29º Dia – Que sinal Deus pode dar-me para crer n’Ele?
- 8
- Jul
- 2014
“Então, lhe disseram eles: Que sinal fazes para que o vejamos e creiamos em ti? Quais são os teus feitos? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer pão do céu. Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: não foi Moisés quem vos deu o pão do céu; o verdadeiro pão do céu é meu Pai quem vos dá. Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo. Então, lhe disseram: Senhor, dá-nos sempre desse pão. Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede. Porém eu já vos disse que, embora me tenhais visto, não credes.” (Jo.6:30-36)
Todos querem o favor de Deus – o “pão” – mas nem todos estão aptos para ir até Ele. O pedir, não pressupõe que vá até Jesus, mas quando me despojo do “eu” e me submeto à Sua voz. Então, não passo “fome” porque Ele me sustenta.
A nossa própria vontade é um “peso”. Nós pensamos o contrário, que a nossa vontade é agradável e um “peso” agradar a Deus. Mas não é verdade! É uma ilusão. A nossa vontade, é o que nos prejudica.
Já reparou que a sua vontade não é boa?
Quer defender-se, preocupar-se, fazer as coisas à sua maneira, que as pessoas entendam a sua forma de ser, o seu passado, é intolerante com quem erra… entre tantas outras coisas, fruto da sua vontade, que acabam por revelar-se um “fardo”.
Veja que a ansiedade, torna-se até prejudicial à sua saúde, além do facto de a impedir de enxergar as oportunidades que estão diante de si. Por exemplo: quando está entre família ou na Igreja, porque está ansiosa, em função de um determinado problema ou situação, não aproveita quem está ao seu lado, a reunião, não está atenta à voz de Deus! Está, sim, atenta ao que tem de ser resolvido… à sua vontade!
A sua preocupação, ansiedade, vontade, jeito de ser, não têm sido o “pão”, o verdadeiro alimento, da sua vida, tanto é, que não têm resolvido o problema. Mas quando se dispõe, e é humilde para se despojar da sua vontade, dizendo: “Meu Deus, eu não posso ser ansiosa, então ensina-me a ouvir a Tua voz, pois tenho ouvido a minha vontade; ensina-me a alimentar-me da Tua Palavra. Já tenho ouvido e tenho consciência da Tua Palavra, mas tenho que a pôr em prática neste momento. Eu preciso de Ti!”
Quando existe esta sede, intolerância à sua própria injustiça em relação à sua fé, vai até Ele, com “fome”.
“Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome…”
Quem vem a Jesus, está faminto, mas é saciado pois participa a Deus a sua vida, expondo-se perante Ele.
O facto de crer, pressupõe uma confiança. Não vai ficar preocupada, cheia de dúvidas, triste… Amiga, não lhe estou a dizer que será perfeita; os sentimentos vêm para todos, inclusive para mim! Mas, quando você crê, despojando-se dos sentimentos que estão à flor da pele e depositando a sua confiança em Deus, isso resulta numa estabilidade emocional que lhe confere fé e certeza. Quando realmente cremos, há paz!
“Porém eu já vos disse que, embora me tenhais visto, não credes.”
Às vezes, até já “vimos” Jesus, mas não nos permitimos depositar a crença n’Ele, porque admitimos o “peso” da nossa vontade e prejudicamos a nós mesmas. Mas, quando cremos, deixamos de ser “pesadas”! A partir do momento que faça isto, indo até Ele e se despojando, receberá d’Ele o pão da vida.
Temos, todos os dias, transmitido uma Palavra de Fé, através do Livro de João, nestes 40 Dias, mas quem está a dar-lhe, não sou eu, e sim, Deus! Ele é que é o Pão do céu!
Não sou eu que estou a mudá-la! Sabe o que está a acontecer? Na verdade, o que Deus fez em mim, está a falar consigo. Quando Deus usa o Seu servo, e Ele pratica, este pode ser usado. Mas, quando prevalece na sua vontade, fala na Palavra de Deus, e não resolve nada, porque não transmite Espírito, pois a sua própria vida não é de sacrifício e renúncia, para que Deus viva n’Ele.
Alegre-se, porque é Deus que está a dar-lhe, e fazendo a Obra exclusivamente em si! Fez em mim, e está a usar-nos para falar consigo.
Um abraço a todos os que estão a participar. Alguns ainda não tiveram a oportunidade de escrever, mas vai chegar o momento em que colocarão “tudo para fora”. Tenho a certeza que a Obra de Deus está a ser feita na sua vida.
