De mãe para mãe : Representantes do Reino de Deus
- 6
- Mar
- 2015
Quantas vezes falei certas palavras para o meu filho, que no mesmo momento fizeram-me recordar da minha mãe …
Vi-me a repetir o mesmo que ouvi a infância toda e logo pensei: “Estas palavras ficaram marcadas em mim de uma forma tão forte e permitiram que hoje, após tantos anos, as repetisse até no mesmo tom de voz que ela fazia!!” E isso não aconteceu somente uma vez, mas várias e por vezes de forma boa e positiva, porém algumas de forma bem negativa, que depois perguntei-me: “Porque agi assim?” O que fazia, logo após à situação, pedir perdão ao meu filho.
Lutei contra mim mesma e pedi em oração forças a Deus para esquecer de vez aquela atitude tão infeliz. Levou um certo tempo e foi tão difícil de mudar que tive a seguinte conclusão:
– Nós, que hoje somos mães, temos a tendência de ter as mesmas atitudes e palavras das nossas mães, é como um ciclo natural, foi o que vimos acontecer por anos, memorizamos e até achamos que era correto. Mas ao analisar melhor, observo que a minha mãe não tinha, nessa época, uma vida cristã nem o Espírito Santo para orientá-la! E a única coisa que sabia era repetir o que também tinha aprendido da sua mãe, que por sua vez vinha do Japão e proveniente de uma criação dura e severa.
Veja que o que a sua mãe fez de negativo na sua vida, que a marcou deve ser eliminado e não repita as mesmas falhas com o(s) seu(s) filho(s).
A nossa mente é como um “mini computador“, que grava e reproduz. Por isso amiga, temos que vigiar em dobro, pois agora estamos do outro lado. Nós somos as que influenciam e marcam, temos a tarefa de representar o Reino de Deus nos nossos lares e devemos fazer isso da melhor forma possível, para que os nossos filhos tenham boas sementes e não de más sementes hereditárias. Vamos “cortar o mal pela raiz”!
Como conseguir isso? Estar atenta e eliminar reações e palavras negativas ou sem equilíbrio. Se necessário, libertar-se e dispor-se a educar os seus filhos com serenidade e de acordo com a palavra de Deus.
Assim sendo, iniciará uma nova era de filhas e futuras mães felizes e sem traumas, mas seguidoras de bons exemplos.
Nesta mesma fé também estou!
Beijos e até à próxima semana.
edna pereira gazola
Março 11, 2015 às 17:18
eu procuro nao repetir os erros que minha mae fazia comigo e meus irmaos eu sou abencoada pois mesmo antes de me converter nao tinha raiva nem magoas dela sempre a amei mesmo com os chingamentos rsrsrsr mas tenho irmaos ke nao a perdoam e eu sigo com meus filhos de uma forma totalmente diferente e DEUS tem honrrado.
Carla Pinto
Março 11, 2015 às 13:02
Ao ler este post, me identifico muito com o que é falado, especialmente quando repreendemos os nossos filhos e logo percebemos que não foi o mais correto, o que falou ali naquele momento foi o sentimento,eu também fico triste e ainda que peça desculpa demoro a esquecer, mas sei que é algo que tenho de lutar diariamente e estar atenta à voz de Deus para saber repreender sim, mas no Espírito, pois o meu objetivo é o de educar sim mas na Palavra e levá-los a terem uma vida feliz e realizada em todas as áreas.
cristiane
Março 11, 2015 às 5:17
Pura e simples verdade, pois se não cuidarmos e não vigiarmos acabamos passando à nossos filhos muito do que vivenciamos quando pequenos. Então temos que buscar sempre a orientação de Deus antes de qualquer atitude frente à nossos filhos e pedir a Deus para arrancar essa raíz negativa do passado e mostrar através das nossas atitudes a presença de Deus para eles.
Tamiris Oliveira Santos Maia
Março 11, 2015 às 3:15
Isso e a mais pura realidade. Fomos criadas de um forma e acreditamos que esta seja a forma correta de criar nossos filhos. Mesmo que no nosso fundo tenhamos a certeza de que não gostamos de vdd da forma que fomos criadas. E como um mal hereditário. Temos que vigiar e nos guardar para deixarmos isso. Não que nossos pais não tenham nos criado da melhor forma possível. Mais cada coisa no seu tempo.
Maria
Março 10, 2015 às 22:28
Fato é que temos que nos reciclar a cada dia ,para não cometer os mesmos erros de nossos pais.
Bárbara Voltolini
Março 10, 2015 às 20:27
É verdade.. me lembro bem de não ter tido figura de mãe na minha infância e adolescência,minha mãe tinha que trabalhar fora,e acabei sendo mãe dos meus irmãos mais novos.Não conversávamos,eu não recebia carinho e atenção que precisava,mas eu tinha que passar isso para meus irmãos.Percebo que ajo dessa forma com minha filha,acabo por não dar o carinho devido e atenção que ela precisa.Esse post me ajudou com certeza,pois vou ficar de olho nas minhas atitudes com relação a minha família.