minha fala e fisionomia? As operações deixaram marcas nos meus lábios, e no sulco naso-labial, mas nunca me importou aquele problema.

Nunca mesmo!?Nunca me senti feia e nem linda, mas estava satisfeita com o que eu tinha.? Mas ao meu redor, convivia com pessoas que cresciam insatisfeitas com suas” pequenas imperfeições”: um nariz protuberante, o cabelo rebelde, e que, por seus inconscientes traumas, fruto de uma família desestruturada, não conseguiam superar seus complexos.

A pergunta é: porquê?

Eu tinha uma base familiar, o que me deu estrutura para enfrentar problemas externo.

————Eu tinha condições de colocar meus pés no chão, porque eu tinha um chão amplo.————-

Com isso, eu soube deixar fora de casa os problemas da escola? Eu apenas tinha que lidar com os problema, quando estava no inferno da escola? Ali eu me reprimia, ficava tímida e medrosa.?Era o único meio que via para evitar problema.?Mas, dentro de mim, não me atingiam com tanta velocidade, porque tinha uma base sólida.

Claro que fui crescendo, e as pressões externa foram aumentando, mas nunca chegou à minha auto-estima, nunca me senti feia, nem deprimida? Apenas ficava muito triste, quando sentia o desprezo das pessoas.

A família foi o começo do meu aprendizado para tudo, me preparou até mesmo para os problemas que viriam? Aprendi a lidar com pessoas complicadas, e também com as maravilhosas.?Me fez ver oportunidades.?Me apresentou um Deus vivo, que não é uma religião e sim algo verdadeiro na vida atual.

A minha família, me refiro meu pai e minha mãe, foram unidos em todas as situação, foram exemplares a tal ponto que me fizeram ter a ambição de me casar com um homem de Deus.

A vida que eles mostraram, falava comigo o tempo todo.?Ao contrário do que o mundo me apresentou: ele trazia uma aventura sem um futuro promissor.

E tive minha escolha.?Eu cresci e fiz caso aos ensinamentos deles? Hoje sou casada e muito feliz.

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24 comentários

  1. Muito forte essas palavras isso que a D. Viviane diz e verdade pois não a nada como ter uma familia unida nisso eu posso fala pois tenho um pai com 67 anos e uma mãe com 62 anos que sempre foram casados e tiveram sempre juntos hoje somos 7 irmaos todos filhos do mesmo pai e mãe e ainda mais 7 netos 🙂 Quando falo nosse meus pais fico muito feliz, e valorizo muito a minha mãe pois ela e a força lá de casa mulher e mulher.

    Obrigada pela atenção

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  2. D.VIVI QUE DEUS CONTENUE TE ABENÇOANDO,E A SUA FAMILIA ,POR QUE NESSE MUNDO DE HOJE PARA ENCONTRAR UMA FAMILIA UNIDA ESTÁ MUITO DIFICIL

    SÓ COM JESUS É POSSIVEL.

    UM ABRAÇO; DE JOSENICE SANTOS.

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  3. Amiga Viviane,,quando se fala em pais,fico pensando como abordar o assunto para não me emocionar ao dizer que a senhora foi abençoada apesar de todos os seus problemas.Digo isto com carinho de mãe que sou de tres filhos,a mais velha tem 32 anos.Mas eu nunca consegui superar o facto de ter uma mãe viva ,abençoada com longevidade e saúde e desde os meus tres anos,idade em que o meu pai faleceu,deixando mais dois rapazes mais velhos do que eu,sempre me tratou como uma parente afastada,nunca me deu carinho nem atenção e me entregou aos cuidados de uma cunhada,cujo marido,meu tio direito,nunca se comportou como um pai.Aí já o nossoPai zelava por mim nunca deixou que mal nenhum me acontecesse.Deus fez a parte Dele na minha vida mas aos homens…não lhes devo nada.Quando ,não sei ,mas a minha mãe casou novamente e teve mais dois filhos,aí continuei para traz!…Com a idade que tenho ainda sinto falta de uma estrutura familiar ,é como se não tivesse equilibrio.Ainda choro quando falo nisto.Não falo disto com ninguém(físico)alem do Senhor Jesus.Mas acredito que falar ajuda a entender o porque de tanto isolamento e despreso pelas pessoas que me rodeiam,é como se tivesse um estigma na minha vida.Aparentemente tudo me vai bem pois com a força que Deus me dá eu enfrento estas barreiras,mas é desgastante ter isto tudo só pra nós.obrigado pela sua atenção,por criar este blog por tudo querida Viviane,Um beijinho.Deuu a abençoe muito,muito!

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  4. ADona Vivi,

    Fico muito feliz pelo seu testemunho de vida na família, pois isso é coisa rara na vida de grande parte das pessoas.

    Meu pai era uma pessoa fria que vivia envolvido nos seus próprios hobbies (desde pequena, ele passava de um hobbie pra outro), torrava todo o seu salário de pai de família consigo mesmo e faltava diálogo dentro de casa.

    Minha mãe dizia que o jeito dela também era assim, e quando eu comentava sobre o jeito frio dele, ela dizia que também era assim.

    Hoje, divorciados, vejo o quanto minha mãe sofreu fingindo ser uma pessoa que não era. Mesmo com seus erros e falhas ela tem amigas verdadeiras que se importam com ela, e isso pode ser claramente visto a cada abraço recebido, sem nojo ou preconceito, apesar de ela ter câncer, e nenhuma de suas amigas frequentarem a igreja.

    Uma coisa eu aprendí com isso tudo: As verdadeiras amizades vêm de pessoas que não dependem de você.

    Beijinhos carinhosos,

    Rafaela

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    1. Não gosto de puxar o saco dos outros sem conhecer profundamente alguém, pis podemos nos enganar redondamente, mas como diz o velho ditado (e a voz do povo é a voz de Deus) por trás de um grande homem, sempre existe uma grande mulher.. E cá entre nós, falar com mulher é muito melhor, pois elas falam a nossa língua!!! =)

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  5. oi d viviane tudo bom

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  6. Olá dona Viviane,sempre acompanhei o blog do seu esposo e tenho visto as menssagens que o Espirito Santo tem expressado atravez dele mais agora vejo que sempre tem uma mulher que auxilia os homens de Deus e tenho certeza que a Senhora tem sido uma grande bênção na vida de todos nós atravez do sue esposo,ouvia falar da senhora mais agora eu a conheço amei as palavras que li no seu blog e aprendi muitas coisas hoje,Deus lhe abênçoe e toda a sua familia!

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