Silvia Alvarenga

  • 26
  • Fev
  • 2010

Quando ele é mais novo

  • 26
  • Fev
  • 2010

Acontece, chega aquela paixão que invade a pessoa de tal forma que não tem como segurar a emoção. Parece que estamos em um outro mundo, visando apenas os nossos interesses. Pensamos o tempo todo naquela pessoa, sonhamos e planejamos tudo. E acaba que conquistamos a tão sonhada pessoa, e casamos.

A princípio tudo é maravilhoso, aquela paixão é a atração do momento! Mas, com o tempo, acabamos vivenciando cada detalhe do outro. A iniciativa, as atitudes, a meta, o jeito e etc… Descobrimos que aquela pessoa não parece nos entender de imediato. Exigimos mudança do nosso parceiro, para que faça aquilo que entendemos ser o correto.
Dependendo muito do caso, ou do homem, ela acaba dominando seu relacionamento. Se ele não toma decisão, ela toma por ele. Se ele ainda não é culto como ela, ela sente-se mais capacitada em decidir as coisas do que ele. E assim a lista continua…
E ele? Ele se adapta, submete-se a ela, ele não aprende nada por si só. Ele fica na dependência dela para qualquer iniciativa. Certamente sente-se frustrado e derrotado.
E o que acontece com este relacionamento?
Esse relacionamento pode durar um tempo ou talvez toda a vida de ambos. Porém, a felicidade completa, não estará ao alcance de nenhum deles.
Mas por quê? Isso é um preconceito! – é o que muitos dizem.
Não podemos generalizar, porém, para maioria, é isso que acontece! Não se sentem completos, vivem insatisfeito com a vida. Uns vão levando a vida com a barriga porque existem uma dependência – quer sejam pelos filhos, pela vida econômica ou talvez pelo orgulho próprio de encarar a verdade.
Nos filminhos infantis, já vemos que a mulher é sempre a mais frágil da história e o homem é sempre o galã, o herói. E toda mulher é assim!
 —Ela sempre quer ser salva pelo homem, e não salvar o homem. —
Ela quer sentir-se segura, resgatada por ele quando ela não tem capacidade de seguir em frente.
E quando, ela não está debaixo destes padrões, ela não sente-se completamente feliz. Ela até manda e desmanda no marido, mas bem no fundo, fica aquela insatisfação.
Eu, digo por mim mesma. Eu sou casada com um homem mais velho 2 anos. Quantas vezes quis que meu marido fizesse o que eu queria, mas quando ele sobrepôs a sua voz ou até mesmo decidiu sem deixar chance para mim decidir, no mesmo momento não gostei por fora – isto é, a minha cara ficou triste – mas no fundo, senti segurança, por ter um homem firme e decidido. Homem macho! Ainda que a minha vontade fosse contrária a dele, ele mostrou tanta convicção que aquilo que ele havia decidido era o melhor, que me calei e respeitei. E mais tarde tudo cooperou para ambos.


Houveram decisões que ele tomou que realmente me livraram, quase que cometo um grande erro. E outras que ele mais tarde até cedeu. É exatamente isso que nos completa!
Nós mulheres, usamos muitas mensagens subliminares. Falamos muitas coisas, para que haja uma reação… É aquele ditado, “jogamos verde para colher maduro”.
Se você está satisfeita – siga em frente! Mais uma coisa eu não vou deixar de ser: sincera e verdadeira.
Esse artigo e o programa não estão baseados apenas em idéias, mas em muitas pessoas que temos atendido e visto. Então, contra fatos não há argumentos.
Minhas palavras finais neste artigo é que devemos analisar nossas decisões porque, amanhã, certamente vamos estar colhendo aquilo que plantamos.

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11 comentários

  1. D. Viviane! 😮
    Eu estava precisando ouvir algo assim! (No caso, ler)
    Tá ligado! Amém! Deus a abençoe!

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  2. eu gostei dessa dicas de maquiagem

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  3. Há casos e casos, mas na obra não admitem que a obreira seja mais velha que o auxiliar… a não ser que ele vá pro altar já casado… fora isso, não pode!

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  4. Sou mais velha que meu esposo 7 anos, mas de modo algum decido as coisas na frente dele, retirando assim sua autoridade de cabeça da família.

    A mulher que age desse modo, termina por desmotivar o marido, tornando-o uma marionete de seus desejos e desmandos.

    Decidimos as coisas com acordos, ou eu mesma cedo à ele a oportunidade de decidir por nós quando ele pede minha opinião.

    Blog Escritura Viva

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  5. Concordo com a senhora. Temos que agir pela fé independente das nossas emoções.

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