“Ele não tem prazer nas coisas de Deus que lhe ensinei…”

Viviane Freitas

  • 5
  • Set
  • 2015

“Ele não tem prazer nas coisas de Deus que lhe ensinei…”

  • 5
  • Set
  • 2015

Bom Dia D. Viviane,

O meu nome é Eloisa Ester, sou esposa de pastor aqui na Colômbia e tenho acompanhado o que a Sr.ª passou e o Bp. Júlio a respeito dos seus filhos e como Deus lhe deu a vitória. Tenho um filho de 16 anos, que adoptámos aos 3 dias, e que hoje nos tem dado muitas das vezes tristezas com as suas atitudes; ele não tem prazer nas coisas de Deus que lhe ensinei, mas depois que cresceu mudou muito… Quer ser jogador de futebol. Não recriminamos, mas o apoiamos, mostrando-lhe que ele necessita em primeiro lugar do Senhor Jesus e da sua salvação, mas confesso à Sr.ª que às vezes falta paciência. Procuro orientá-lo em relação às amizades, mas ele faz tudo ao contrário. O meu esposo também o orienta muito, e às vezes não aceita. Já furou uma orelha para usar brinco e agora quer escrever no braço uma palavra (tatuado) e falámos que não, que isso não é de Deus, mas ele diz que é só uma palavra…

D. Viviane, faço a corrente de sexta-feira pela sua libertação, participo de todos os propósitos, principalmente pela família, e fizemos o nosso sacrifício na última Fogueira Santa e creio que Deus vai transformá-lo, não tenho dúvida! Participei na oração da Sr.ª com o Bp. Júlio e os seus filhos, pela família, e deu-me vontade de escrever para que a Sr.ª com a sua família tão linda e abençoada nos ajude nas suas orações e orientação.

O nome dele é Matheus Madeira Martins. Que Deus abençoe a Sr.ª e a sua família.

– Eloisa Ester Madeira Martins

Querida Eloisa,

Filhos de pastores e de bispos têm uma grande oportunidade de buscar a Deus, pois certamente os seus pais apresentam Deus em casa, mas por questão de quererem conhecer o mundo ou viverem em “liberdade”, eles pensam estar “presos” a algo certo.

Você como mãe, tem que fazer a sua parte: Ensinar. Ouvir. Ir até ao mundo dele, no sentido de fazê-lo entender. Mas a sua primeira preocupação não deve ser o seu filho. Deve ser servir a Deus.
O papel do pai é super importante. É ele que coloca regras definidas em casa.

Vou falar acerca daquilo que vi no Júlio, nesse interim que o Luis e a Vera chegaram…

O Júlio impôs o que deveria ser em casa: Caso eles não quisessem seguir o caminho de servir a Deus, a mesma porta que estava aberta para eles serem cuidados, estava aberta para eles sairem. Pois nós vivemos na casa que pertence à igreja, a qual é sustentada por ofertas e sacrifícios. E quem deve viver nela, são aqueles que também sacrificam.

Se o seu filho é maior de idade, já pode trabalhar.

Se ele quer seguir o caminho dele, com as escolhas erradas, então que ele procure um trabalho e viva do serviço dele. E não do sacrifício de outrem ou do vosso.

É assim que eu vejo quanto à Obra de Deus.
O Luis e a Vera têm consciência que em casa temos regras, respeito por aquilo que é do Altar.

Vivemos do Altar, e por causa do Altar sacrificamos toda a nossa vida. Não é justo sacrificarmos a nossa vida, e ter um ser que não quer buscar a Deus e nos distrai daquilo para que fomos chamados.

Enquanto o seu filho era pequeno e não tinha noção, você deu, você cuidou, você renunciou. Agora não tem que conviver com os erros dele. Se ele não quer aceitar as regras que vocês dois orientam, não deveria ser bem vindo à sua casa.

Com que dinheiro ele furou a orelha e colocou o brinquinho?
O meu marido espera que não tenha sido com dinheiro vosso. Se foi, vocês têm parte da culpa no erro dele.

A fé é a certeza de coisas que se esperam e convicção de fatos que não se vêem.

Se você serve a Deus e tem convicção do que é o Altar, lugar de sacrifício, você primeiro vê isso. Respeita e zela por ser e fazer algo apresentável a Deus.

