Jejum pelo mais importante – 1º dia

Viviane Freitas

  • 24
  • Mar
  • 2013

Jejum pelo mais importante – 1º dia

  • 24
  • Mar
  • 2013


A Conversão

Hoje vamos falar sobre a pessoa convertida, mas que não nasceu de novo.

A pessoa, quando é convertida, equipara-se ao exemplo dos discípulos: Em toda a história dos Evangelhos, excepto no final, reparamos que os discípulos são convertidos, pregam o Evangelho, expulsam os demónios – em nome de Jesus – têm alegria em servir, mas, ao mesmo tempo, revelam uma grande debilidade espiritual.

Por exemplo, Pedro pergunta: “Quantas vezes devo perdoar ao meu irmão?” – Respondia o Senhor Jesus: “Setenta vezes sete.” (Mt.18:21,22)

Muitos dos convertidos que estão na Igreja, ficam cansados de cumprirem a Lei e os Mandamentos. Torna-se-lhes pesado… Têm uma grande facilidade de se entristecerem e serem dominados pelos sentimentos.

Um dos sinais, é também o medo…

Repare que quando o Senhor Jesus morreu e ressuscitou, os discípulos estavam trancados em casa, em virtude da perturbação causada pelo medo e pelos problemas que lhes sobrevieram.

Somente quando Jesus foi levado à cruz, ficou claro, no meio deles, o pânico, revelando a dependência da Sua pessoa.

Para eles, o “Mestre” estava desaparecido e, por conseguinte, o seu poder – o mesmo poder que tinham perto d’Ele – também havia desaparecido!

E Pedro, que dizia: “Jamais vou negar o Senhor…”?! E, por fim, negou-O três vezes!! (Jo.18:25)

O convertido está convicto de que tem força, e que vai continuar seguindo, sem negar a fé. Mas, quando chegam os problemas, aí se revela a sua fraqueza!

É isto que acontece também com aqueles que estão na Igreja: Perto dos demais, que têm o Espírito Santo, são fortes e invencíveis, mas quando estão sós, vêem-se “fracos”, não conseguindo colocar em ação a sua própria fé.

Muitos confundem a conversão com o batismo com o Espírito Santo, pois, quando estão na Igreja, evangelizam, sentem alegria, mas continuam limitados na sua fé e com medo de se exporem. À semelhança do que sucedeu com Pedro e os demais discípulos, que se esconderam, após a captura do Senhor Jesus.

No momento da perseguição ou do problema, não querem expor a sua fraqueza, e por isso, escondem-se! Na verdade, a força de cada um, apoiava-se na “sombra” do Senhor Jesus.

Lembro-me de um exemplo prático na minha vida: Ao lado da minha irmã, em pequena, eu era a “toda-poderosa”, mas quando ela não estava, revelava-me uma covarde!

É exatamente assim: Quando a pessoa é convertida, ela sente-se segura ao lado de alguém que tem o Espírito Santo. Mas, estando só, sente-se insegura, e é justamente quando está perante os problemas, sem ninguém ao seu lado a fortalecê-la, que entra em decadência espiritual.

Aquela “estabilidade”, revela-se nula!

No momento em que permanece em “atmosfera” de fé – na Igreja – tem paz, mas esta não a acompanha, pois, em meio aos problemas desvanece. Não consegue ter uma fé sólida e crer totalmente! Precisa sempre basear-se na convicção de alguém, revelando, assim, a sua dependência.

Vive problemas no dia-a-dia, e pensa que é normal, existir a frequente desconfiança, preocupação e medo. Mesmo pessoas que se convencem ser de Deus e batizadas com o Espírito Santo – supostos servos – revelam covardia perante as situações; têm medo, travam-se, não procuram ajuda e permanecem “amarrados”.

Problemas sempre existirão; a diferença está na reação aos mesmos.

A pessoa que é convertida, precisa dar o próximo passo, que é Nascer de Novo!

Voltamos amanhã. Aguarde.

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146 comentários

    Olá a todas.
    Verdadeiramente este primeiro dia do Jejum já começou bem. Antes de dar um passo, temos que nos analisar e vermos quem somos, quem temos sido e o que queremos ser!
    Não podemos estar convencidas pelo simples facto de estarmos na igreja ou termos alguma “posição”, pois a nossa essência Deus a conhece.
    Beijinhos;
    Na fé

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      Olá! Concordo plenamente. É bom sim e vai ser optimo esses 21 dias pelo mais importante. Mas entretanto se não existir antes uma análise sobe aquilo que até então nos impediu de receber do Espírito de Deus, não vai adiantar mesmo, porque sempre estaremos caindo nesse erro e não vai ter espaço para Ele.
      Bjo

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    Boa tarde D. Vivi e D. Flávia
    Sabe, ao ouvir este áudio agora lembrei-me d um dos últimos dias da quarentena, em que a D. Vivi falou de “aproveitar o meu tempo com Deus” e eu tenho guardado isso comigo durante todo este tempo.
    Há alguns meses atrás eu era essa pessoa que vocês falaram: precisava sempre de uma “bengala” como se Deus não fosse suficiente para mim e quando me via na ausência das pessoas nas quais me apoiava, na hora em que tinha que provar se cria ou não, deixava-me levar pela dúvida e pelo medo.
    Quando me vi “sozinha” – sem as figuras de apoio e a ser bombardeada por perseguições e problemas – foi quando comecei a entender que ou eu aproveitava o meu tempo com Deus e me lançava “sozinha” ou então continuava no mesmo impasse de sempre. E além disso Ele nunca nos deixa sozinhos.
    Muitos beijinhos e até amanhã 🙂

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    Muito esclarecedor…..
    eu lembro-me que me esforçava, mas diante das dificuldades eu fugia….

    Beijinho D. Vivi.

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    Dona Vivi!

    Estou nessa fé! Olhando para dentro de mim e sendo sincera comigo mesma.
    Vai ser uma benção esses dias.

    Beijos!

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    Boa tarde .

    Obrigada por a senhora postar esta meditaçao achei muito interessante .
    Esta e a minha primeira vez que estou fazendo o jejum de Daniel e eu creiu que vou ter resoltados no final .

    Ate mais . 🙂

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    bom dia D.Viviane,muito forte esse estudo,pois nos leva a ser renovadas,e que nesta fé muitos serão batizados,selados com o espirito santo..ótimo dia

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