De Filhos para pais : A pontinha do “véu”
- 10
- Mar
- 2015
Esta expressão significa que existe muito além daquilo que uma pessoa ou situação nos mostram, ou que conseguimos perceber à primeira vista. Basicamente são os sinais, ou apenas uma “amostra” para algo de maior dimensão.
Quando a pontinha do “véu” é desvendada, e realmente queremos ver além, isto vai implicar uma busca, uma procura atenta, de forma a percebermos, a fundo, quem somos, o que fazemos, e de que forma podemos resolver determinada situação.
Por exemplo, de que forma percebe o caráter de uma pessoa? Como conhece o seu espírito e verdadeiras intenções, se não convive com ela?
Através das atitudes! Se já revela nas atitudes, por exemplo, mau temperamento e agressividade, como será depois de ter confiança e intimidade?
Muitas vezes deixamos de estar atentos aos sinais, permitindo-nos conduzir pelos sentimentos ou vontade própria, e acabamos por perder oportunidades de tomar as decisões corretas na nossa vida, tanto em relação a nós mesmas, quanto na área familiar, e no nosso dia a dia. Até mesmo de forma a prevenir situações graves de saúde, que poderiam ter sido evitadas caso estivéssemos atentos a pequenos detalhes, que acabam por revelar-se cruciais.
Por exemplo:
– Muitos pais, por amarem “cegamente” os seus filhos ou por estarem demasiadamente envolvidos com os seus afazeres, não percebem os “sinais” do seu afastamento do lar e da comunhão familiar, até que estes se envolvam completamente com estranhos, com maus hábitos ou vícios. Pais e mães que atendemos na Igreja, até nos dizem que os seus filhos jamais fariam tal coisa… negando-se a assumirem a realidade!
– Outros tantos casos relacionam-se com pessoas à procura do parceiro ideal. Talvez depois de muitos anos à espera, aquilo que deveriam ser “sinais” passam a ser consideradas como atitudes “normais”: Uma palavra rude; um desequilíbrio; uma sugestão contrária à fé verdadeira… Se realmente a pessoa não está atenta a vigilante, acaba por se render a uma situação, cujos frutos se revelarão amargos no futuro.
Isto não significa que sejamos pessoas desconfiadas, ou que conseguiremos “controlar” tudo. Definitivamente, não! Há escolhas que apenas a própria pessoa faz, sem a influência de ninguém! Mas se estivermos atentas, vigilantes, apercebidas, mais rapidamente conseguimos perceber – e reverter – uma “armadilha” que se esteja a formar diante de nós.
Como num “ringue”! Já reparou em um ringue, a forma como os lutadores estão atentos, antecipando até cada movimento e golpes do adversário? Não há lugar para distrações!
E perguntará, talvez: “Mas será que Deus não nos livra do mal?”. Sim, sem dúvida, mas Ele jamais escolherá em nosso lugar! Sobretudo, Ele respeitará as nossas escolhas quando estas não são submetidas à Sua vontade. Ele é o princípio da justiça, e por isso não pode influenciar no livre arbítrio que Ele próprio nos concedeu!
Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar…” (I Pe.5:8)
Se permanecermos vigilantes e atentas aos sinais – sem nós enganarmos a nós mesmas – com certeza estaremos mais aptas a perceber onde falhamos, e trabalhar para acertarmos, ajudando igualmente quem nos rodeia.
Eliana da silva Vasconcelos
Março 14, 2015 às 3:10
É verdade temos que sermais vvigilantes para não cometer o mesmo erro que muitas pessoas
Jaqueline dos santos costa mertins
Março 14, 2015 às 0:23
E bem assim mesmo, achamos que só pelo fato de sermos de Deus não precisamos vigiar com nossa saúde, com nosso interior, e com nossa proteção.Deus manda vigiar e depois orar e não o contrario.
jaziele
Março 13, 2015 às 22:11
vejo que temos que ter cuidado em cada detalhe pois DEUS ELE É AMOR ,PAZ, MANSIDÃO E MUITO MAIS ENTÃO TEMOS QUE SER SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS.
Fernanda Candido da Silva
Março 13, 2015 às 21:23
O post da dona Andreia Petrucci, no meu entendimento o ponto chave da mensagem foi os sinais… em seguida o que me chamou atenção foi a seguinte frase “Mas se estivermos atentas, vigilantes, apercebidas, mais rapidamente conseguimos perceber – e reverter – uma “armadilha” que se esteja a formar diante de nós.”
Penso que tudo ao nosso redor deixa vestígios bons ou ruins, sendo nosso ou das pessoas que nos rodeia. Tudo é questão de analisar e tirar suas próprias conclusões.
Kátia Sulano
Março 13, 2015 às 21:11
Temos realmente que está vigilante e orando, num descuido tudo pode desmoronar.
Indira Gervásio
Março 13, 2015 às 20:48
Devemos cuidar mais dos nossos filhos e dar mais atenção a eles. Para que nosso relacionamento com Deus esteja bem.