Cheia de blá, blá, blá!

Viviane Freitas

  • 30
  • Nov
  • 2013

Cheia de blá, blá, blá!

  • 30
  • Nov
  • 2013

Eu sempre ajudava meu esposo na igreja, fazendo o que uma esposa de pastor costuma fazer.


Mas na verdade, eu não estava sendo uma boa companhia, porque comecei a falar sem pensar tudo que acontecia comigo, fosse bom ou ruim.

Se estava chateada por algo, eu falava, despejava um camião de palavras e assim o que era realmente importante falar deixava de ser, era muito blá, blá, blá…

Eu já não estava “somando” com ele como deveria. Ele já nem queria ouvir nada, era como se eu jogasse todo aquela carga em cima dele.

Isso deixava ele irritado, ele me dizia: “Para de trazer problemas sem me ajudar a encontrar a solução.”

Ele já tinha tantas coisas pra resolver. Até me disse que não sabia o que estava acontecendo comigo.

Eu sabia que estava sendo chata com ele, que não estava acrescentando, e detestava isso em mim.

Meu argumento com ele era: “Mulher é assim mesmo, não é igual ao homem que não precisa desabafar sempre com alguém…”

Assistindo as reuniões de esposas comecei a colocar em prática o que ouvia sobre o sentimento. Então comecei a ser mais racional. Já não levava os problemas pro meu esposo, mais já conseguia passar pra ele como podíamos solucionar.

Ele disse que eu comecei a raciocinar como ele.

Não é que eu me fechei com ele, pelo contrário, estamos mais unidos, porque eu estou aprendendo a usar mais a razão, ficou mais fácil de entende-lo.

Eu já não preciso levar tudo que é picuinha pra ele e ficar incomodando e até atrapalhando.

Eu mesma resolvo as coisas na casa e na IURD sozinha, como uma auxiliadora tem que atuar, e é o Espírito Santo quem me dá a direção.

Esta foi a mudança que meu esposo viu em mim, que agora aprendi a ser uma mulher mais racional e mais prática.