Eu, a “Peônia”!

Viviane Freitas

  • 3
  • Ago
  • 2013

Eu, a “Peônia”!

  • 3
  • Ago
  • 2013

Eu nunca havia prestado muita atenção em mim mesma, até ao dia em que entendi que para mudar algo; desejar algo novo, é preciso descobrir que o antigo já não serve – decidir lutar por algo melhor.

Isso acontece quase todos os dias: Quando descobre uma marca de detergente que limpa melhor, e que tem um cheiro atrativo, troca imediatamente.

Quando aprende a conduzir, já não quer mais andar de autocarro. Quando descobre os benefícios de uma alimentação saudável, o seu corpo já rejeita imediatamente o que a prejudica.

Vivemos em busca do novo, da última tecnologia, da fórmula mágica para emagrecer ou simplesmente do shampoo perfeito para o nosso tipo de cabelo.
Mas quando se trata do nosso interior, do nosso caráter, ou de encarar quem realmente somos, porque motivo somos tão resignados?

Quando comecei essa investida no meu “selvagem” e desconhecido interior, comecei a entender muitas das minhas atitudes. Já contei aqui que me deparei com um ser asqueroso, mas hoje queria explorar uma outra parte de mim, algo muito interessante que consegui enxergar, com a ajuda do meu Melhor Amigo:

Estávamos a preparar uma conferência, quando, observando algumas fotos de flores, encontrei uma que, imediatamente, prendeu a minha atenção. Certamente já teve essa sensação… É uma imagem que a atrai, como se dentro de si existisse algo que se encaixa, que aprova, produz uma satisfação; como se a sua alma buscasse aquilo por muito tempo, e finalmente houvesse encontrado. J

Se eu não estivesse atenta às minhas reações e descobertas, seria simplesmente uma alegria do momento. Mas algumas amigas queridas fizeram-me uma surpresa, e presentearam-me com um bouquet de peônias, as tais flores que me haviam encantado. Nesse dia, eu fiquei-lhes realmente grata pelo gesto tão lindo. Coloquei aquelas flores em um jarro, e sentei-me a observá-las: De longe, pareciam um “repolho”; ainda estavam fechadas, sem muita cor, sem nenhum atrativo. Mas quando eu me aproximei, e comecei a admirar cada detalhe, como era diferente de tudo o que havia visto, e a delicadeza com que se mostrava aos poucos, com o seu desenho interior único, que só é possível ver quem tem a paciência de esperar que ela se abra, uma Voz doce sussurrou-me: “Você é assim”.

Estas fotos foram tiradas exatamente nesse momento – na alegria de entender quem eu era, e de admirar pela primeira vez a natureza que eu via surgir em mim.
Muitos gostam das rosas, margaridas, crisântemos – é uma beleza evidente aos olhos de todos. Mas nem todas somos rosas… Descobri que sou assim, diferente, com um jeito que nem todos admiram à primeira vista – mas quem se interessa em aproximar-se, e observar os detalhes, poderá ver-me “aberta”, e saber realmente como sou: Especial

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10 comentários

  1. so em DEUS descobrimos o nosso real valor.

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  2. Me identifiquei muito, esse post ajudou a me identificar, me explorar…

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  3. Conhecer a si é fundamental, sem nos conhecermos não tem como haver mudanças

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  4. Me identifiquei com esta mensagem, pois descobri que sou como essa flor, que de longe parece fechada e sem cor, mas que de perto pode-se ver o despertar de uma pessoa linda e especial.

    Deus abençoe a srª!!!

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