Eu não consigo conduzir
- 6
- Abr
- 2013
Há alguns anos atrás travei uma enorme guerra, mas não era com o carro, já que vamos falar de conduzir, embora tantas pessoas o façam e aprendam sem nenhuma dificuldade… Mas, no meu caso, foi diferente! Além da dificuldade com a embreagem, que “morria” a cada tentativa desesperadora de, pelo menos, sentir-me melhor comigo mesma, a tal insegurança e o medo estavam ali dentro de mim…
No início, uma total “empolgação”, que durou até tirar a carta de condução, e à primeira!
Depois dessa etapa, quem pensou que o meu desafio terminaria aí, engana-se, pois foi quando os meus piores momentos de insegurança, a esse respeito, se manifestaram.
Queria que o meu esposo estivesse ao meu lado; que ele me ajudasse. Mas como alguém poderia ajudar-me, convivendo com a tal insegurança?
Como tudo na nossa vida, nada acontece por acaso, após dois anos sem nenhuma atitude de revolta, eu recebi um telefonema:
O telefone toca…
– “Olá, você pode resolver essa responsabilidade amanhã bem cedo?”
– “Sim, posso sim!” – Respondo entusiasmada…
– “Mas como vai resolver?” Da voz calma emana uma pergunta que iniciaria um impacto.
– “Ah, eu vou de táxi! Não se preocupe, eu dou um jeito!”
– “Até quando vai ficar na dependência?” Ela pergunta-me suavemente, e eu mal sabia que aquela pergunta era tudo o que eu precisava… Eu precisava pensar!
Eu não tinha chão, eu não tinha uma resposta para dar, e na verdade estava com vergonha daquela insegurança sem fim.
Ao fim da nossa conversa, não conseguia parar de pensar.
– “É verdade, até quando? Tenho carta e não conduzo, e quando consigo, é só uma voltinha. Já orei, fiz mais aulas, esforço-me, mas não consigo evoluir. Não consigo conduzir como gostaria…”
Pela manhã, lá estava eu, na rua, à procura de um táxi para retornar… Mas não parei de pensar.
Naquele mesmo dia, à tarde, eu teria mais uma aula, mas por motivos de problemas mecânicos, o instrutor não chegaria a tempo. Eu só soube disso quando estava diante do carro que o meu marido usava, esperando o instrutor para tentar dar mais uma volta.
“Agora eu vou tomar uma atitude que mudará a minha história a esse respeito.”
Peguei na chave do carro, entrei, sentei-me e fiz uma oração: “Meu Deus eu vou conduzindo sozinha e o Senhor vai comigo!”
Chega!!
Era o meu basta para aquelas inseguranças; era a minha atitude, que a partir daquele momento faria a diferença.
Imaginem, a emoção de sair sozinha, e fuiii! Claro que cheguei com as pernas bambas, e com aquele sentimento de medo de que algo pudesse ter acontecido, mas eu estava mais segura do que as minhas inseguranças, eu desafiava a mim mesma, eu confrontava a minha “inimiga”!
Depois daquele dia, vieram os próximos, mas daquele dia em diante eu já não era dependente; começava a ver-me de outra forma, agora não mais incapaz de conduzir ou insegura. Eu via que eu podia; que o sentimento que estava no meu interior evaporava à medida que eu o enfrentava; cada vez que eu ia sozinha.
Hoje, depois disso, eu incentivo as minhas amigas a aprenderem a conduzir, mas se não fosse aquela pergunta, parar para pensar na minha situação e agir, hoje eu fazia parte do grupo das que ainda estão tentando…
E você, minha amiga, vai continuar tentando ou vai desafiar a sua insegurança?
Qual é a área da sua vida em que precisa ser independente?
Simone Araujo - Sao Luis Ma
Abril 10, 2013 às 15:50
Muito forte, quando ignoramos o que sentimos vencemos ate os obstáculos que jamais imaginávamos.
ADRIANA SOARES
Abril 10, 2013 às 3:51
Que bom ver que ñ sou a unica a ter medo ,resolve tirar minha carteira por inssitencia da minha mãe sempre tive muito medo, então resolve fez 5 exames passei no quinto depois para pegar o carro morria de medo subi no meio fim uma vez tremeia tanto que só jesus até hoje ainda tenho um pouco de medo mais peço a deus para me ajudar é assim vou hj vou trabalhar de carros mais so aos fins de semana pois ainda fico um pouco nervosa cm muito movimento …
Franciele Rocha
Abril 10, 2013 às 1:16
Demorei muitos anos para tomar a atitude de tirar minha carta, somente com o apoio de uma amiga para levar isso a diante. Mas fiquei muito impressionada, logo nas primeiras aulas práticas, pois não tive medo nenhum, e descobri que nosso cérebro é capaz de aprender qualquer coisa em qualquer fase da vida, por isso meninas, mãos no volante e confiança constante!
Rose Oliveira- Pinheiros- ES
Abril 9, 2013 às 22:10
TÁ LIGADO! UMA ATITUDE MUDA TUDO.
SAUDADES DA SENHORA DO FLAVIA. BJSS
cristianny mendes
Abril 9, 2013 às 18:19
Obrigada,tenho que ter essa atitude.Tenho carta a 6 anos e não dirijo.E fico na dependência do meu marido para tudo,e para fazer a coisas para Deus.
Mas esse mês resolvi dá um basta nisso.
Pâmela Escouto - Curitiba / Paraná
Abril 9, 2013 às 15:31
Olá Dona! Muito forte, eu dei início as aulas, mas por insegurança demorei muito para concluir, quando fui fazer o teste fui reprovada e a insegurança de reprovar mais uma vez estava me dominando, vou hoje mesmo até a auto-escola vencer isso!!! Obrigada pelas palavras