De filhos para pais: Com tecto, mas sem “chão”… (Parte I)

Andreia Petrucci

  • 2
  • Set
  • 2014

De filhos para pais : Com tecto, mas sem “chão”… (Parte I)

  • 2
  • Set
  • 2014

Sim, querida internauta, leu bem: “De Filhos para Pais”. A querida Viviane Freitas lançou o desafio, e aqui está!

Habitualmente, os conselhos são de pais para filhos, mas, como certamente sabe, há atitudes que os pais têm, que, de forma marcante, também acompanham os seus filhos, contribuindo para definir os seus comportamentos e escolhas, ao longo da vida.

Mas como, na prática?!

Já percebeu o “mundo desabar”, mesmo sob os seus pés? Já se decepcionou, quando a pessoa que mais contava – pior – que conhecia desde que nasceu, de uma hora para a outra, não está mais ali, presente? E agora?!

Assim foi, quando eu tinha apenas doze anos de idade. Não era nem criança, e nem adulta, quando, por motivos de escolha pessoal, conduzindo uma vida dupla, a minha mãe resolveu abdicar da casa, marido e filhos.

Veio o dia em que, ao chegar a casa, com uma sopa pronta, e a cozinha arrumada, ela já não estava!

Com ainda tenra idade, a minha vida deu uma volta completa, ou melhor, ficou voltada de “cabeça para baixo”, porque o que conhecia como “seguro” até então, havia desaparecido.

Agora, com uma responsabilidade que não me pertencia, tive que ser “dona de casa” a tempo inteiro, “mãe” de um irmão mais novo e sua encarregada de educação. Sendo eu ainda estudante, e com os desafios inerentes a uma “teenager”, de que forma permitiria que isso moldasse o meu futuro?

A estrutura familiar, que supostamente nos devolve a segurança, quando nos sentimos sozinhos, mesmo em meio a colegas, amigos, na escola, ou trabalho, não havia mais. Ficou um vácuo, um vazio… que de tão intenso, era doloroso, de forma constante.

Se percebi, imediatamente, que reflexo aquilo teria na minha vida? Não! Porque, naquele momento de “emergência”, foi preciso alguém assumir as “rédeas”. Descobri da pior forma, que a dor da traição é uma das piores a que o ser humano está sujeito. Infelizmente, passou-se dentro da minha própria casa: Tira as forças, destrói, acorrenta, aniquila as esperanças de novamente voltar a ser feliz… (Este lado da história, fica para depois).

Se era melhor continuar a sofrer, silenciosamente, dentro de quatro paredes, com uma família “aparentemente” unida?! Com certeza não, mas a dor do “engano”, por vezes, dói menos, do que a do abandono, quando não enxergamos outra escolha possível.

Agora, a escolha era minha… Mas baseada em que modelo, e em que padrões?

Simultaneamente a esta situação, uma tia – a quem muito prezo, até hoje – apresentou-me a Igreja Universal. Que influência teve este convite?

Fique a saber, no próximo post

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9 comentários

  1. Boa noite,

    de facto muitas vezes só pensamos que os filhos desiludem os pais, mas também acontece o contrário. E quando isso acontece o que fazer? Só mesmo agarrando-nos a Deus.

    Que Deus a abençoe.

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  2. Boa noite,

    um ceio familiar, tranquilo, com união, amor e tantas outras coisas, é muito importante para vida de uma pessoa; ter aquela segurança e apoio, e do nada perder tudo isso na idade dos 12 anos não é fácil e assumir um papel que não lhe pertence, ainda pior, é com certeza doloroso. Ainda não sei o que vem para próximo post, mas creio que Deus vez milagre.

    Muito forte essa mensagem, Deus abençoe.

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  3. Com certeza não é fácil.

    Mas muitas vezes é necessário para nos fazer humildes.
    Porque quando está tudo bem, o nosso orgulho está em alta e não queremos saber de nada, nem de ouvir ninguém, ou se ouvimos não damos valor.

    Estou curiosa para saber a outra parte.
    #fjecentronãopara

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  4. Ola boa tarde, não deve ter sido nada fácil, é preciso ter forças e coragem para ultrapassar essas situações.

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  5. Boa tarde esta mensagem é muito forte pois o que a senhora passou é o que hoje em dia muita gente passa.

    Obrigado por esta mensagem.

    Que Deus a abençoe

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  6. O bom dia esta mensagem muito forte para mim fala coisa sobre a minha vida que tinha era pequena da crianca onda vivia para portugal com donze anos e entra escola preimera classe crianca pequeno tinha ficolha fala bem portuguesa e que ma ajuda Deus.

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