De Filhos para Pais: O que nos distingue

Andreia Petrucci

  • 13
  • Jan
  • 2015

De Filhos para Pais : O que nos distingue

  • 13
  • Jan
  • 2015

Todo o ser humano tem o que aparentemente se vê: características e personalidades distintas, como a forma de ser, que eventualmente herdou da família, do convívio com outros ou ainda como resultado de lutas e problemas enfrentados. Características estas que apenas nos distinguem humanamente.



Todos os jovens escolhidos por Nabucodonosor já tinham algo que os distinguia dos demais. Todos, aos olhos humanos, se destacavam.

E assim acontece com a fé. Em algum ponto nos “destacámos”. Em algo, chamámos a atenção de Deus, sem dúvida!

Mas o que fará a diferença no decurso da nossa vida? O que, de fato, nos fará destacar, mesmo no meio de todos quantos são chamados?

Será a inteligência humana, as capacidades físicas, a nacionalidade?

Não!

As nossas atitudes de fé! As reações, perante as circunstâncias.

“Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se.
Ora, Deus concedeu a Daniel misericórdia e compreensão da parte do chefe dos eunucos.” (Dn.1:8,9)

Se como filho ou pai, se vê em meio a “injustiças”, problemas ou dificuldades, no seio familiar, académico ou profissional, perceba em que contexto se encontrava a vida de Daniel:

– Foi levado cativo ainda na adolescência; afastado da casa dos pais, da cidade amada, Jerusalém;

– Foi roubado, e os utensílios da casa de Deus submetidos a templos de deuses pagãos;

– O seu nome foi alterado para um nome cuja referência dava louvores a deuses estranhos;

– Seria ‘obrigado’ a comer comida contaminada, ofertada aos deuses.

Mas tudo o que lhe foi feito, não o abalou, destruiu ou fez blasfemar. Em tempo algum há qualquer lamentação da sua parte. Pelo contrário, o seu interior, bem firmado nas promessas de Deus, foi a segurança total para colocar em prática a fé genuína.

O temor a Deus e a confiança confirmou-se por atitudes, pois mesmo com o seu nome alterado, ele possuía o maior Nome no seu interior!

Naturalmente sabia que isto jamais o influenciaria.

Às vezes, alguém nos ‘apelida’; alguma situação com terceiros nos entristece ou influencia. E nós vacilamos, esquecemos-nos que o nosso interior é que deve estar bem firmado.

Daniel foi temente a Deus e audacioso para fazer frente a uma ordem direta do rei, usando o poder sobrenatural da sua fé.

Com a sua atitude, Deus permitiu-lhe obter misericórdia e compreensão da parte do chefe dos eunucos. E ainda influenciou os companheiros, com a sua atitude.

Muitas vezes não nos permitimos usar a fé, na hora devida. Quando mais precisamos, cedemos, questionamos, duvidamos. Submetemo-nos ao jugo da “fé” emotiva através de pensamentos, palavras, reações. Assim, muito menos influenciaremos positivamente os demais.

Como em Daniel e nos seus companheiros, deve salientar-se em nós uma fé integra; sem medo, realmente nos submetendo ao ensino dos nossos conselheiros, pais e “mestres”. E isto só se percebe, na hora da prática. Não há como provar de outra forma.

Será que na hora da prova cedemos ou colocamos em prática o que aprendemos?

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4 comentários

  1. […] tiver mesmo que ter um design mais básico, tente ter algo que o distinga. Algo que seja só seu. Imagens que usa no site, um padrão de cores, qualquer […]

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  2. Ola querida
    Eu estou a ter o privilégio de conhecer o carácter de Daniel através do Pr. Ítalo
    E queria partilhar um pouco do que Deus falou comigo em partes do 1o capítulo
    Entre a linhagem real e a linhagem nobre de Israel se achou Daniel perfeito de aparência e dotado de muita inteligência, requisitos necessários para assistirem no palácio do rei.

    Entre os selecionados todos eram inteligentes mas apenas Daniel e decidiram fazer uso da sua inteligência, pois o rei havia determinado a sua “ração diária”, do qual Daniel renunciou pois sabia do seu efeito a longo prazo. Aparentemente o rei pensava que sabia o que era melhor para eles e que se lhes desse o melhor de suas iguarias finas seria o suficiente para eles se tornarem fortes.

    Assim também é no mundo por vezes homens pensa que sabem o Quebec melhor praxe momentaneamente
    Ele não se deixou levar pelo o que os seus olhos viam (comida real) e nem pelo seu cheiro eusando a razão e a sabedoria a seu favor.

    “Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei…” Daniel 1:8
    A firmeza e certeza de Daniel fez com a determinação e ordem do rei se tornasse nula. Deus era com ele mas a firmeza e a decisão em não se contaminar partiu de Daniel

    Para que não haja a contaminação face as proposta ilusorias deste mundo, também temos que ser firmes e

    Entre os selecionados dotados de sabedoria para assistir ao rei se achavam-se Daniel, Hananias, Misael e Azarias.
    Seriam alimentados durante 3 anos das iguarias do rei que (aparentemente comida do bom e do melhor)
    Muitos tinham sabedoria mas apenas Daniel fez uso da mesma para seu favor.
    Não é a inteligência que nos garante mas sim o uso da mesma, assim como não é o conhecimento dos versículos bíblicos que nos garante mas sim o uso na prática o mesmo acontece com a fé se não for usada a mesma se torna infrutífera e para nada não servirá.

    Quando um homem é bendito de Deus não existe sequer ponta de comparação, pois Deus o coloca num nível que o humano sozinho não consegue alcançar, pondo assim em evidência a sua glória.
    “…e entre todos, não foram achados outros como Daniel, Hananias, Misael e Azarias…”Daniel 1:19

    Nem as iguarias mais finas do rei se comparam com a simplicidade,eficiência e eficácia das verduras que Deus nos proporcionou.

    Um à parte
    Até aos dias de hoje a base da nossa alimentação (verduras) se encontra acessível tanto para o bolso do pobre, do de classe média e do rico, e tendo consciência dos seus benefícios, ainda assim preferimos nos contaminar satisfazendo a nossa carne momentâneamente.

    Na verdade Deus confiou os seus tesouros a Daniel pois o mesmo durante um tempo esteve a cuidar do mesmo.

    Se não formos firmes na nossa fé quando o mundo nos apresentar as várias bandeiras ilusórias acabamos por ceder/contaminar pois eu creio que os outros sábios também sabiam dos efeitos daquela comida a longo prazo mas não quiseram sacrificar, preferindo satisfazer os prazeres da carne no momento, mesmo sabendo dos efeitos secundários.
    SEM DÚVIDA O QUE NOS DISTINGUE É O USO NA PRÁTICA DA FÉ
    Obrigada D. Andreia

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  3. Fazer o uso da fé em momentos normais é comum, mas quando somos pressionadas, passamos por dificuldades algumas vezes deixamos a desejar, não fazendo o verdadeiro uso da fé. Muito bacana esse post.

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  4. Muito forte! Creio que talvez não tenha usado a fé da forma que deveria, nos momentos em que mais preciso confiar, não resmungar eu deixo a desejar, questiono a Deus e reclamo da situação! Este post foi de grande aprendizado pra mm, abriu meus olhos espirituais para uma mudança urgente!Deus abençoe a senhora pela direção.

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