Mas se há dúvida, há medo… e não toma as rédeas da situação.
O Júlio mencionou na reunião de 4ª feira aqui no Templo Maior, que os 2 espias (Josué e Calebe) quando foram espiar a terra, viram oportunidade, mesmo perante as adversidades. E ele mencionou algo que chamou muito a minha atenção: Que os fiéis são corajosos!

Quem é fiel?  O corajoso para obedecer.

E o simples fato de você priorizar a Deus, e deixar de cuidar dele com sentimentos de pena, estará sendo corajosa e consequentemente fiel a Deus.

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24 comentários

  1. Ola, bom dia dona Viviane, gostei muito desse poste que a senhora fez mi ajudou muito mesmo, quando nós temos certeza em DEUS não temos medo de nada porque Deus é conosco, foi exatamente que aconteçeu com o meu irmão, ele era o único que não ia na igreja eu sou obreira, as minhas 2 irmães são candidata então todos nós temos vontade de servir a DEUS e ele é o único só para ir na igreja é um esforço mas ele é menor só tem 15 anos , no domingo passado eu fiquei muito chateada e lhe disse e muito séria apartir de hoje tu vais começar ir a igraja quer tu queiras ou não caso contrário eu deixe de ti dar mesada e deixo de se preocupar contigo falei muito com ele e ditei muitas regras , eu até de principio não queria continuar porque, estava a ser dura com ele mas continuei, demanha levantei muito cedo porque eu iria servir então mas depois eu mi apercebi que ele foi na igreja ….
    sei que não vai ser fácil mas eu vou continuar e tenho certeza que DEUS é mas

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  2. Dona Vivi muito forte a sua resposta e resposta do seu esposo em relação á obra de Deus, os sacerdotes (bispos, esposas e pastores) que vivem das ofertas e sacrifícios do povo e cabe a cada um zelar pelo recebido, pois está a usar o sangue derramado no altar pelo povo.

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  3. Bom dia D Viviane tenho uma filha e sempre mostro o caminho certo na obediencia a Deus esta direçao fui muito forte para mim obrigada

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  4. Bom dia D Viviane tenho uma filha e esta direçao fui muito forte para mim

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  5. Boa tarde dona Viviane,
    eu não tenho filhos, mas sou filha, e eu acho que tudo o que a senhora escreveu aqui faz todo o sentido para mim.
    Todos têm direito às suas próprias escolhas, mas por se ser pai não se tem de abdicar da sua vida em função de um filho, principalmente se isso puser em causa a sua comunhão com Deus. Por vezes, os pais têm tendência a ver com o coração e não com a razão, pois o amor de pai é enorme, e acabam por viver em função das escolhas dos filhos. (Infelizmente isso já aconteceu comigo no passado, a minha mãe viveu em função dos filhos e por isso, eu acho que nunca foi feliz).
    Não se podem esquecer que um dia aquele filho deixa de lhes pertencer e vai ter de sair do ninho. E quando esse dia chegar os pais têm de olhar para trás e ver que viveram as suas próprias escolhas e em função da sua fé e não das escolhas de um filho que agora já não lhes pertence. Não quero dizer com isto que vão abandonar ou deixar de “apoiar” os seus filhos mas que devem fazê-lo sem nunca se esquecerem de si mesmos e do que é mais importante nas suas vidas… a sua salvação!

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  6. Eu sou filha de uma casal que sempre trabalharam em sintonia enquanto minha mãe era viva, sempre teve regras em casa e todos que lá viviam ou mesmo os que viam passar as feiras tinham de as cumprir, por mais que tentássemos fazer valer a nossa palavra, eles não deixavam tinham punho firme e uma única palavra, mesmo as vezes quando minha mãe não concordasse com a decisão de meu pai ela não se pronunciava em frente de nos afim de manter respeito e terem uma palavra única .
    Hoje eu sei que todo aquele cuidado era para o meu e de todos que estavam em casa.
    No reino de Deus é a mesma coisa tem regras da qual todos temos de as cumprir mesmo que o nosso eu tenta prevalecer que é de costume temos de saber respeitar e saber impor em tudo aquilo que temos autoridade, por isso tens de saber por o seu filho em seus devido lugar e que suas decisões não podem se fazer valer em relação a vossa.

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    1. Olá d. Viviane é verdade
      1 vem a disciplina e a conscientização, depois o amor!
      Também tenho um filho de 14 anos, e por vezes tenho que engolir meus sentimentos, para o repreender e punir quando nessesário, mas tem que ser pois só assim terei minha consciência tranquila que fiz tudo o que estava ao meu alcance, que se torne um homem de caráter temente a Deus.

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