Amiga internauta, não fique com medo. A verdade é para tirar o “peso” que está dentro de si!
Cláudia Boeno
Julho 11, 2014 às 18:06
Eu odeio a ansiedade, por conta dela já errei muito, falei o que não deveria dizer, fiz coisas erradas, meti os pés pelas mãos, fui preciptada em atitudes que as pessoas me olhavam e achavam que eu era assim, que aquilo vinha do meu caráter, mas não era a maldita ansiedade.
Todos os dias estou vigilante para ela não voltar e se manifestar na minha vida, enquanto estou bem com Deus e olhando para mim consigo vence-la.
Um beijinho
Izalina Batista - Guarulhos- SP
Julho 11, 2014 às 14:46
Realmente a nossa vontade NÃO é boa… falo por mim toda vez que deixo de fazer ou participar de algo para Deus por minha vontade….é como se engolisse um camelo….Mas qdo eu deixo de lado o meu querer e faço algo que Deus me instruiu….é como beber um copo de água com muita sede…rsrsrs…
Eu entendo qdo essa internauta manisfestou um certo medo ao esperar o próximo audio….a cada dia nos vemos, nos conhecemos, e percebemos o quão falhas somos, e quão perfeito foi e é o senhor Jesus…com todas as oportunidades, tentações ao Seu redor…mas Ele obstinado não desviou nem ao menos os olhos do Seu Pai……Enquanto nós….
Eu particularmente fico feliz quando sinto esse medo ao ouvir a Sua voz…pois acredito que estou errada e Ele com seu amor e selo está me alertando….
🙂
Iara
Julho 11, 2014 às 14:19
Bom Dia D.Vivi, tenho a acompanhado desde o primeiro dia , propus em meu coração, neste jejum de Jesus e na fogueira Santa, de ser o que Ele quer que eu seja, e desde então tenho visto em mim coisas que jamais passou em minha mente, vi aonde estava errando, aonde falhei e aonde tinha abandonado o meu primeiro amor. Tenho desde então sentido mais e mais necessidade de Ser um com Ele, de andar, de pensar…e o mais incrível que me aconteceu, o aflorar do amor imenso pelas almas, minha paixão pelas almas renasceu, como no princípio. O meu propósito não terminará junto a quarentena, mas prosseguirá até a vinda do meu Senhor.
Só tenho a agradecer pelo cuidado que Ele tem tido com todos nós, com todos aqueles que tem se voltado pra Ele, que infinita misericórdia tem nos alcançado, Maravilhoso Deus, que honra ser cuidada por Ele. Que Deus a abençoe e a use mais e mais.
Amo a senhora, sem mesmo a conhecê-la pessoalmente.
Iara
Geovana Ribeiro
Julho 11, 2014 às 13:32
Olá D. Vivi
Quando a pessoa quer o pão da vida ela vai sem despojada, eu lembro que quando estava buscando o Espirito Santo eu ia com vontade, o meu EU não prevalecia.
A nossa vontade nos impede de chegar até Deus, a nossa vontade rouba o meu foco e acaba por deixar de ser pão da minha vida.
Eu não vou mais agir pela minha vontade, eu vou com fome até Jesus. Vou confiar em Deus.
Um grande abraço.
Giuliana Schapowal
Julho 11, 2014 às 10:09
Querida d. Vivi
Esse sentimento realmente trás este peso. Toda a vez que eu me pego ansiosa, as minhas atitudes não trazem paz, mas sim um peso, é horrível se sentir assim. Mas logo que eu já detecto este sentimento, vou até Deus, falo tudo, pois sei que quem vai resolver é Ele e não a força do meu braço. E realmente este peso, esta preocupação exagerada sai, e da lugar a crença, a confiança, há paz. Eu acabo dando espaço para Deus agir, e Ele me dá deste pão, o sustento vem Dele.
Bjnhs
Rosa Pereira
Julho 11, 2014 às 0:03
Este audio foi bem esclarecedor para mim.
A algumas semanas atrás descobri que esse peso das minhas vontades estavam a sobrepor à vontade de Deus. Eram elas que dominavam o que eu fazia e aparentemente vinham com uma sensação de bem estar (à carne), mas em consequência o meu espírito ficava “travado”.
Desde então tenho feito diferente, sacrificar aquilo que estava habituada a fazer do meu jeito, estar vigilante para não ser impulsionada pelos sentimentos e sim usar a razão primeiro.
Não é nada fácil, tem vezes que a vontade fala mais alto e voltamos a errar, mas por isso mesmo, há que manter firme o nosso propósito e participa-lo a Deus.
Um abraço