- 6
- Fev
- 2015
De mãe para mãe : Uma mãe pronta para ouvir
- 6
- Fev
- 2015
Como comentei no post anterior, o meu filho era muito “stressado”.
Sabe aquela criança nervosa, tensa, “birrenta”, que por vezes quando observada, logo pensam:
“A mãe não dá educação ao seu filho” ou “o meu filho jamais faria isso comigo”.
Eu também pensava assim e anos depois eu era esta Mãe!!????
Posso dizer-vos que tentei de tudo … Até que um dia parei! Isso mesmo … sentei-me no chão sem saber mais o que fazer e só pedi uma coisa: “Senhor, ajuda-me!”
Nesse momento pude observar o meu filho enquanto rebolava no chão, gritava e batía-se. Alguns minutos depois ele parou e viu-me ali, sentada a olhá-lo. Houve um silêncio, a minha reação chamou-o à atenção e disse-lhe: “Gabi, estou aqui para ouvir-te, não precisas de gritar e nem tenhas pressa!”
E ficámos os dois sossegados …
Com calma e ao falar baixinho, mostrei que não havia nada mais importante a não ser ouví-lo.
Neste dia surgiu uma comunhão entre nós os dois, mãe e filho. E percebi que deveria tomar uma postura mais tranquila e de ouvinte, o que fez toda a diferença na nossa relação. Quando havia um acontecimento de maior tensão, logo referia: “Calma, estou aqui para ouvir-te!” Ele acalmava-se, ficava em paz e tinha tempo para expressar-se, sem pressão!
Ao passar a observá-lo, entendi que como o meu filho não conseguia explicar o que queria de forma perceptível, não o entendia e era assim que dava-se uma “explosão” de sentimentos. A maneira dele reagir era como se estivesse a dizer: “Espera!! Não é assim!!! Não é isso que eu quero! Podes ouvir-me??”
Tratou-se de um exercício para mim… Respirar fundo, ser paciente, conseguir transmitir segurança e calma perante uma situação de maior tensão.
Foi algo simples para mim, mas que trouxe a ambos harmonia.
O Gabi desenvolveu e tornou-se uma criança mais segura, motivada, com iniciativa para dialogar, feliz e muito mais próxima de mim.
Atualmente, temos mães que são muito ocupadas e que não encontram um espaço de tempo para parar e ouvir os seus filhos. Por isso que alguns deles tornam-se nervosos e agressivos como forma de expressão, devido à dor de serem ignorados ou por não terem uma relação íntima com os seus pais. Acabam assim por procurar fora de casa uma via de “escape” para suprir esta carência de atenção, o que faz com que muitas das vezes encontrem respostas em pessoas erradas.
Mães queridas, que possamos ser a pessoa em quem nossos filhos sintam prazer em estar perto, que podem confiar e ter a certeza de que sempre teremos tempo para ouví-los. Não importa quando ou aonde.
“Todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” (Tiago 1.19)
Com carinho, Josi.
griselda olivera
Fevereiro 6, 2015 às 16:15
Perdón, es usted era. Vivían e en el de usted estoy entrando todos los días en este ayuno, como vi que otra era. Dio la indicacion
griselda olivera
Fevereiro 6, 2015 às 16:13
Primera vez que entro en su blog, es muy cierto eso que leí, tengo 4 hijos pero hay uno de ellos que me supera todos mis limites de paciencia y a veces no se mas como hacer, voy a empezar por hacer eso que nos oriento , le pido que siga enseñándome gracias bs
Vanessa Faraco
Fevereiro 6, 2015 às 15:52
Oi Josi! feliz em ler seus posts aqui, suas experiências certamente ajudarão tantas mamães como eu a lidarmos com certos “conflitos” com nossos pequenos, sempre tenho a algo a aprender. Muito bacana o seu método para lidar com aqueles momentos de tensão. Realmente sendo paciente e nos aproximando amigavelmente, tornamos o clima mais leve e sem estresse para ambas as partes. 😀
Sandra Pereira
Fevereiro 6, 2015 às 13:18
Bom dia. É verdade mesmo, muitas das vezes via-me distanciada da minha filha, não falávamos éramos distantes,aqui à uns dias ela mesmo com 15 anos pediu me para se sentar no meu colo, nossa mas ela é bem pesadinha, mas estou sempre aqui para a ajudar, pois reconheci que não era a mãe presente que ela queria. Mas ainda tem coisas que temos que mudar.
Camila
Fevereiro 6, 2015 às 13:04
Dona Josi, tenho acompanhado aqui no blog o testemunho da senhora e realmente é algo muito forte, a dedicação, amor e fé que a senhora teve,é uma grande exemplo para todas nós! Tenho aprendido muito! Fique na fé!
Albertina Araujo da Costa
Fevereiro 6, 2015 às 9:35
É verdade eu já errei muito nesta parte com meus filhos e hoje não quero errar com eles hoje mesmo já sendo grande e tbem com meus netos.obrigada
Josiane Boccoli
Dezembro 5, 2015 às 20:46
amem querida, reconhecer é o primeiro passo. sigamos juntas …