Ola D Viviane , ao partecipar destes videos ao longo das semanas percebi que avia algo errado em mim , agora ja me sinto muito melhor. Anabela ribeiro setubal.

Olá boa tarde D. Viviane muito obrigada por essas palavras e pelo o vídeo. Ajuda-nos imenso, para nós termos cuidado com nós mesmos. O equilíbrio depende mesmo de nós, em termos de ter cuidado com alimentação e de excessos com outro tipo de coisas, como por exemplo os vícios e ctc…. Eu vou dar sempre o melhor de mim para o nosso Deus.
Deus vos abençoe

Bom dia D. Vivi 🙂
Este vídeo de hoje chamou bastante a minha atenção porque me fez fazer um balanço entre formas de ser desequilibrada antes de Deus e formas de ser desequilibrada depois de Deus.
Antes de Deus eu era essa pessoa que você fala nesse vídeo, a das beberrices e festas e quando decidi acabar com aquela vida e voltar para Deus a primeira decisão que eu tomei foi de nunca mais voltar a sair para os sítios onde eu saía. Na altura, e mesmo agora, muita gente pergunta porque é que fui tão radical argumentando que não é por estar no local a “conviver com o pessoal” que vai mudar muita coisa. Mas esse é exactamente o problema neste assunto específico (direccionado aos jovens, que é a minha experiência) mas também em todas as outras coisas que a pessoa sabe que deve largar e não larga: a pessoa em vez de fazer diz que quer fazer e fica no vai e não vai e obviamente não vai acontecer nada do que devia ser. Quando eu entrei por esse caminho eu era uma pessoa super fundamentalista, tinha definido na minha cabeça todas as razões do mundo pelas quais não deveria andar em beberrices, excesso de farras, etc. e até já estava na igreja há cerca de dois meses mas depois existe aquele dito popular de “quem brinca com o fogo queima-se” e “diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és” que afinal são mesmo verdade. Sem me aperceber fui subtlmente me envolvendo com o que não devia e um ano e meio depois estava tão perdida no fundo do poço que já me via a fazer as mesmas coisas que sempre critiquei nas outras pessoas.
Não dá para a pessoa ser um bocado de Deus e um bocado do mundo, e quando a pessoa já lá está, não dá para ficar um bocadinho mais de Deus aos poucos e progressivamente menos do mundo porque isso não resulta. Pelo menos é esse o meu ponto de vista pois de tudo o que eu sabia que me estava/poderia vir a prejudicar no meu relacionamento com Deus e fui radical consegui soltar-me mas de todas as vezes que disse para mim mesma que “tinha que fazer” ou “devia fazer” mantive-me na corda bamba até ao momento que decidi cortar radicalmente pela raíz. Com Deus é ou não é, não é verdade?
Agora a forma de desequilíbrio que experimentei já depois de Deus. Sabe quando a pessoa dá e dá o seu máximo por tudo e por todos e deixa-se sempre para segundo plano? Isso era eu há um tempo atrás, queria fazer tudo em todo o lado e para todas as pessoas mas deixava sempre as coisas que queria fazer para mim para quando tvesse tempo e como eu e o tempo andamos sempre numa guerra, o “quando tiver tempo” nunca acontecia e às tantas já me sentia sufocada com tudo. Até aquilo que eu normalmente fazia com gosto já se estava a tornar um fardo para mim. Até que um dia e com a ajuda de uma tarefa do desafio godllywood, Deus falou comigo a esse respeito e eu cheguei à conclusão que eu estava numa situação de desequilíbrio e até mesmo isso estava a prejudicar-me na minha relação com Deus.
Depois desta última experiência fiquei muito mais alerta e ciente de que até “a minha vida equilibrada” pode-se tornar desequilibrada se eu não vigiar cautelosamente. Muitas vezes nós olhamos para os grandes erros, aqueles pecados horrorosos, a grande falha, etc. mas cada vez mais estou convencida que não existem pequenos erros e grandes erros diante de Deus. Errar é errar e ponto final. E apesar de Ele não nos exigir a perfeição, enquanto ficamos nesta coisa de avaliar as nossas acções comparativamente a quem “faz pior do que nós” e continuamos naquela velha cantiga de que “sou humano, não consigo ser perfeito” acabamos por nos encher de prepotência, não ver o nosso erro ou ainda pior: vê-lo e persistir no erro em vez de ganhar vergonha na cara, mudar a situação e começar a pensar “eu não posso ser perfeito mas para Deus posso sempre dar o melhor”
Beijinhos e até a próxima!