Comunicar em público, para mim, tem duas vertentes: se vou falar de algo que eu vivo, de que tenho experiencia ou de um assunto já resolvido dentro de mim, faço-o com naturalidade e transparência e dá-me até prazer fazê-lo. Mas se me propuserem falar de algo desconhecido ou não resolvido dentro de mim, ainda que seja para duas ou três pessoas, vou ter muita dificuldade. No caso de problemas interiores, primeiro tenho de os reconhecer em mim, e para isso necessito de aceitar ajuda nesse sentido. As palavras da Dna Viviane são uma ajuda preciosa que me abriu a minha mente e me vai fazer estar mais atenta às minhas reações. Se quero ser ajudada tenho de ser transparente e verdadeira, usar de uma sinceridade inteligente, enfrentar o meu orgulho e o egoísmo e aceitar a verdade que me é mostrada a meu respeito. Este processo envolve sacrifício e até dor, ninguém gosta de ser confrontada com os seus defeitos, mas sem os enfrentar nunca vai conseguir ultrapassá-los, e enquanto não os ultrapassa é perseguida e dominada por eles com dores bem maiores do que a dor de os enfrentar. Vivi essa experiencia durante muito tempo, por exemplo em relação a fazer comentários nos blog’s. Sentia-me sempre insegura com o que escrevia, até ouvia os áudios e escrevia para mim, mas não tinha coragem de publicar. Só depois de me começar a valorizar e a enfrentar desafios pessoais, venci essa insegurança e permiti que Deus trabalhasse dentro de mim, ao ponto de me ter revelado que a raiz do meu problema estava num complexo de inferioridade que eu tinha escondido dentro de mim desde a infância. Adiar o problema ou fugir dele não resolve. O que resolve é enfrentá-lo, desafia-lo e confiar que Deus está ali connosco para fazer a transformação no nosso interior. Obrigada Dna Viviane, por mais esta reflexão nos auxilia tanto.